2017 Campeonato Brasileiro – Série B
Data: 30/09/2017 Hora: 16:30 Local: Gigante da Beira Rio
Árbitro: Alisson Sidnei Furtado, auxiliado por Fábio Pereira e Cipriano da Silva Sousa (trio do Tocantins)
Gols: D’Alessandro 9’30” (1T Pênalti) e 25” (2T)
Internacional: Danilo Fernandes; Alemão, Danilo Silva, Cuesta e Carlinhos; Dourado, Edenilson; Pottker, D’Alessandro (Gutierrez), Sasha (Camilo); Damião
– Série B, sua feia, “lo siento, hasta nunca más”. Série A, sua linda, “get ready” por qué estoy volviendo”! Assim mesmo, misturando Espanhol, Português e Inglês porque, afinal, somos todos Internacional.
– Não sei se jogar a Série B é diferente da Série A. Entramos e vamos sair da Série B sem saber ao certo se o futebol é diferente entre uma Série e a outra. A única coisa que sei, é que nada sei, segundo o filósofo Sócrates, o verdadeiro e único. Neste caso, a única coisa que sei é que não quero meu time nesta Série nunca mais.
– Como de praxe, vou escrever como vejo o jogo, mantendo-se as minhas características de um torcedor muito mal-acostumado e, como tal, extremamente exigente. Dito isto, vamos ao jogo:
Primeiro Tempo
A – Início – Pênalti para o Inter aos 9 minutos do primeiro tempo. Foi pênalti, pelas regras atuais, sem discussão, mas esta regra é cruel. Estou escrevendo este parágrafo logo após o D’Alessandro bater o pênalti com maestria, então, não sei o que vai acontecer, mas sabe o que me lembrei? Ano passado, saímos ganhando de 1 x 0, logo depois o tal Eduardo Henrique conseguiu ser expulso, o Santa empatou e nos deu um sufoco no jogo. Por estas e outras é que estamos neste calvário.
B – Metade – O Inter continuou jogando com uma atitude positiva até os 25 minutos, depois caiu naquele marasmo que acontece há muito tempo, quanto o time começa ganhando de 1 x 0. Este comportamento faz os adversários, sejam quais forem, crescerem nos jogos. No finalzinho Pottker perdeu mais um gol (será que o Nico loco perderia?).
C – Fim – Resumo do Primeiro Tempo – bom começo, mas depois o jogo ficou morno. Jogo para fazer 3 x 0 e descansar alguns jogadores para o embate contra o Paraná. Mas, não sei o que acontece, falta aquele apetite pelo gol. Por outro lado, o Santa não ofereceu grandes riscos e aqui está o mérito do Guto que arma bem o setor defensivo.
Segundo Tempo
A – Início – Santa voltou cometendo muitas faltas. Aos 4 minutos Pottker obriga o goleiro a fazer boa defesa. Falta boba de Danilo Silva em Grafite. Cobrança da falta deu em nada. O time do Inter deve ir para o Guinness Book pelo número de recuos de bola. Aos 13 minutos, depois do Inter se esforçar para tomar o empate, o Inter perdeu mais um gol com Pottker. 30 minutos, escanteio cobrado por Camilo, cabeçada de Dourado para defesa do goleiro.
B – Metade – 21 minutos boa jogada de Carlinhos na linha de fundo. Escanteio. Rebote do escanteio, chute de D’Alessandro por cima. 25 minutos, sequência de grandes jogadas. Primeiro Camilo acerta a trave, após tabelar com D’Alessandro, na sequência de novo tabela dos dois e gol de D’Alessandro. Ufa, desafogo. Camilo entrou bem no jogo. Se acertando com D’Alessandro. 30 minutos, escanteio cobrado por Camilo, cabeçada de Dourado para defesa do goleiro. 34 minutos Danilo Fernandes bate roupa, para dar alguma adrenalina e para justificar o salário e o bicho. Deu sorte que não tomou o gol por méritos também, porque fez duas defesas ótimas.
C – Fim – Resumo do Segundo Tempo – bom jogo, com espasmos bem positivos e poucos espasmos negativos. Grande vitória. 54 pontos. Faltam 12 pontos em 33 a serem disputados. Melhor continuar com a corda esticada para assegurarmos a volta o mais rapidamente possível.
Notas
Danilo Fernandes – 6,0 – bateu roupa no fim do jogo para dar algum motivo pela sua presença em campo.
Alemão – 4,0 – uma nota de incentivo, porque seu desempenho, novamente, foi sofrível.
Danilo Silva – 5,5 – acho que fez seu melhor jogo desde que voltou ao Inter. Sem comprometer.
Cuesta – 5,5 – fez umas firulas desnecessárias no início do jogo, mas depois jogou com a seriedade de sempre.
Carlinhos – 5,0 – claramente sem ritmo de jogo. Percebe-se que tem técnica boa, mas falta-lhe força física para marcar. Não comprometeu.
Dourado – 6,0 – sempre passa segurança, na média, nem acima nem abaixo.
Edenilson – 6,0 – se D’Alessandro dá o toque de classe neste time do Inter, Edenilson dá o ritmo. Se ele vai bem, normalmente o time vai bem. Neste jogo não foi tão bem quanto foi nos últimos dois jogos, mas deu conta do recado. Precisa aperfeiçoar a vontade na hora de dividir (perde muitas divididas) e a finalização. Se fizer isso vira excelente jogador.
D’Alessandro – 7,5 – dá o toque de classe no time e ainda faz dois gols, falar o quê? Faz o que pode até onde o físico aguenta.
Gutierrez – sem nota…entrou no fim e sem nenhum destaque
Sasha – 5,0 – faz o trabalho que o técnico quer e até aí entendo, mas os grandes times do mundo não desperdiçam um atacante só porque ele faz o trabalho tático. Se Camilo ganhar ritmo de jogo, corre o risco de perder a posição.
Camilo – 7,0 – entrou muito bem no jogo. Mudou a qualidade das jogadas do meio para frente.
Pottker – 5,5 – a correria de sempre, mas a produtividade ainda está aquém do seu potencial. Precisa de mais aproximação. Tem explosão, mas falta-lhe um acabamento melhor das jogadas.
Damião – 5,5 – uma luta incessante, um guerreiro, ainda peca pela falta de técnica
Guto – independentemente da minha opinião de que ele é insuficiente para o Inter, sobretudo para o futuro, tenho que reconhecer os méritos dele, pois após um começo pífio em que, quase perdeu o emprego, ajeitou o time para a necessidade da Série B. O time ainda carece de duas coisas fundamentais – marcação na saída de bola do adversário e melhor sincronismo entre as linhas.
Prezado Nala, cirúrgico comentário. raio x preciso do que tem sido o nosso time e no jogo de ontem mostramos além dos problemas de sempre na defesa, nas laterais e no lado direito desde que Klaus se machucou e a defesa perdeu a regularidade, inclusive DFernandes se mostra mais inseguro.
No cômputo geral estamos bem, crescendo de produção, apesar de todos os pesares. A liderança é o maior sintoma disso. Se tivéssemos uma eficiência maior nos arremates, a história até poderia ser outra, e mesmo com todas as limitações estamos com o ataque mais efetivo e a defesa menos vazada.
Tenho minhas relutâncias sobre algumas escolhas do Guto, mas respeito o que está aí, pelos resultados e a performance que não é das melhores, mas está dando pro gasto. Estamos a 3 vitórias do acesso. Entretanto, é preciso muito mais do que apenas subir. Num campeonato onde o Inter é uma unanimidade em relação ao seu tamanho e qualidade, é preciso ganhar também a série B. Por dois motivos principais:
1º – seremos campeões de fato, mesmo que não quiséssemos este título.
2º – estaremos classificados já para as oitavas da Copa do Brasil, 2018.
Mas, vamos vivendo um dia de cada vez.
Grande abraço
Gaude, perfeito, importante que a Direção e Comissão Técnica mantenham isso em mente e nós torcedores os lembremos destes aspectos importantes. Espero que o Inter comece a mudar sua mentalidade a partir de 2018, sobretudo no que concerne a abandonar disputas importantes como tem sido com a Sulamericana e Copa do Brasil.
PARABÉNS AOS LÍDERES DO BRASIL !!!
Quem diria que o Corinthians com 55 pontos e 16 Vitórias e o Internacional com 54 pontos e 16 Vitórias, são os melhores times de futebol no momento no Brasil na Série A e B.
Evidente que estou valorizando o tamanho das campanhas através dos resultados obtidos dentro do campo, jogando às vezes feio ou bonito.
Ontem por exemplo fiquei bem feliz com a vitória do Colorado por 2×0 Santa Cruz.
Foram mais 3 pontos para fortalecer a nossa liderança, independente do time ter jogado bem durante toda a partida.
Eu como torcedor sempre irei valorizar a vitória, mesmo que ela não tenha sido conquistada de forma minguada.
Sabemos que o nosso querido Internacional não tem capacidade de ser um PSG que joga, encanta e vence.
Agora, eles também erram muito durante o jogo, mas fazem muitos Gols para a sua Vitória que também é igual a 3 pontos.
Estou feliz !!!
Abs. Dorian Bueno, POA
Dorian, valeu, estamos juntos!
As vezes a racionalidade ao invés da paixão tem que falar mais alto, de novo não jogamos bem, me parece aquela velha história não podemos fazer o gol cedo pois a equipe afrouxa mais ou menos essa a palavra, digo que subiremos mais pela fraqueza dos adversários do que o resto,o que foi aqueles dois gols perdidos de novo cara a cara com o goleiro adversário, desculpe, mas não é ansiedade é falta de técnica do jogador, alta de erguer a cabeça na hora do arremate final, claro digo isso pq olhando ou escrevendo dá pra chegar nessa conclusão OU É MUITO DIFICIL JOGAR FUTEBOL. Pra 2018, meio time tem que ser contratado, pois laterais não tem, zagueiros ao não ser Cuesta também não temos.
Vanderlei, obrigado pelo comentário. De qualquer modo, agora já estou vendo o copo meio cheio. Há alguns meses eu via o copo meio vazio. Acho que o Potker está muito ansioso e tem perdido gols, coisa que não acontecia na Ponte. O Damião carece de aprimoramento técnico para finalizar e ainda me parece que, por ter jogado pouco nos últimos anos, está com o reflexo um pouco defasado. Concordo que precisamos reforçar bem para 2018, mas vai ser difícil, porque precisamos mudar o perfil das contratações em relação ao que fizemos em tempos passados, ou seja, nada de trazer jogadores em decadência e sim trazer jovens com vontade de vencer e com comprovada capacidade técnica. Isto custa dinheiro.
Alô você Naladar!
Muito boa a resenha da partida. A sequencia de gols perdidos citadas por ti, me parece a ânsia de fazer logo, liquidar, ir pra outra. A distância parece estar faltando um pouco de tranquilidade na hora do arremate.
De qualquer sorte três pontos na bagagem. Quanto ao D’Ale, nenhuma novidade, no meio da semana já havia sido destaque como de resto vem sendo seu comportamento ao longo de nove anos no INTER. Mais uma vez foi decisivo (enquanto o físico aguentou, como bem referistes). Discordo quanto ao GF. Não a afirmo que seja o treinador ideal para o INTER, mas não descarto que possa vir a ser. Em determinado momento Mano Menezes esteve nas mesmas condições com um time que estava na segunda divisão em seu primeiro trabalho de relevância, diferente de Guto que já transitou por clubes de m~edio porte como Bahia, Ponte Preta etc. Bastou uma chance em time de suporte para que pudessemos ver seu trabalho agora só em times de ponta (uns bons outros nem tanto). Tite teve a mesma trajetória saindo de um clube menor, crei firmemente que o GF possa ter sua grande chance. ´
Coloradamente,
Melo
Melo, como de praxe, respeito sua opinião e torço sempre, neste particular, para que eu esteja errado quanto ao Guto. Só o fato dele ter vindo para o Inter, quando rechaçou sair do Bahia para ir ao Corinthians, no início do ano, já tem o meu respeito e a minha torcida.
Naladar, quanto aos comentários, sem reparos. É uma visão real e respeitada. Assisti o mesmo jogo que você. Por outro lado venceu o bom senso. Sinceramente, acreditava que o bom senso iria prevalecer e o Internacional não iria subestimar o adversário de onteme. Correr esse risco, seria um erro muito grande, pois poderia comprometer de sobremaneira o resultado e o conjunto do time titular escalado. Nos jornais constava a especulação que além do cansaço pelo grande número de partidas desde o começo do ano (Rodrigo Dourado (46), D´Alessandro (41), Cuesta (32) e Edenilson (28)) e que havia ainda um grande número de “pendurados” com dois cartões amarelos (Cuesta, Felipe Gutiérrez, Edenilson, Damião, Diego e Pottker), sinceramente acredito que as razões que podem justificar a não escalação, vejam não estou afirmando que justificam, pois penso que um profissional pode participar de uma partida “pendurado” e ter a experiência necessária para não levar o 3, essas ausências ficam somente restritas a Cuesta, Edenilson, Damião e Pottker. Acreditava que esta análise deveria ter e teve o foco somente na Série B e nos resultados dos exames fisiológicos, que dizem que os jogadores foram submetidos, resto, não tem justificativa plausível. Me parece bem coerente analisar a probabilidade desses jogadores “pendurados” de levar o 3º cartão, considerando o grau de dificuldade previsto para o jogo e o número de jogos que o jogador disputou e os cartões que levou. O resto era “chute”, suposições, para não dizer coeficiente de excessiva precaução e insegurança desnecessária nessas horas. Infelizmente os cartões amarelos que aconteceram poderiam ter sido evitados, pois foram lances de meio de campo e Cuesta e Pottker estarão fora contra o Paraná..
Paupério, obrigado pelo comentário. Estou de acordo ipsis litteris contigo. Em tese, para mim, o time titular deve jogar sempre os jogos oficiais. Hoje, com todas as novas técnicas e metodologias, dá para identificar com perfeição quem está para estourar fisicamente ou não e, utilizando isto a favor, poupar um ou outro jogador é a maneira correta de gerenciar os riscos.
ESTAMOS MAIS PRÓXIMOS. FOCO NA RETA DE CHEGADA.
Exatamente, amigos colorados. Foco na reta de chegada e a direção com um olho no planejamento de 2018. Eu não canso de tocar neste tema porque acredito que 2018 será um ano crescimento e de muita dificuldade ainda.