UMA QUESTÃO DE BOM SENSO

Tenho acompanhado diversos comentários sobre o desempenho Colorado em 2017, demonstrando muito inconformismo e descontentamento com a atual situação, pois todos esperavam poucas dificuldades para o novo time montado para jogar a Série B. Para qualquer tipo de análise, é preciso levar em consideração, a ansiedade natural, as tristes lembranças e o desfecho de 2016, que, sem sombra de dúvidas, influem de forma decisiva no comportamento do torcedor. Entretanto muitos esquecem que esse campeonato também é disputado por outros grandes clubes, que representam o futebol de seus estados e que também tem como objetivo o acesso à Série A.

Acredito que começar a procurar culpados ou municiar argumentos para protestos, principalmente de vaias ao time Colorado, no mínimo, é “batalhar” contra os objetivos de 2017 e negar o apoio irrestrito e incondicional que o clube tanto precisa. Não pode ser esquecido que manifestações que podem gerar violência não devem ser incentivadas, pois, com certeza, não é o caminho certo à reconstrução. Não serão protestos, vaias e hostilidades, uma volta ao retrocesso, que irão levar nosso Internacional de volta à Série A, mas o fruto da união, clube/jogadores/torcida e um trabalho sério e responsável.

Sei que para os descrentes em honestidade e sinceridade possam acreditar que estou defendendo a direção, o atual comando técnico ou os jogadores. Engano total, pois não tenho nenhuma relação de amizade com nenhum integrante dessa e com outras gestões no Internacional, apenas não estou lhes negando apoio agora, como sempre fiz com todos, pois acredito que somente com o apoio da torcida Colorada sairemos dessa situação. É muito pouco tempo para julgar um trabalho, principalmente de um comando técnico iniciado recentemente, com apenas seis jogos e sem tempo para efetuar treinamentos e, muito menos, para voltar à “queima” jogadores, como sempre foi irresponsavelmente feito. Temo pelo futuro de jogadores como Charles, Juan, Valdemir, Joanderson e outros jovens bons de bola. A escolha que deve ser feita no momento é organizar o time com eles, ou esperar que uma vez organizado, sejam colocados para jogar. 

Olhando de fora, quando todos os torcedores Colorados pensaram que o time estava pronto, aconteceram inúmeras lesões e/ou ausência por diversas razões de jogadores considerados titulares. Discorde quem quiser, mas algumas saídas não obedeceram um critério básico, a análise de quem seriam os seus substitutos. As deficiências antigas e de conhecimento de todos não foram preenchidas, pois a quanto tempo o nosso Internacional carece de um bom zagueiro de área, de bons laterais, direito (com a saída do William) e esquerdo, de um meio de campo compacto, competitivo e que domine todo o espaço (ponto básico para qualquer equipe vencedora), no mínimo, um esquema de jogo em que haja uma forma organizada ao ser atacado e ao atacar e, desculpe, de um comando técnico a altura da grandeza do clube. Em Maio foi contratado um comando técnico, ao menos adequado às dificuldades, que conhece os percalços de disputar a Série B e tem excelentes trabalhos nas duas Séries A e B do campeonato brasileiro. Pode acertar ou não dar certo, mas como qualquer trabalho, precisa de um tempo adequado para ser julgado. Agora é prematura e vazia qualquer conclusão. Esse trabalho agora iniciado, principalmente pela necessidade de reorganização do time, precisa de confiança e apoio, caso contrário, ficaremos como “cachorro correndo atrás do rabo”.  Infelizmente para nós, devido ao tempo perdido nessa primeira metade de ano, a definição de um time titular só acontecerá com a sequência de jogos e experiências que estão sendo feitas agora. Ciente de que a compreensão da torcida Colorada muitas vezes segue o imediatismo para uma solução, frente aos desempenhos muito aquém do esperado do time principal, e pela sabedoria popular de que “de tanto puxar uma corda, ela pode arrebentar”, depois de todas as observações e tentativas feitas, acredito que a definição de um time titular seja priorizada pelo atual treinador, se não puder ser o ideal e definitivo, um time que possa adquirir conjunto e ter os ajustes necessários a medida que os jogos forem acontecendo.

Aparentemente as escolhas dos jogadores contratados não levaram em consideração as características da Série B, pois o time Colorado não pode continuar com essa postura lenta, pouco combativa e sem objetividade que vem tendo durante os últimos anos. É preciso mudar, urgentemente. Essa postura de jogo cadenciado e lento, nem na Série A teve sucesso e está fadado ao insucesso na Série B. Na Série B e, por que não na Série A, o time tem de “pulsar” em campo, tem que mostrar mais vontade de vencer, ser mais intenso, se empenhar com mais e melhor qualidade. Cada jogo se trata de nova “batalha”, de novo esforço de intensidade idêntica, caso contrário, a “guerra” (a volta à Série A), não será vencida. Sei que é difícil para quem nunca havia acompanhado ou jogado a Série B aceitar que as características dos jogadores e dos jogos são muito diferentes da Série A. Não sei se o atual treinador terá apoio para afastar os “medalhões”, lentos e improdutivos, que não possuem as características necessárias para esse tipo de campeonato, onde a vontade de ganhar e o empenho em campo podem ser igualados por ambas as equipes e só haverá um ganho quando existir maior qualidade dos jogadores de um dos lados. 

Nessas horas difíceis de reconstrução, ao meio de uma competição, de desfecho tão importante para nós, é preciso manter a calma e continuar acreditando e dando apoio irrestrito e incondicional, mesmo que a ansiedade e a contrariedade, muitas vezes, nos incomode e nos tente tirar do falso imobilismo. Esse comportamento velado de apoio ao que está sendo executado é o que de mais importante pode acontecer agora e, convenhamos, é uma questão de bom senso. Todos nós, torcedores Colorados, queremos um time forte, competitivo e que apresente um bom futebol em campo, mas para isso é preciso aguardar um pouco mais o resultado da competência de muito trabalho e de muita dedicação.

Colorado, mas Colorado de coração, de verdade, se tiver vontade de protestar, de vaiar o time e de criar mais dificuldades, por favor, pense um pouco se isso é o comportamento adequado e que poderá resultar em algo melhor. Se houver dúvidas, mesmo que incentivado, apesar de ser um direito seu, não vaie, pois esse clube e essa camisa vermelha merece respeito. Você, como torcedor Colorado e cidadão, tem plena capacidade de fazer escolhas sensatas e inteligentes com cautela e equilíbrio, não deixando se levar por alguns que agindo de forma impensada e afoitamente, mesmo sem querer, acabam atrapalhando e criando mais dificuldades. Se a vontade de vaiar superar qualquer outro sentimento, por favor, deixe o jogo acabar e então extravase seu descontentamento.  Toda a torcida Colorada deseja a mais rápida possível reconstrução e discordar construtivamente do que pode e deve ser melhorado, querer o melhor para o Internacional, se trata de uma questão de bom senso.

48 thoughts on “UMA QUESTÃO DE BOM SENSO

  1. Sobre a celeuma da volta ou não do Nilmar, sou favorável, sim.
    Ele joga mais do que os que estão aí e anda tem bala na agulha, ninguém desaprende a jogar futebol.
    Pode ajudar sim a nos tirar deste poço findo em que estamos metidos.

    Amanhã, um jogo de Gauchão pela série B e justamente num momento de ascensão do Brasil. Vai ser difícil caso o Inter continue jogando com esta inoperância dos 2 últimos jogos, onde não tomou gols, mas também não ameaçou o adversário, não chutando uma bola que fosse à gol.

  2. Alô você Pauperio!
    Evidente que concordamos uma vez que já tivemos oportunidade de falar que o inconformismo mostrado com vaiais em nada ajuda, além de não me sentir bem apupando aquela camisa. Não quero convencer ninguém de que estou certo, mas manifesto que ver colorados vaiando a gloriosa camisa não me faz bem. Se eu fosse vaiar, iria lá na saida dos jogadores (inclusive dos treinos) e os vaiaria quando fossem apenas cidadãos e não estivessem com a adorada camisa, mas liberdade de expressão precisa ser respeitada, então…
    Coloradamente,
    Melo

    1. Melo, desculpe, concordo com a primeira parte de tuas colocações, mas, quando a segunda parte, quem merece condenações é essa gestão que comete os mesmos erros das anteriores e havia prometido algo bem diferente. Outro ponto, a liberdade de expressão é sagrada, mas quando traz consigo o vandalismo e ofensas pessoais, é altamente condenável.

        1. Henrique, você deve ter conhecimento que o BAC tem uma responsabilidade com que é publicado, independente de quem escreve. Não é um lugar onde qualquer um escreve o que pensa sem ter verificação de moderação. Isso não significa censura, mas uma garantia de segurança até para quem comenta, pois cada um de nós pode, em um determinado momento, dar oportunidade a um processo por injúria, calúnia ou difamação. Por outro lado, quem acessa o BAC, o faz de vários locais do mundo e são pessoas das mais diversas idades, sexos, opções, condições sociais e crenças e que devem ser respeitadas por todos nós. Não entenda como censura, mas uma segurança para todos nós, ao menos eu enxergo assim e não me sinto atingido quando alguém me avisa que algo pode ser escrito de uma melhor forma.

  3. De: Raquel Saliba [mailto:raquel.saliba@zerohora.com.br]
    Enviada em: quinta-feira, 22 de junho de 2017 16:41
    Para: Dorian Bueno
    Assunto: Re: NO MEU TIME O NILMAR AINDA JOGA !!!

    Oi, Dorian! Lembro de ti, sim. E eu concordo com tudo o que tu escreveste, porque eu acho o Nilmar um baita jogador!

    Só não acho que seja uma boa ideia para este momento do Inter, sabe? Tem tantos problemas mais urgentes para resolver: achar um substituto do D’Ale, resolver as fraquezas da defesa e as nossas laterais que são avenidas para os adversários, pensar em um armador, etc. A nossa folha já é maior do que o PIB das cidades dos nossos adversários na série B e mesmo assim não está rendendo. Tu não concorda?

    Mas, se vier, vou gritar o nome dele na arquibancada junto com todo mundo!

    Abraço e obrigada pela audiência 😊

    Raquel Saliba
    Editora de Imagem | Zero Hora
    55 (51) 3218 4335 – 99419 5225

    ________________________________________
    De: Dorian Bueno
    Enviado: quinta-feira, 22 de junho de 2017 16:35:10
    Para: Raquel Saliba
    Assunto: NO MEU TIME O NILMAR AINDA JOGA !!!

    O NILMAR AINDA JOGARIA NO MEU TIME !!!

    Sei que ele na última vez não conseguiu jogar muito com a intensidade esperada em todos os jogos, para poder justificar o seu altíssimo salário, até por que sabemos que a vida de jogador é uma maravilha quando tudo acontece sem as lesões.

    Jogador de futebol, se machuca, leva cartão, é expulso, saudado, detonado, mas não rasga dinheiro, e sempre terá este lado mercenário junto e misturado com o amor virtual pelo clube que pagar mais.

    O grande jogador que consegue ser uma moeda de troca mais de uma vez, deixando sempre a porta aberta, lucro para o clube que lhe formou, pode ser muito bem vindo, mas com baixo custo.

    O NILMAR bem escalado mesmo com 32 anos, conseguirá dar ao treinador Guto Ferreira uma opção mais inteligente junto ao Pottker, do que Nico López, Carlos e Cirino no ataque.

    Abs. Dorian Bueno – Google + Plus, POA – 22.06.2017

    P.S.
    Raquel vc deve lembrar de mim lá do antigo BLOG COLORADO ZH.
    Hoje muitos dos antigos colaboradores estão espalhados por ai…
    Alguns eu e outros amigos conseguimos resgatar e levar para o BLOG ARQUIBANCADA COLORADA.
    Vai lá dar um salve para a nossa turma que muito colaborou com os teus escritos.
    Abs. Dorian Bueno

    1. Dorian, para quem tem Carlos, Brenner, Roberson, Sasha e Cirino, Nilmar joga com uma perna só…mesmo sendo incoerente com a minha posição contrária a repatriar ex-jogadores, sempre tratei Nilmar como exceção, porque, nas vezes que deixou o Inter, sempre deixou dinheiro no cofre e quando esteve em campo sempre deu o que dele se esperava…ele não é mais o mesmo, certamente, mas estamos tão frustrados com as nabas, que se trouxerem o Nilmar será um alento, de novo, mesmo não sendo esta a prioridade…imagino Potker e Nilmar no ataque….se o Inter tivesse no ataque um Borja ou um Guerrero ou um Fred, eu me calaria, mas considerando o que temos, se fizer um contrato por produtividade, que venha…

  4. Sim, o Inter está na Série B mas demandar jogadores brucutus só porque descemos o fundo do poço é desejar ir mais fundo ainda: ir para a Série C!
    Curiosamente esta foi a última avaliação da comissão “técnica”: a de que o Internacional precisa de jogadores de força! Ora mas o que é isso? Vamos contratar o que agora? Atacantes trombadores? 11 Edinhos?
    A torcida, apavorada, está perdendo o foco: o plantel até possui algumas carências e deficiências mas até os jogadores que vinham bem e que comprovadamente possuem qualidade estão afundando! É evidente que o problema está na casamata vazia! Fucks, Falcão, Roth, Lisca, Zago, Guto Ferreira, por favor, não são treinadores! É claro que a responsabilidade última é da direção. Mas enquanto a casamata não for devidamente ocupada não haverá esperança! Fora Guto Ferreira, o quanto antes!

  5. JOGO DE PALAVRAS PARA ENCHER LINGÜIÇA !!!

    Apenas por uma questão de bom senso, quem sabe uma otimização do meu tempo, por saber que muitos dos catedráticos do BAC não possuem todo tempo que o time do Internacional está tendo para ser formado do goleiro até o último atacante, e que faça pelo menos um GOL, simplifiquei este jogo de palavras.
    Os Amigos devem ter muito mais o que fazer, do que ficar lendo o que escrevo do título até o final para ver como eu assino.
    Somente postei o TÍTULO e algumas palavras básicas para encher lingüiça, sejam bem vindos e reflitam.

    Abs. Dorian Bueno, POA, 22.06.2017

      1. ATENÇÃO PARA A CHAMADA GERAL DOS CATEDRÁTICOS ESCRITORES AMIGOS COLORADOS DO BAC !!!

        Devido a complicada situação que o nosso time está enfrentando na Série B, precisamos unirmos forças, mesmo que seja aqui através das palavras.

        Coordenação Geral – Adriana Paranhos
        Vice Coordenação – Jaldemir Santos
        Secretaria – Cláudia Loch
        Social – Simone Kuiava e Denise Dutra
        TI – Evandro Milani e Marco Barbosa
        Financeiro – Antônio Bastos
        Eventos – Paulo Melo
        Contábil – Valdir Oliveira
        Cultural – Heleno Costi
        Estatísticas – Antônio Pauperio
        Administração – Fabiano Mello e Arioldo Roldan
        Regional / SC – Simone Bonfante
        Regional / MG – Jéssica Loures

        Os sem títulos e funções: Gaude, Wolfgang, Nelson Tchê, João Colorado, Vanderlei, José, JC Dias, Henrique, Bike Boy Colorado, Mauro Vozão, e outros Amigos caso eu tenha me esquecido.

        Preciso me incluir neste time de catedráticos, se não vai parecer que eu sou apenas um Marqueteiro do BAC por livre espontânea vontade e sem remuneração.

        Sou apenas um livre escritor Colorado que tem inspiração e alegria para quando Deus permitir, compartilhar por aí o que escrevemos de coração, Amém.

        Abs. Dorian Bueno, POA, 23.06.2017

          1. Amado Mestre Pauperio !!!

            Discordo do Amigo.

            Muitos aqui escrevem bem melhor do que muitos jornalistas que são pagos para falar de futebol.
            Eu sou um abençoado por Deus, e sinto-me um catedrático, por que gosto de escrever livre de comprometimentos.
            Nós todos temos muito conteúdo no que escrevemos, so que às vezes somente alguns apreciam.
            Abs. Dorian Bueno

            1. Grande Dorian,
              Portanto, cresce de importância um possível encontro no final do ano com o BAC na ribalta das luzes.
              Creio que o que se investe de qualidade é justamente a espontaneidade de cada um ao opinar sobre o Colorado e o que acontece lá pelas bandas da av. Padre Cacique.

              Mestre Vozão já se prontificou no passado a organizar um evento desta monta, com o falecido blog lá da Ipiranga, mas nunca é tarde para tentar novamente. Inclusive se for possível, tentar a repatriação de mais amigos que ainda estão “sumidos” ou perdidos por aí.
              Grande abraço

  6. Paupério, o jogo de terça-feira contra o Paraná foi simplesmente horrível. Apesar de tudo, penso como você, pois devemos dar apoio incondicional ao INTER, pois todos queremos voltar à Série A. Destruir patrimônio do Clube e pregar o caos não ajuda em nada. Assim, no próximo jogo já estaremos torcendo novamente pelo INTER. Abaraço!

  7. Alguém já ouviu em diálogo com pressão???? Ninguém aqui falou em ir lá e quebrar tudo, TAMBÉM SOU CONTRA TUDO QUE É TIPO DE VIOLENCIA. Já se tentou tudo, voos fretados melhors hotéis, rodizio de jogadores, poupação (arqghhhhh) de boleiros, e….TUDO CONTINUA A MESMA NHACA, a pressão iria revelar o que está acontecendo por trás de tudo isso, pois CEARÁ tentou colocar algo, como o saudoso Fernandão o fez, pagou com a sua demissão. APOIO INCONDICIONAL ATÉ UM CERTO PONTO. Se com vaias ao final do jogo eles ESTÃO LITERALMENTE C… PARA O QUE ESTÁ ACONTECENDO, o apoio irrestrto quer dizer só uma coisa com isso ‘ESTAMOS APOIANDO O FRACASSO DE VCS”. Será que se fosse pras bandas de São Paulo essa nhaca já não teria sido resolvido?????

    1. Vanderlei, não foi essa a conotação que tentei passar com apoio irrestrito e incondicional, apenas quis realçar que em primeiro ligar deve estar os interesses de nosso Internacional e não há lugar para outros, principalmente pessoais ou de terceiros. Dar apoio não significa não criticar, não colaborar com mudanças, mas, sim e apenas, a defesa de uma postura construtiva.

  8. Olá Amigos !!!

    COLORADOS, É CHOVER NO MOLHADO, MAS A COISA ESTÁ FEIA !!!
    ENQUANTO O SÁBADO NÃO VEM !!!
    O XAVANTE DE PELOTAS VAI TESTAR O COLORADO DA SÉRIE B !!!
    ESTA CAMISA VERMELHA DO INTERNACIONAL !!!
    A CULPA É DOS JOGADORES !!!

    Abs. Dorian Bueno, POA, 22.06.2017

  9. Mais uma: parece que o Alex Santana não apareceu no CT, segunda feira. E, pior, não justificou a ausência.
    Tem algo no reino da Dinamarca…

    1. Prezado jose, está parecendo abandono da barca, mesmo com toda dinheirama disponível.
      O guri foi sacado do time paranaense onde estava se entrosando e foi encostado no freezer da reserva, junto com outros jogadores menos famosos que não gozam de regalias como alguns, que sabemos, tem.

      Se supõe que o mínimo que teria que ser feito era dar UMA OPORTUNIDADE para o rapaz jogar e mostrar se poderia ser útil ou não. Como foi feito é rasgar dinheiro e não ter a mínima consideração com a auto estima da instituição chamada Sport Club internacional.
      Grande abraço.

  10. Bom dia Pauperio e colorados…

    Belo texto,é q a coisa chegou num ponto em q a torcida n vê um “norte” e sem direção perde-se o rumo,daí a caminhada pode nos levar a qualquer lugar,inclusive à série A mas sem convicção…

    Pergunto p os colorados,dá p ter bom senso qdo o mandatário d clube se omite???
    Pq n vem à público explicar qual é o diagnóstico do pq o clube n conseguir apresentar pelo menos algo parecido com futebol???…e depois nos dizer se existe e como será usado algum remédio.
    Qdo se sabe das intenções d quem dirige principalmente um clube (q é só paixão) fica mais fácil ter bom senso pq se tem noção das boas intenções d mesmo…

    Wolfgang,essa semana me lembrei tbem dessa “mandiga” q vc se referiu,era uma torcedora d Caxias e o cara q podia desfazer o nó se chama Mago Isaias se n me engano,na época acabou virando chacota mas pelo desenrolar dos acontecimentos parece ser a melhor explicação (além d elenco e técnico ruins) NO CREO EN BRUJAS PERO Q LAS HAY,LAS HAY…Abs!!!

    1. João, verdade, fica difícil usar o bom senso, principalmente quando se está meio perdido. Acredito que lugar de torcedor é nas arquibancadas, ao nosso lado e não na gestão de um grande clube. Para a condução de um grande clube precisa haver competência, profissionalismo, uma equipe qualificada e uma visão aberta para a modernidade e para gestão com as melhores práticas. Um pouco de paixão é o ideal, mas não pode ser predominante. As ações não podem ser originadas por momentos de insucesso, mas sim em função de objetivos mais consistentes. O razoabilidade e o bom senso devem sempre prevalecer. Nosso clube precisa tomar um rumo seguro, com um planejamento criterioso de pequeno, médio e longo prazo, com clareza de objetivos e visão voltada ao futuro, pois esse imediatismo é tremendamente prejudicial ao clube.

  11. Bom dia, parceiros de blog!
    Peço licença ao Paupério para repetir esta sua observação, com a qual concordo cem por cento:

    “. Veja essa situação envolvendo o jogador Ceará. Não consigo entender a potencialização de um problema que para mim é muito claro. Qualquer jogador profissional ou amador relacionado tem que estar preparado para entrar e jogar como titular, ser reserva ou ser substituído, conforme opção do treinador e do jogo. É um absurdo querer justificar uma má atuação por ter sido avisado somente no almoço que iria jogar.”

    Como diz o Tite, jogador tem que treinar intensamente para estar fisicamente preparado, para quando o time precisar, entrar e dar conta do recado!
    Parece que no Inter tem que ter aviso prévio de quando se vai precisar escalar o jogador….
    Essa é uma das pontas do iceberg do que acontece no Inter…

    1. José, aprendi no Internacional, uma lição para toda a vida, com um grande jogador de basquete, Eduardo Lawson, pois um dia o questionei como se conformava em ficar no banco de reservas, pois nutria grande admiração pelo basquete de alta qualidade que praticava, inclusive de seleção brasileira. A resposta que me deu foi que todos os jogadores deveriam se manter aptos, atentos ao jogo para entrar a qualquer momento e confiantes nas escolhas do treinador, porque muitas vezes não estavam em quadra os melhores jogadores, mas aqueles que naquele momento atendiam as necessidades do jogo. Isso demonstra alto espírito de união e de grupo, onde o coletivo supera as individualidades. Isso hoje falta ao nosso Internacional, esquecer as vaidades pessoais e pensar mais no clube e na torcida. Quando perdíamos um jogo, ficávamos envergonhados frente a torcida e motivados para dar mais de nós no próximo jogo. Esse sentimento é ter vergonha na cara e ser consciente da responsabilidade que temos quando vestimos a camisa de um grande clube e carregamos em nossos ombros os sonhos de uma torcida.

  12. O BOM SENSO MESMO

    Então, meu caro Pauperio!
    Por maiores que sejam nossas dificuldades atuais – incompetência administrativa, treinador, preparo físico, ruídos de vestiário, etc., o fato é que agora a situação assim ESTÁ POSTA!
    Desde o malfadado 2016 já foi trocado TUDO, inclusive 40 jogadores. Portanto nada mais temos por trocar neste momento, também penso eu.
    Daí que só nos resta UMA alternativa: APOIAR e APOIAR! Estendamos a mão ao nosso amado clube nesta hora delicada!
    Eu, particularmente, tenho muita fé de que logo logo haveremos de emergir AINDA MAIS fortes!
    Quem quiser, não está proibido de rezar, também.
    Mas nunca esquecendo de que dos covardes a história não conta nada!
    Simbora, Inter! Os VERDADEIROS COLORADOS vão juntooo!
    Abraço, Pauperiooo!

    1. Mauro, é exatamente isso, agora não há mais tempo a perder e é muito importante manter a confiança em uma virada e o mais rápido possível. Acredito que todos os testes ou experiências já foram feitas, com exceção do Winck e agora é montar um time com os que melhores que se ajustarem e tocar à frente. As contratações pontuais e os ajustes vão sendo efetuados com o tempo e com mais tranquilidade, conforme se tornarem necessários.

  13. Pauperio, bom dia.

    Concordo que a torcida tem que apoiar e principalmente não danificar o patrimônio do clube, mas acredito ainda que é a única que está fazendo a sua parte.
    Afinal estamos todos machucados com o que aconteceu ano passado., mas não suportamos mais desculpas:

    Só discordo um pouco do apoio incondicional, pois vejamos a situação:

    Terça feira em Porto Alegre, 21:30 horas, frio, muito frio, após a pior partida do Inter na sua história ( contra o Santa Cruz sábado no Arruda, desculpa do campi para o péssimo futebol apresentado), eis que com a promessa de que uma reação começaria, em uma sequência de 4 jogos no RS, sendo três deles no BEIRA RIO, onde o gramado é impecável, mais de 12.000 colorados vão incentivar o time:
    Passa 45 minutos cantando e apoiando e o time não chuta a gol, NENHUMA VEZ..
    Vem o segundo tempo, o frio aumenta, a torcida começa apoiando, passa o tempo e NEM UM CHUTE A GOL DE NOVO.
    É de perder a paciência.

    Sou contra a depredação, mas ainda é melhor uma torcida que vá e apoie é que se não gostar que vaie, do que a INDIFERENÇA DA TORCIDA.

    Pois nosso time é o legítimo espanta torcida e se continuar assim, daqui a pouco eles vão utilizar a desculpa que a torcida atrapalha, aí vamos jogar de portões fechados, igual aos treinos, assim podem colocar umas cadeiras em campo e ficar batendo papo e jogando futvôlei.
    Pois treinar com certeza não treinam.

    Mas concordo com você precisamos apoiar!
    E estarei sempre no Beira Rio!

    Vamo vamo Inter

    1. Jairo, as vaias ao final do jogo, são válidas, muito válidas, mas, sinceramente, eu não consigo vaiar a camisa Colorada, mas escrevo aqui no BAC tudo o que sinto. Você fala uma grande verdade, é o desempenho do time que traz ou afasta a torcida e ninguém mais aguenta esses desempenhos medíocres.

  14. Desculpem-me, gostaria de acrescentar mais um comentário. Primeiro, apenas para reforçar que seria desastroso trocar de treinador mais uma vez. Por isso, minha posição é pela manutenção e apoio ao Guto. Mas, porém, todavia, entretanto, se após as duas semanas cheias, que ele tanta reclama, as quais virão nas próximas rodadas, minha paciência vai acabar se o time não mostrar uma organização tática e que as escolhas dos jogadores sejam coerentes. Sempre digo que:

    Elenco Bom + Treinador Fraco = desempenho coletivo irregular, desempenho individual vai decidir
    Elenco Ruim + Treinador Bom = desempenho coletivo bom, desempenho individual não existe (só raça)
    Elenco Ruim + Treinador Ruim = desastre, tragédia, vide 2016
    Elenco Médio + Treinador Médio = desempenho e resultados medíocres

    Lembro que, em 2014, não estávamos satisfeitos com Abel e seus cascudos. O time não tinha desempenho satisfatório e conseguia bons resultados muito em cima da experiência dos jogadores e da liderança do Abel. Aos trancos e barrancos, Abel entregou o time na 3a posição do CB e classificado para a LA. Quando Piffero acenava com Tite, todos (ou quase todos) nós ficamos alvissareiros porque ele iria representar a chacoalhada que precisávamos. Piffero desdenhou Abel, falou mal de Mano, disse que não contrataria estrangeiro, etc…que saudades do Abel….

    1. Santos, concordo plenamente contigo. Guto Ferreira tem um tempo limitado para encontrar o melhor time titular, pode não ser o ideal, mas o melhor para esse momento. Em um primeiro momento buscar um pouco de tranquilidade para trabalhar e depois buscar o melhor rendimento de todos os jogadores. Quanto as gestões, sem comentários, pois, sinceramente, deixam muito a desejar. Essa gestão atual veio com tanto apoio e confiança e começou muito mal, fazendo uma aposta que todos sabiam antecipadamente que não daria certo. Agora, com o estrago feito, não mostram a firmeza que precisa haver nesses momentos. Não sei o que realmente falta ao nosso Internacional, mas, de fora, parece não haver um planejamento criterioso com uma visão moderna de futebol (como entretenimento rentável e prazeroso, a visão negócio) e profissional para o clube.

  15. Paupério e colorados, bom dia!

    Paupério, correto, violência não é solução em nenhum tipo de protesto. Aliás, qualquer movimento que se utilize deste expediente perde a legitimidade.

    Quanto ao Guto, já falei e não preciso repetir que tinha restrições na sua vinda. Agora é torcer por ele. Mas ele precisa ajudar. Parar de mimimi é a primeira coisa. A segunda, apresentar alguma coisa parecida com time, em termos de organização. Estamos queimando jogadores pela má organização tática dele. Precisa parar de falar de jogadores especificamente nas entrevistas. Ele já está queimado com o grupo e isso é péssimo sinal.

    Não sei se os demais comentaristas (Vozão, Dorian, Gaude, Henrique, outros) que migraram lá do blog Colorado ZH se lembram, havia um comentarista lá que insistia que o Inter precisava pagar ou ajustar uma conta com o astral ou com alguma entidade de outra dimensão e que enquanto uma providência não fosse tomada o clube iria ladeira abaixo. Nunca levamos isso a sério. Mas, agora com o time cada vez jogamos menos, com tudo que acontece no Inter, na mídia, nos negócios (até com o Esporte Interativo assinamos contrato), eu começo a ficar preocupado. Então, Paupério, você que está aí em Salvador, na terra dos Orixás, dos melhores Pais de Santo, acredito que você seja a pessoa mais apropriada para certificar se isso é verdade e qual seria a solução. Quero dizer que eu respeito muito isso.

    1. Santos, como você termina teu comentário “Quero dizer que eu respeito muito isso”, acredito que não se trata “solução santa”, mas sim de firmeza, coragem e competência. Posso estar errado, mas desde Falcão e Fernandão acredito que tem que ser “virada a mesa” no futebol Colorado e acabar com esse comando paralelo no vestiário (essa é a impressão que tenho de fora), onde alguns se acham privilegiados e superiores aos outros. Chega dessa política de “amigos”, de pobres coitadinhos, precisamos de profissionais dispostos a jogar futebol, pois é para isso que são muito bem remunerados. O nosso Internacional não tem filantropia como atividade fim e os incomodados que peçam para sair. Não dá mais para aguentar esse estado de aceitação da mediocridade, da submissão aos maus resultados e de “beicinhos” de homens maduros. Chega! Agora é necessária a cobrança devida a todos os profissionais e isso é de responsabilidade da gestão. Chega de desculpas e afastem quem tenha de ser afastado. Essa letargia em campo tem de acabar. Chega de passar vergonha dentro e fora do Beira-Rio. A fotografia mudou, mas as atitudes não e sinto que isso é obra de uma minoria que não está nem aí para o Internacional, só para a mídia e seus interesses próprios.

      1. Pois é Paupério, mas eu tenho muitas dúvidas…já ouço isso há muito tempo e sempre me parece direcionado ao D’Alessandro…não estou afirmando, disse que parece…mas em 2016 tiramos ele do vestiário e entregamos ao Paulão, Ernando, Alex, Argel…etc…deu no que deu…quando ouço a entrevista dele, como no último jogo, me deixa a impressão que, fosse ele o treinador ou o presidente, estaríamos melhor…palavra de honra…além disso, o dirigentes estão lá todos os dias, o treinador, os demais membros da comissão técnica e não vêem isso? Todos os treinadores que deixam o Inter falam muito bem do D’Alessandro…ACZ ainda esta semana falou na ESPN sobre a chance do Inter não ter caído se D’Alessandro estivesse em 2016…eu sou defensor ferrenho que o Inter deveria ter iniciado um processo de sucessão dele desde 2011, para evitar esta dependência que temos dele…se ele funciona em campo, o time funciona…se ele não funciona, o time não funciona e não há substituto…concordo que é necessário alguma chacoalhada, mas isso precisa ser orquestrado desde a preparação física, a dedicação aos treinos, o equilibrio nas escolhas de jogadores e sobretudo a mentalidade dentro do campo…concordo que a repatriação de jogadores ricos e em decadência possa ser uma das fontes deste estado de letargia…

        1. Santos, D´Alessandro é uma das poucas exceções no futebol brasileiro e uma unanimidade o reconhecimento de sua qualidade, tanto como jogador, como profissional e como homem de bem. Sinceramente, não acredito que se estivesse no Internacional em 2016 o clube não teria caído à 2ª Divisão, pois vinha jogando mal e era bastante criticado. Com certeza, sua saída, não foi bom para o Internacional, mas não acredito que essa tenha sido a maior razão da queda. A queda é fruto, desculpe, de muita incompetência para as funções, falta de coerência nas soluções encontradas e falta de visão gestão, basta ver essa questão dos e-mails e do TAS. O futebol moderno, o praticado hoje em dia, precisa além da compactação e da utilização de jogadores executando várias funções, precisa de dinamismo no meio de campo e profundidade (ser mais agudo e objetivo) no ataque. Esse modo lento e previsível de nosso Internacional atuar é totalmente superado no bom futebol. Ou se muda isso, ou não ocorrerão grandes mudanças.

    2. Prezado Wolfgang, lembro sim. Era uma torcedora que nos deu a receita para sair da zica. Ela dizia na época que a segundona seria pouco para o que estava por vir. E que era preciso apenas alguns colorados se cotizarem e fazerem uma espécie de oferenda para derrubar o “trabalho” que foi feito nos bastidores do clube e que estava naquela época iniciando a sua trajetória de descida para o nosso clube vermelho.

      Mas, veja bem, o resultado das urnas já foi um indício de mais do mesmo pela frente, apesar de todo discurso progressista e de mudanças. Como alguém que pertence ao mesmo grupo que trouxe o Inter para a segundona, agora se arvora de elemento inovador e modificador do que aí está?

      Eu era um dos 12 mil colorados congelando no Beira Rio ante ontem e a indignação era total, com a inoperância completa do time para jogar e se impor ao adversário fraquíssimo que era o Paraná. A vaia vinha mais das antigas sociais. Eu estava na arquibancada superior do lado da antiga marquise “a maior torcida do rio grande” e ali, muitos falavam a indignação mas nada de vaiar. Me senti totalmente deslocado. Aqueles caras não pareciam ser o colorado jogando, impressionante à que ponto deixaram chegar o Colorado. Nem D’Ale jogou alguma coisa. Nico cansou de correr sem receber bolas, DFernandes fez uma grande defesa de mão trocada, Ceará decepcionou total, o nosso time era uma caricatura patética naquele frio de enregelar o vivente.
      Estamos perto do final da lomba. Não é possível tanta ruindade com tanto dinheiro. A folha do Paraná é 2% da nossa folha e jogaram de igual pra igual em alguns momentos. E nada de reação. É triste.
      Grande abraço à todos.

      1. Gaude, receitas, grandes contratações, grandes salários ou a história de um clube não ganha jogos. O que ganha é muito trabalho em treinamentos, e esforço , entrega e dedicação dentro de campo. Realmente esse desempenho do time de nosso Internacional nesse último jogo foi de envergonhar qualquer Colorado.

  16. Paupério, eu não considero também a vaia ou pior que ela, a baderna e o dano ao patrimônio do Clube, como sendo iniciativas de bom senso. Por outro lado, acho um pouco exagerado pedir apoio irrestrito e incondicional ao torcedor. Os dirigentes e os profissionais, estes últimos em sua maioria muito bem remunerados, devem ser cobrados sim, assim como são elogiados quando bem desempenham seu trabalho. Os fracassos repetidos e alguns deles com insistência minam essa confiança. Confesso que já nem sei se o atual treinador vai ter o tempo e as condições para permanecer e aplicar seus conceitos. A pressão é forte e somente será aliviada com atuações melhores e resultados. Não vejo como desenhar outro cenário neste momento. Estamos diante de uma crise de organização e comando, com trocas de técnicos que talvez continuem. Além da crise técnica generalizada. Quando ninguém joga bem, além do goleiro, fica complicado vislumbrar um desempenho melhor. Essa crise só poderá ser amenizada e superada com uma outra atitude do time, que não é apenas os que entram em campo. O time é o todo. A torcida sempre vem junto e apóia, embora a dificuldade atual na questão da paciência e tolerância dos apaixonados pelo Clube.

    1. Luciano, não considero que seja um exagero falar em apoio irrestrito e incondicional a qualquer trabalho iniciado no clube. Infelizmente, nessas horas, é mais fácil e covarde colocar toda a culpa nas costas do técnico, quando na verdade a maior responsabilidade dessa situação são esses desmandos e verdadeira bagunça que conduz o destino de nosso Internacional nos últimos anos. Se o atual treinador não tiver o apoio necessário para efetuar as mudanças necessárias, principalmente de atitude e a gestão atual sucumbir a ação dos “chefes de vestiário”, medalhões acostumados ao conforto dessa mediocridade, que permanecem acomodados nessa situação e que não sentem repulsa às derrotas ou maus resultados, não haverá saída e continuaremos amargando essa tristeza, uma atrás da outra. Agora, eu acredito, que é preciso muito apoio, coragem e competência ou esse estado de coisas irá continuar.

      1. Paupério, acho que nesse momento qualquer outro técnico sucumbiria se as coisas continuarem assim. Vejo a Direção sem segurança para administrar o momento, à semelhança do que aconteceu com o ACZ. Se eles (a Direção) conseguirem segurar e como você bem escreve resolver as questões do vestiário, talvez o Guto consiga colocar em prática suas ideias.

        1. É isso Luciano. Veja essa situação envolvendo o jogador Ceará. Não consigo entender a potencialização de um problema que para mim é muito claro. Qualquer jogador profissional ou amador relacionado tem que estar preparado para entrar e jogar como titular, ser reserva ou ser substituído, conforme opção do treinador e do jogo. É um absurdo querer justificar uma má atuação por ter sido avisado somente no almoço que iria jogar.

          1. Certamente, por isso que sempre me assombra a possibilidade de repatriação de jogadores que já foram muito úteis ao SCI. Eles vêm na maioria das vezes com uma certa “imunidade” por serviços prestados. Em momentos de crise surge a solução mágica de trazer o Ceará, o Sóbis, o Nilmar, o Alex, etc.

  17. Parabéns Paupério, achei excelente a tua analise e confortou-me bastante pois estava me achando meio que isolado na maneira de ver o atual momento do nosso Clube.
    Grande abraço.

    1. Roldan, acredito que seja muito cedo para tirar qualquer conclusão definitiva e muito pouco para cair nessa armadilha de fazer “tempestade em copo d´água”. Na minha simples opinião de torcedor Colorado, nosso Internacional tem de mudar além da fotografia, mudar drasticamente as atitudes e afastar aqueles que não querem sair dessa posição cômoda de se acostumar com a mediocridade, com as derrotas e com maus resultados. Vejo que há uma confusão no entendimento no objetivo do clube. O nosso Internacional não tem finalidade filantrópico como atividade fim e precisa preservar a história invejável desse cube e atender os anseios da torcida Colorada, montando um time competitivo e vencedor. O resto é balela.

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