CORDA ESTICADA

Não me agradam esses espaços de tempo enormes entre um jogo e outro. Folga é uma coisa, mas largos períodos sem enfrentamento com adversários significam mais do que descanso e podem se transformar em relaxamento.

E havendo relaxamento podem começar a surgir problemas de ordem física e tática no retorno aos jogos. A defesa esquece o posicionamento, o meio campo abre espaços generosos aos adversários e o ataque fica mais passivo, esperando que a bola chegue.

Outro dia ouvi o Nando Gros da Rádio Guaíba citar o preparador físico Paulo Paixão ao lembrar esta frase: “jogador de futebol tem que estar sempre com a corda esticada”. Ou seja, nada de fazer muito rodízio no plantel. Jogador tem que jogar. E seguidamente, senão ocorrerá um relaxamento natural.

Assim, me preocupam os longos períodos sem jogos. Espero que a Comissão Técnica do INTER esteja atenta aos alertas muito bem lembrados pelo radialista Nando Gros. Quanto mais jogarem, melhor!

14 thoughts on “CORDA ESTICADA

  1. Alô amigos. Defendi a Comissão Técnica que colocou um time com mais reservas do que titulares contra o Galo, porque entendi que, em caso de vitória, teríamos que jogar logo ali na frente em meio a jogos da Série B, que é o nosso campeonato, com que time, titular, misto, só com reservas.Seria uma dor de cabeça muito maior, porque aí sim viria uma cobrança ou até mesmo por força de uma decisão colocar o time principal. Temos que pensar gente, que o INTER não tem um plantel para disputar duas competições. Acho mais do que certo fazer um amistoso, para poder entrosar ainda mais o esquema do Guto e testar alternativas.

    1. Vocês nunca aprendem hem.
      Fomos rebaixados exatamente por este tipo de pensamento.
      E me diz qual titular estava em campo no primeiro tempo?

    2. Leandro, respeito muito sua opinião e não tenho a pretensão de estar cem por cento certo ao afirmar que os titulares deveriam ter entrado em campo contra o Galo. Entendo sim que foi uma chance perdida de disputar um título que ainda não possuímos, ao jogar com reservas que nunca haviam atuado juntos. Mas além disso, o que me preocupa sobremaneira é o relaxamento do plantel considerado titular, ao permanecer tanto tempo sem jogar em alguma competição que valha alguma coisa. Atuar contra o Cruzeiro de POA, em amistoso sem nenhuma “tesão”, somente pode servir para correr os mesmos riscos de lesão que a equipe correria disputando uma partida valendo, talvez até os riscos sejam maiores. Lesão acontece até em treino, não é mesmo? Para mim, concluindo, essa “preservação” não se justifica e nem se explica. Abraço!

  2. AMISTOSO PARA TAPAR UM FURO DE PLANEJAMENTO !!!

    Um estádio do porte do BEIRA-RIO que é lindo até vazio, precisa sempre ter grandes jogos, e não jogo treino sem valor algum para encher lingüiça por erro de avaliação da direção.

    Foi uma pena que a direção errou no seu planejamento, preferindo saltar fora da Premier Liga Tupiniquim, e marcar correndo um jogo treino para movimentar os titulares do Internacional, contra o grandioso Cruzeiro de Cachoeirinha.

    Quem sabe agora nesta tremenda revanche do Charmoso Campeonato Metropolitano, conseguiremos vencer, já que este mesmo Cruzeiro-RS venceu o outro jogo-treino contra os reservas Colorados por 2×1.

    Ainda bem que o ingresso para os torcedores será de grátis, a fim de contornar o mal entendido do último jogo, naquela derrota vergonhosa por 1×0 para o Atlético-MG dentro do Beira-Rio.

    De qualquer forma, o objetivo agora é de buscar mais entrosamento para o verdadeiro jogo da Série B na próxima semana, contra o perigoso Juventude lá em Caxias do Sul.

    Abs. Dorian Bueno – Google + Plus, POA 01.09.2017

    1. Dorian, com fina ironia você conseguiu dizer tudo aquilo que penso. Foi sim um baita de um erro não ter enfrentado o Galo com os titulares. Jogando em casa, o próximo jogo seria também em casa, e provavelmente a decisão seria no Beira-Rio. Ah, mas vem aí a Filial, sempre ameaçadora, no próximo dia nove do nove. Então, preservem-se os titulares. Erro grosseiro. Abraço!

  3. O que faz um time de esporte coletivo ir bem, é a ……….REPETIÇÃO, o entrosamento de saber que eu nem preciso olhar para passar a bola pois sei que o companheiro de time está ali ou vai estar, e como se consegue isso??? JOGANDO, JOGANDO E JOGANDO. De uns tempos pra cá, chega dar nojo esta história, de báhhhhhhh se não poupar o jogador daqui a pouco vai estourar, jogando a cada seis dias ???? Daqui á pouco vem um EXPEEERRRTO EM FISIOLOGIA e vai dizer que tem que jogar a cada trinta dias. Como sempre falo o boleiro é meio semi-analfabeto, mas alguém lê pra eles os jornais ou outra mídia, sabendo que TODOS SÃO Á FAVOR DA FRASE DAQUI A POUCO VÃO ESTOURAR, vão chegar no DM e loucos pra gastar seus poucos pilas, e dizer “Báh doutor to sentindo uma dorzinha aqui, etc”. para ser arghhhhhhh POUPADOS.

    1. Vanderlei, você disse tudo. A revolta entre os torcedores é muito grande por onde passo. Ninguém entendeu essa decisão da Diretoria e Comissão Técnica. Relaxar em momento tão importante, em que a equipe está em ascensão, não é nada bom. Abraço!

  4. Pois é, Aquidaban, a chance de manter o time sem o longo intervalo de inatividade era a Primeira Liga. Mas apequenaram tanto o Inter que se amedrontaram diante do Galo mineiro. Ficaram como medo de perder com o time titular. E deixaram passar uma oportunidade promissora de mais uma taça do armário. Agora vão jogar uma partida amistosa sábado, para não perder o ritmo. Além do medo dos times da série B, também ficaram com medo dos times reservas da série A. Apequenaram muito o Inter essas administrações amadoras que vem se revezando ao longo dos últimos anos!
    Abraços aos parças do blog!

  5. Aquidaban, realmente, períodos longos sem jogos podem levar ao indesejável relaxamento ou à desmobilização, mas acredito que essa folga “caiu como uma luva” para o nosso Internacional. Se estiver correto, uma vez formado o time titular, hoje me parece incluir 13 ou 14 atletas, é preciso dar mais um passo no comportamento das linhas de defesa e ataque, alterações necessárias no posicionamentos dos jogadores durante os jogos e no treinamento de jogadas ensaiadas. Do basquete vem uma lição aproveitável para os jogadores de defesa. Quando há desigualdade entre o porte físico dos jogadores em uma disputa para o cabeceio, o jogador menos favorecido encosta no corpo do adversário, de forma que ele não tenha espaço para se deslocar ou subir e cabecear. Alguns gols que estamos sofrendo é visível que o jogador Colorado observa apenas a bola e não dá importância igual à bola e jogador adversário. É uma solução simples de posicionamento e de fácil assimilação. Quanto a possibilidade de relaxamento ou desmobilização, acredito que a experiência traumática do passado recente, com sérios reflexos nas carreiras de alguns, deve ter “vacinado” todos os demais jogadores.

    1. Paupério, muito bem lembrada a marcação feita no basquete, que tu conhece como poucos. Se os jogadores tivessem treinado bem esse fundamento, não teríamos sofrido aquele segundo gol do Paysandu, no último jogo dos titulares, não é mesmo? É possível que sejamos surpreendidos com uma apresentação de luxo do INTER no próximo jogo, embora eu seja cético quanto a isso, pelas razões que externei neste post. Penso que o jogador deve manter uma sequencia de atuações, sem intervalos muito grandes sem jogar valendo. Jogador tem que jogar e tem que manter o ritmo de jogo quando as coisas vão bem. Abraço!

    2. Nossa
      Nossa maior folga nos levou ao inicio de tudo o Mazembe que culminou com série B
      Isso é um fato
      Outra coisa que me indigna é a falta de conhecimento de marketing e de profissionalismo que a maioria do torcedor tem.
      Time de futebol só tem um sentido, não é entidade beneficiente como alguns querem ver
      Clube de futebol tem de entrar em campo para vencer tudo e sempre com os melhores a disposição, respeitando o consumidor, seu torcedor, seu sócio e quem paga tv , ou seja o telespectador
      Se querem preservar, ou qualquer outra coisa tem de ser assunto interno, mas o discurso externo sempre tem de ser VENCEDOR.

  6. Alô você Aquidaban!
    Também por isso não concordo com a “estratégia”, se é que podemos chamar assim a decisão de não jogar com o time principal, mesmo sabendo que teríamos um longo período de inatividade por conta da interrupção do campeonato.
    Continuo sem entender.
    Coloradamente,
    Melo

    1. Perfeito, Melo, não dá mesmo para entender essa decisão da Diretoria e Comissão Técnica. Só para lembrar: a última vez que o INTER teve duas semanas de folga foi um fiasco no retorno. Só espero que isso não volte a acontecer. E foi um grande equívoco também, a meu ver, porque se tivéssemos jogado com os titulares contra o galo, nossas chances de classificação rumo a mais uma Taça seriam bem maiores! Abraço!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.