Uma vez quase encerrado o 1º turno do Campeonato Brasileiro, Série B, 2017, se torna importante analisar, com a visão torcedor, como nosso Internacional se comportou até agora, incluindo nessa análise a gestão, o comando técnico, o plantel de jogadores, a torcida e o que podemos projetar para o futuro próximo. Essa análise poderia ser considerada como um feedback, principalmente à gestão, de como nós torcedores Colorados vemos o nosso Internacional das arquibancadas.
Ficou mais uma vez evidente os equívocos (para não escrever erros) repetidos nos últimos anos de não valorizar as lições que deveriam ter servido de aprendizado para gerar uma melhor qualificação nas escolhas e nas definições para o início da temporada do departamento de futebol Colorado. Difícil imaginar que houve uma análise das causas dos erros anteriores, que houve um planejamento criterioso e um plano qualificado de ações considerando a correção das falhas de anos anteriores e o aproveitamento de experiências de sucesso em outros grandes clubes, com o objetivo de possibilitar a retomada do caminho de onde nosso Internacional nunca deveria ter saído. Sinceramente, os resultados trouxeram frustração e decepção à toda a torcida Colorada, que depositou toda a sua confiança na nova gestão. A impressão que restou, foi a repetição do mesmo, com as mesmas deficiências de visão, de comportamento e da falta de uma gestão mais profissional. Não deixamos de reconhecer o trabalho efetuado, as tentativas de acertar, mas ainda não temos o Internacional que queremos. A torcida Colorada não deseja somente a volta à Série A, mas a consolidação de um grande time para que nunca mais se repita essa amarga experiência.
Vamos para o 2º turno ainda com uma grande incógnita sobre o potencial real do time Colorado. Todos tem consciência que o atual comando técnico pegou uma “colcha de retalhos”, mas também é verdade que teve o tempo necessário para formar um time titular, definir reservas qualificados, implementar padrões de jogo e exigir dos atletas profissionalismo, empenho, espírito e comportamento de time vencedor. Para a disputa da Série B, o “terreno” encontrado pelo comando técnico foi o pior possível, pois todos sabem que existem grandes dificuldades em construir iniciando do zero, imaginem com a insegurança reinante e com uma uma série de vícios e comportamentos altamente questionáveis enraizados no clube e no vestiário. É inegável que houve trabalho, mas também é verdade que ainda não se chegou ao time certo. Agora, com a chegada do Camilo e do Damião, se
mostrarem para que chegaram, me parece que estarão supridas as carências conhecidas para uma formação de um time mais equilibrado e para opções de jogo. Conversando com outros torcedores Colorados não encontrei um que mostrou ter certeza que foi efetuado um bom trabalho e que já tempos uma equipe competitiva e que imponha respeito. Os desempenhos se repetiram com muitos pontos completamente fora da curva, com altos e baixos extremos, evidenciando falta de convicção, de definição mais adequada ou de empenho para atingir o objetivo que estava previamente definido. Todos, como eu, estamos indecisos em acreditar ou não no sucesso, mas temos certeza que é necessária uma mudança radical de visão, de mentalidade e de comportamento ou nosso Internacional continuará nessa rotina de trocar somente pessoas, mantendo intacta e se repetindo a mesma postura, ano após ano.
Fica muito difícil identificar quais jogadores corresponderam ás expectativas criadas em torno de suas contrações, evidenciando a falta de critério nas suas escolhas. Poderíamos citar vários exemplos e não o fazemos por uma questão ética, pois não nos cabe julgar suas qualidades e as razões que justificaram suas contratações. O comportamento de uma maneira geral foi mediano para baixo, ou seja, muito aquém das suas reais possibilidades. É inegável que a falta de fixação de um time titular, sem um treinamento contínuo, sem a repetição da escalação, sem formas definidas de jogar e sem outras condições necessárias para possibilitar o entrosamento, atua negativamente no potencial de cada jogador, principalmente devido a insegurança gerada por esse ambiente. Em uma análise superficial o que se percebe é que a grande maioria dos jogadores ainda não entendeu que o Internacional é o time a ser batido, a “cereja do bolo” e que cada jogo é uma “batalha” nessa “guerra” da Série B. Ou o grupo de jogadores assume essa postura, mais combativa, com maior ou igual empenho dos adversários, para que a sua qualificação possa fazer a diferença, ou essa pressão, quase insuportável, permanecerá até o final do campeonato. É simplesmente e somente uma questão de escolha, assim como definir se quer ficar ou sair do Internacional. Por acreditar que o jogador de futebol é o trabalhador mais “mimado”, mais privilegiado, o que usufrui das melhores condições de trabalho e supervalorizado no Brasil, quem não estiver contente, que seja honesto e defina com a direção sua saída, deixando seu lugar livre para outros que acreditem no clube, em seus objetivos e que queiram suar e honrar a camisa Colorada.
Em relação ao torcedor Colorado, salvo o comportamento de uma minoria insignificante de falsos torcedores, que vieram a praticar algumas ações condenáveis para uma torcida de um grande clube, tem demonstrado seu amor e respeito ao Internacional e a todos os demais torcedores. São dignos dos maiores elogios e do reconhecimento de todos, pois mesmo nas horas mais difíceis estiveram no Beira-Rio incentivando e acreditando nas vitórias, que não vieram, mas mesmo assim se mantiveram fiéis e otimistas, mesmo algumas vezes protestando da maneira que acreditaram ser a melhor. Esperamos e acreditamos que o time Colorado possa retribuir esse amor ao clube, no menor espaço de tempo possível, com desempenhos muito superiores aos apresentados até agora, tanto nesse final de 1º turno , como em todo o 2º turno e, finalmente, consiga resgatar a alegria das arquibancadas com vitórias convincentes e consecutivas. Está mais do que na hora de jogar fora a incerteza, as frustações e a tristeza. Está mais do que na hora de dar um basta, chega de sofrer, quero minha felicidade Colorada de volta!
Pauperio e amigos e amigas colorados (as)!
O momento vivido é extremamente grave e delicado. Grave no sentido da situação que vive o clube, totalmente contrária às suas tradições e o que se vê, no âmbito diretivo é uma tênue resistência, fazendo contratações pontuais há muito pedidas e imploradas pela torcida, como um meia armador para ajudar D’Ale no trabalho de armação, totalmente fora de hora. É preciso haver uma crise de identidade, um conluio dos jogadores exigindo premiação para fazerem a sua única obrigação que é, jogarem futebol e ganharem com autoridade nos jogos da série B, para que o óbvio, aconteça.
A falta de convicção em tudo, comissão técnica, direção do futebol, presidência, acabam desaguando no vestiário. E os jogadores são seres humanos, mesmo tendo a pecha de profissionais, são mimados, ganham salarios muito acima do que qualquer brasileiro ganha para fazer da labuta diária um ganho faustoso, como são para eles, os jogadores. E ainda querem premiação para cumprirem com suas obrigações contratuais, além do salário aqui já descrito como nababesco.
Paciência tem limite. E parece que isto não chega nos ouvidos de quem está lá, tentando fazer das tripas coração, porque ou não sabe o que fazer, ou sabe e não quer, teima em pensar o contrário, achar que sabe sim, e que está certo, que o resto da torcida está errada e que tudo irá passar como num passe de mágica.
E delicado justamente por essa teimosia em aceitar que tudo que foi feito até agora ainda não funcionou como deveria e se não for dado um basta nisto tudo, ficará pior ainda. O basta passa por uma demissão voluntária da vice-presidência de futebol, da comissão técnica, da preparação física, enfim de todo o organismo logístico do futebol e sua administração desastrosa e mau-sucedida. Onde está a presidência neste momento urgente do clube? Tergiversando abobrinhas sem tocar no ponto principal que é GESTÃO MODERNA DE UM CLUBE DE FUTEBOL DO TAMANHO DO INTERNACIONAL, que não existe ainda. Vamos continuar colhendo tempestades se só plantarmos ventos. A falta de humildade e de transparência cobram o seu preço e o Inter sofre na sua essência, os prejuízos decorrentes desta situação anti-progresso instalada no seio do clube, onde o clube do bolinha, fala mais alto e a sucessão de erros e gastos inúteis se repetem num cenário hilariante para o resto do país.
A cada mês vivido na crise atrás de crise, serão anos a mais para serem transpostas as dificuldades que obstaculizarão a volta do Inter ao que já foi um dia e para conseguir se equiparar com os que já tomaram o rumo certo da modernização, uns mais, outros menos, mas todos numa rota diferente desta que o Inter insiste em continuar se debatendo e colhendo prejuízos e derrotas, será infinitamente mais caro e mais difícil.
Gaude, concordo plenamente com tudo o que colocas, principalmente com essa insistência burra de seguir uma política estratégica totalmente fora do contexto de gestão moderna de clubes de futebol. O nosso Internacional permanece em uma “bolha de atraso”, preso a convicções ultrapassadas e que estão gerando grandes e graves consequências ao cube. A miopia, a cegueira gerencial e a mediocridade chegaram, tomaram conta e permanecem ao longo dos últimos anos. Ou muda, ou não temos saída. Não podemos nos enganar com bons resultados pontuais nos jogos ou na classificação, temos que pensar maior, no resguardo das conquistas do passado e com o futuro desse maravilhoso clube.
Bom dia a todos os colorados…
Criciuma trocou de treinador e o time engrenou, dentro das limitações deles. O Boa Esporte mudou de treinador e a mesma coisa aconteceu. O CRB mudou de treinador e se recuperou. Até o Náutico, com o Beto Campos, ameaça se levantar, apesar da tragédia praticamente consumada e com salários atrasados. O Inter pagou multa para trazer o Guto, entregou reforços, pagou Resort para 2 semanas de treino e o time despencou ainda mais…
Claro que todos estes erros são efeitos da principal causa apontada pelo Paupério. A falta de humildade da direção para traçar um planejamento mais pés no chão e competência para escolher treinadores e elenco. O Inter se repete e se repete e se repete. É muito errado trocar de treinador toda hora, mas o que há de se fazer se na hora de escolher erram??? Sinceramente, acho que estamos na iminência de vermos mais uma burrada…para mim Guto já caiu por várias razões, entre elas, falta de conhecimento, falta de inteligência (pra não dizer outra coisa), falta de habilidade para lidar com a imprensa, aversão da torcida e, talvez o mais importante, indisposição com o grupo.
Naladar, nenhum desses clubes citados tem “donos”, “medalhões” que falam e fazem o que querem. O que falta é gestão para exigir o que é necessário, as obrigações de cada um e respeito ao clube e à torcida Colorada. As características de Guto Ferreira eram conhecidas e se trouxeram sabiam ou trataram esse assunto com pouca seriedade. Não estou afirmando que o treinador tem as características citadas, apenas afirmando se as possui, deveriam ter levado em consideração. Aqui em Salvador, no Bahia, Guto é querido, respeitado e bem relacionado com os jogadores. Não gosta de vedetes ou quem não assume como grupo. Com a imprensa, só dava entrevistas em dias marcados e o pessoal não gostava muito. Até onde sei, na Ponte Preta e na Chapecoense não foi diferente. Não é de estranhar que no Internacional tenha essa dificuldade toda, pois pegou um vestiário que, sinceramente, eu não aguentaria, basta observar a postura de alguns jogadores. Se a gestão não “segura a barra”, não tem convicção no que decide, é fraca no comando e balança com o “bafo” da imprensa, de investidores e de alguns torcedores, não adianta trocar de treinador, é preciso mudar radicalmente a postura e a mentalidade da direção. Essa questão de culpar todos os jogadores e todos os treinadores, sem assumir responsabilidade alguma, é “conversa mole para boi dormir” e uma tremenda covardia.
Pauperio, num mundo normal, nada espetacular, apenas normal, jamais com a grandeza do Inter e poderio econômico poderíamos ter caído, tampouco da forma que foi ou como estamos atualmente. Creio que como torcedores tivemos culpa em não enxergar o que estava e está ainda acontecendo, principalmente nos anos anteriores, onde ficamos anos e anos nos vangloriando não de nossos feitos, mas da derrota do adversário, quando na nossa cara, nos bastidores do Beira-rio dirigentes outrora considerados os maiores da história, afogaram-se em seus egos e intenções pessoais, afogando consigo nosso Sport Clube Internacional. O pior de tudo é não conseguir enxergar uma liderança que possa nos livrar de todo esse mal. Sim, os grupos hoje no poder no Internacional são um mal a história e grandeza do clube, não fossemos tão grande, poderíamos estar seguindo o caminho da Portuguesa ou Guarani de Campinas.
Espero que possamos encontrar uma liderança que agregue o clube (torcedores, dirigente e conselheiros), para que nos sejamos resgatados desse mar sombrio ao qual os atuais “mesmo de sempre” continuam nos afundando. Penso que Fernandão seria um ótimo nome, mas como a jornada do capitão aqui na Terra já passou, hoje não consigo enxergar alguém que será líder desse levante colorado, poderia até ser alguém de dentro dessa gestão, mas pelo jeito não há ali a não ser lambedores de botas agarrados a seus cargos.
Fabiano, triste realidade, mas verdade. Não sei se consigo me fazer entender, mas acredito que é preciso mudar a mentalidade e, para isso, não vejo outro jeito, a não ser mudar o grupo de pessoas que se perpetuam no clube. Infelizmente são grupos formados por gente que pensa muito pequeno, estão completamente afastados dos melhores modelos de gestão e parecem estar em “outro mundo”, longe da realidade que estamos vivendo. Em qualquer coletividade existem pessoas que possuem características de liderança, competentes, que se cercam de gente qualificada, mas o que lhes falta é a oportunidade de trabalhar e são “esmagados” pela mediocridade reinante. Não sei como essas pessoas, que pensam fazer gestão, conseguem se olhar no espelho, sabendo que são os responsáveis pela tristeza e pelas frustrações de sonhos de uma grande massa de torcedores.
Olhando no ZH a possível escalação do internacional para o jogo de hj, conta Nico Lopes como titular. Aí pergunto: Cadê a convicção do treinador???? Será que é aqulio menso que todos pensam, DIRIGENTES E EMPRESÁRIOS que escalam o internacional???? Fico imaginando vir um recado do dirigente “olha vc tem que escalar no Beira Rio o o Nico Lopes, senão o estadio vai vir encima de vc”quer dizer, estamos sem capitão na “BARCA” que o DÁlessandro criou, nosso capitão (treinador) está perdido, os marinheiros (torcida) vem e dizem á ele “Capitão, o NAVIO SOSOBRA” aí o capitão responde: “É MELHOR QUE SOSOBRE DO QUE FAFALTE”. Hoje veremos no estado ânimico dos jogadores na maneira de jogar se o problema é mesmo o técnico, se é mesmo o ELENCO, ou se é…… nem vou falar de novo pq tenho noventa e nove virgula nove,nove,nove, é a premiação.
Vanderlei, meu entendimento sobre premiação para quem faz somente a sua obrigação é inconcebível. O princípio da participação de lucros nas empresas se baseia em resultados, mas quando são negativos, isso não se reflete nos salários, mas muitas vezes na existência da empresa ou dos empregos. Quando falamos em premiação de jogadores de futebol de um grande clube, temos que considerar que são uma classe de trabalhadores privilegiados, muito bem remunerados (fora da realidade e muito acima dos demais) e que usufruem de condições de trabalho negados aos demais trabalhadores brasileiros. Minha opinião sincera é de que quem não quer assumir a responsabilidade de seu trabalho, que é pago de comum acordo, não é feito de graça, deve ser demitido por justa causa. Não é possível admitir que um jogador seja tão mercenário, tão pouco profissional, que só jogue ou se esforce se receber mais dinheiro, além do acertado em seu contrato. Posso estar enganado, mas não acredito que seja essa a razão do atual estado de coisas em nosso Internacional. Seria inconcebível admitir isso.
Paupério eu não iria falar, mas sou vizinho de um jogador digamos profissional, mas que disputa a terceirona do campeonato gaucho, já rodou por alguns clubes do interior. Ele me sentenciou, o grupo do internacional viu que não tinha nem um bixo papão na serie B e alguns jogadores vendo que seria fácil subir, segundo a opinião dele pediram um prêmio, ou seja, colocaram o clube contra a parede, exigindo dinheiro, e com isso contaminaram o grupo que a modo de ver deste jogador estão fazendo corpo mole. TAMBÉM ABOMINO ESSE TIPO DE ATITUDE PAUPERIO, MAS NÃO ENTENDO PQ O DIRIGENTE NÃO VEM Á PUBLICO DIZER SE É ESSE O PROBLEMA MESMO. ÉTICA???
Vanderlei, se isso é verdade (não duvido disso), evidencia a total falta de uma postura profissional da gestão e dos jogadores. Se existe isso, é claro que deveria ser divulgado e identificados os jogadores que estariam fazendo “corpo mole” por causa da inexistência de prêmio pela classificação. Se ouve muito falar nesse tipo de atitude, principalmente nos bastidores, mas não tenho conhecimento de algum clube onde isso foi provado.
Vanderlei, pode ser por aí, mas desconfio seriamente que o problema também seja a bola que esses jogadores podem jogar. Façamos uma reflexão não apaixonada clubisticamente: em qual time a maioria desses jogadores seriam titulares incontestáveis? Claro que as respostas irão variar, mas eu não consigo ampliar muito o leque de opções.
Paupério, eu sou um pouco mais pessimista em relação ao status quo atual que impera no SCI. É aquela máxima de onde não se espera aí é que não sai nada. Acho que apesar disso temos condição de subir, mas além do risco de não conseguir isso, me preocupa 2018. Clubes desorganizados e com deficiências diretivas e técnicas correm risco de não se firmarem. Essa situação não vem de agora, por isso uma ruptura mais forte deveria ocorrer.
Luciano, concordo contigo. É um ambiente que tem mantido o Internacional nessa mediocridade de visão, longe dos principais conceitos de gestão moderna e que está se perpetuando ao longo dos anos. Sinceramente, cansei de acreditar no que não vejo fundamento lógico e que mantém esse estado de coisas que só desagrada aos torcedores Colorados e não resguarda a história de nosso Internacional.
Alô você Pauperio!
Continuo achando que falta o gestor de Futebol para poder discutir e decidir com o treinador. Definir que estratégia será utilizada, levando em consideração o material humano que temos. Por vezes o nosso Futebol dá a nítida impressão que está ao sabor do vento. Enquanto não tiver esse homem poderemos até acertar, mas ninguém saberá como ou porque.
Coloradamente,
Melo
Melo, gente experiente no vestiário é muito importante, principalmente para canalizar as insatisfações e destruir comandos paralelos. A gestão atual tem de agir com coragem, com firmeza e acabar, de uma vez por todas, com esses vícios existentes no vestiário Colorado. São muitas desculpas para más atuações, pouco empenho e “beicinhos” de “mimados” e isso não espelha a realidade do trabalho de bons profissionais. Nenhum trabalhador brasileiro tem as condições de trabalho que esses privilegiados tem e encaram as dificuldades da vida sem ficar chorando pelos cantos. Chega de pedir para a torcida entender, pois é agora ou nunca vamos sair dessa situação. Estava esquecendo de uma coisa que considero importante, que critério pode definir se um trabalho de um treinador é bom ou ruim levando em consideração o resultado de um jogo. Se em 13 jogos não há uma convicção no trabalho que vem sendo efetuado, não entendo mais nada. Ninguém acompanha a qualidade dos trabalhos que são feitos no Internacional? O que mais parece é querer novamente “tirar o corpo fora” da responsabilidade que deveriam assumir, colocar toda a culpa no treinador e ludibriar mais uma vez a torcida. Está mais do que na hora de cada um assumir as suas responsabilidades e arcar com as consequências de suas decisões e declarações, principalmente quando colocam posições radicais perante uma massa torcedora heterogenia. Esquecem uma regra básica do futebol, as vitórias, as derrotas e os empates são resultados lógicos em qualquer jogo. Mesmo nos piores momentos de nosso Internacional nunca existiu um posicionamento radical de exigir uma vitória, mas sim de não ser minimizados os esforços para vencer. Por essa e outras razões o nosso Internacional está onde está, a mercê de gente miúda, pensando pequeno e carente de visão.