Por Adriano Garcia – El Mago
Ansiedade, ânsia ou nervosismo é uma característica biológica do ser humano e animais, que antecede momentos de perigo real ou imaginário, marcada por sensações corporais desagradáveis, tais como uma sensação de vazio no estômago, coraçãobatendo rápido, medo intenso.
Esses dois aspectos, tanto a ansiedade quanto o medo, não surgem na vida da pessoa por uma escolha. Acredita-se que vivências interpessoais e problemas na primeira infância possam ser importantes causas desses sintomas. Além disso, existem causas biológicas como anormalidades químicas no cérebro ou distúrbios hormonais. Ansiedade é um estado emocional que se adquire como consequência de algum ato. Todos nós temos uma consciência que nos permite distinguir o certo do errado quando realizamos algo que a nossa consciência diz ser errado, como adultério, assassinato, ou desacatar alguém que sempre nos fez o bem, sem um motivo real aparente, isso nos leva a uma consciência pesada, é como se a cabeça ficasse literalmente com um peso extra ou sentimento de culpa que impede o nosso equilíbrio. Embora para a medicina alopata a ansiedade não seja doença, para a medicina chinesa a ansiedade é uma doença da energia do corpo, pois não existe órgão lesado que produza marcadores bioquímicos como: hormônios, enzimas que indique lesão; mas o desequilíbrio do organismo existe. O desequilíbrio ocorrerá futuramente com o agravo do quadro ou com a evolução do agudo – crônico – degenerativo.
O medo é uma sensação que proporciona um estado de alerta demonstrado pelo receio de fazer alguma coisa, geralmente por se sentir ameaçado, tanto fisicamente como psicologicamente. Pavor é a ênfase do medo.
E no futebol estes dois sentimentos podem trazer consequências que afetam o desempenho dentro das quatro linhas. Um atacante por exemplo vive e sobrevive de gols e a falta deles pode acarreta um momento de instabilidade muito forte; na ânsia de querer superar pode acabar não atingindo o objetivo. Devido aos fatores de cobrança realizada pelos torcedores, patrocinadores, diretores e a mídia, os atletas de futebol terão que conviver antes, durante e depois das partidas com a pressão exercida por todos que estão envolvidos com o futebol. O atleta que não conseguir lidar com essas pressões terá seu rendimento dentro de campo abalado e com isso a pressão aumenta, pois a massa não quer saber dos problemas do atleta e sim dos resultados positivos do clube na competição. (SANCHES, 2004). O desejo de estar de volta à elite do futebol brasileiro deve ser tratado com um cuidado especial para não causar uma frustração maior. É claro que isso está longe de acontecer pois o escrete já está um pouco mais equilibrado mesmo que ainda não seja o ideal. Agora é questão de tempo para que tudo volte ao seu devido lugar. Aliás o tempo é carrasco pois as lesões, suspensões pode alterar o rumo tranquilo ao que se está projetado. Esse medo de não atingir aquilo que se deseja deixa a torcida apreensiva pois o que se esperava talvez fosse uma certa supremacia. Porém no futebol de hoje não há mais os “João-bobo” como certo Mane Garrincha denominava o seu marcador que ia levar o drible. No futebol dos dias atuais o trabalho, equilíbrio, e principalmente o respeito devem andar juntos; se isso não ocorrer o sucesso não será possível e sim passageiro. Muitas vezes fatores externos prejudicam o bom desempenho da equipe. E isto se mostrou no início da temporada de forma clara pois a bagagem trazida pesou é muito no inconsciente da torcida. E a cada derrota parece voltar à tona trazendo uma mistura de medo e ansiedade. O fato é que essa situação só terá um controle quando o escrete atingir o acesso definitivo. E isto deverá acontecer daqui a seis vitórias no entanto a demora torna se carrasco, e o sofrimento dilacera o peito do torcedor que ansioso pede em seus sonhos que a alegria volte e perdure por tempo indeterminado..
PSG x INTERNACIONAL !!!
Que maravilha que ontem começou a Rica, Charmosa, Maravilhosa Champions League com grandiosas partidas de futebol em alto padrão, acrescento que hoje terá muito mais.
Sugiro que os jogadores do Internacional revejam o jogo de ontem Celtic 0 x 5 PSG para perceber como é fácil jogar futebol com uma BOLA REDONDA, mesmo na casa do adversário e sem medo de ser feliz.
Poderão ver o Mega centroavante Uruguaio Cavani correndo o jogo todo, abrindo espaços, tabelando com categoria, batendo pênalti com maestria, usando de forma correta a cabeça na bola para dar aquela cabeceada longe do alcance do goleiro para estufar as redes, e com muita alegria no seu rosto suado esperar os abraços dos parceiros de time.
Falar da inteligência, malandragem, rapidez e calma do Brasileiro Neymar na frente da goleira, é chover no molhado, ainda mais dando aquela cavadinha por cima do coitado do goleiro.
Quanto aos demais jogadores nem vou mencionar o nome para não ficar muito longo este relato, até mesmo por que demonstram um ótimo astral dentro do campo e de forma solidária, tratam muito bem a BOLA mesmo que a maioria seja de Países diferentes.
A vitória do PSG por CINCO A ZERO aconteceu naturalmente, parecendo o paciente e talentoso time do Colorado dos anos de 1975, 76 e 79, quando entravam em campo para se divertir jogando futebol em alto nível, mesmo naquela passada década.
O resultado era apenas uma deliciosa conseqüência para a torcida poder comemorar os GOLS e mais uma VITÓRIA, dentro daquele velho e contagiante BEIRA-RIO.
Abs. Dorian Bueno – Google + Plus, Poa, 13.09.2017
Oi Adriano, concordo com as suas colocações. O medo traz insegurança e intranquilidade. Somente o ser humano tem este sentimento. No futebol é fundamental não ter medo de errar o que traz tranquilidade e consequentemente a confiança . Quem já teve síndrome de Pânico, que é consequência de uma ansiedade muito grande, e eu falo de cadeira, sabe o que a ansiedade produz no ser humano, simplesmente desestabiliza o seu comportamento é terrível.
Leandro Godoy
Adriano, realmente o ambiente em que vive os jogadores Colorados deve estar carregado de tristes lembranças e cobranças, individuais e coletivas, mas convenhamos “quem está na chuva é para se molhar”. Na vida é assim e em todas as atividades. Os integrantes da gestão, comando técnico e jogadores devem estar bem preparados e unidos para enfrentar todo tipo de pressão, afinal foram escolhas deles seguir por esse caminho. Se olharmos as condições oferecidas para seus trabalhos e a recompensa por ele, são exceções na realidade da grande maioria, senão quase a totalidade, dos trabalhadores brasileiros. Posso estar enganado, mas não é hora de arrumar desculpas e sim encarar os desafios com coragem e capacidade e, se não houver a qualidade suficiente, que se busque fora do Beira-Rio. Já foi contratado um time novo, um comando novo e assumiu uma gestão nova. Ansiedade tenho eu em “segurar” minha empresa, para pagar os impostos, os meus funcionários e as minhas contas. Preocupação, não medo, tenho eu como valor de minha aposentadoria que vem sendo reduzida ano após ano e com essa triste realidade atual no Brasil. Como torcedor, entendo, compreendo, mas não aceito mais “corpo mole”, cara de choro ou de contrariedade e a falta de compromisso com a responsabilidade de conduzir o clube e ao vestir a camisa Colorada. Chega de desculpas, agora é vencer ou vencer. Assim como no futebol, a vida não está fácil e temos que buscar forças e energia para superar todas as dificuldades que vierem pela frente, principalmente quem tem de se preocupar só com o futebol, pois emprego, condições de trabalho e salários, não tira o sono de nenhum deles.
Alô você Adriano!
Concordo com as tuas palavras. Também tenho dito que a normalidade só voltará quando atingirmos o número estimativo de 64 pontos, antes seremos (para me incluir) um eltrocardiograma com picos seguidos de declives dependendo do resutsado (na maioria das vezes não importando o desempenho). O preço é caro, alguns já aprenderam, outros vão custar um pouco mais,
Coloradamente,
Melo