Chegamos à sexta-feira, metade de feriadão para muitos, para outros dia de trabalho normal, pois a luta continua e muita expectativa para o final da tarde, 19:15 horas, no Beira-Rio, para ver qual time do Internacional entrará em campo contra o CRB, se aquele que deseja a classificação e o título ou aquele que só almeja a classificação.
De nada adiantará a dedicação e os sacrifícios efetuados ao longo de um campeonato e, ao chegar a reta final, não haver a motivação necessária à busca do objetivo. Todo o trabalho de vários meses será jogado fora, pois as expectativas da torcida são de uma classificação antecipada à Série A e o título da Série B. Não deveria haver dúvidas sobre isso.
Temos observado os mesmos movimentos de sempre de tentativa de desestabilizar o ambiente interno do Internacional, tentando criar crises de conclusões sem nexo ou fundo de verdade. A torcida já deveria estar vacinada quanto a isso. Não acredito que esse tipo de comportamento externo mude ao longo dos anos, pois existem muitos interesses em jogo. Nunca vi tantos cálculos matemáticos, estatísticas e prognósticos negativos sobre o futuro e o desempenho do time e de alguns jogadores Colorados. Tudo uma questão de visão sem imparcialidade, comparações histriônicas e esdrúxulas.
A grande maioria da torcida Colorada tem a certeza que estamos no caminho certo e confia no trabalho que está sendo efetuado, acreditando que o Internacional tem time para conseguir a classificação e a conquista do título da Série B em 2017, inclusive por antecipação. Empates, derrotas e vitórias fazem parte do futebol e esses resultados devem ser encarados como normais, entretanto o que fica difícil de aceitar é quando há falta de empenho em campo e quando se percebe a conformidade com maus resultados. A torcida Colorada confia no comando e nos jogadores do time Colorado. Pequenos desencontros, como no último jogo, são normais e totalmente superados.
Existiam algumas dúvidas sobre as recuperações de Pottker e Damião, entretanto foram eliminadas e os dois poderão jogar. Rodrigo Dourado volta de suspensão pelo terceiro cartão amarelo, trazendo de volta a segurança frente a zaga. Provavelmente, Cláudio Winck deverá ter nova chance no time titular devido aos últimos desempenhos abaixo do esperado de Alemão. No mais, o de sempre e conforme vem acontecendo, mesmo quando grande parte da torcida gostaria de ver Camilo, Sasha deverá continuar sendo escalado como titular. Caso não haja nenhuma mudança radical de comportamento, depois dos 20 minutos do 2º tempo, como sempre tem ocorrido, Camilo e Nico López serão chamados para substituir os titulares.
Não há motivo algum para comparações ou ficar preocupado com o desempenho e resultados de outros clubes, pois só interessa o rendimento do time Colorado. Se nada acontecer, logo estaremos concretizando a realização de nossos objetivos do ano, reconstrução do time Colorado, a volta à Série A e o título de Campeão Brasileiro 2017 – Série B.
Alô você Pauperio!
Perfeito, não interessa nada além do FOCO que devemos ter de VOLTAR. Só isso nos interessa Voltar, voltar. Não podemos nos afastar desse pensamento. Depois é depois.
Coloradamente,
Melo
Melo, se a gestão, o time e torcida não se deixarem levar pelos “eternos abutres”, chegaremos bem e logo. Em paralelo, para não entrar mais tarde em leilões, poderiam sim já se antecipar (nos bastidores) no interesse em alguns jogadores. Veja, aqui na Bahia tem dois jogadores do Vitória bem interessantes para suprir carências do time Colorado, Tréllez e Caique Sá, excelente centroavante e muito bom lateral esquerdo, assim como no Bahia, o René Junior, meia de contenção, bom marcador, bom passe e sabe municiar os atacantes. A direção atual deve ter “olheiros” que já devem ter identificado possíveis interesses.
Olha Paupério, embora seja um título de menor expressão, vejo que a conquista da série B representará um dever cumprido em primeiro lugar e um aspecto moral de grupo vencedor para a maioria dos atletas que deverá ficar para 2018. Mas também tenho minhas dúvidas se esses jogadores possuem essa dimensão das coisas ou apenas consideram que o acesso representará sua missão cumprida. Tenho dúvidas mesmo por alguns comportamentos em campo na trajetória do campeonato. Quanto às comparações com outros clubes acho isso inevitável especialmente no ambiente que vivemos em Porto Alegre e no RS. O outro lado já passou por isso e nós temos que buscar retomar os maiores desafios em nome da nossa grandeza. SC.
Luciano, concordo com teus comentários e com tuas apreensões, não são diferentes das minhas. Frequentei por muito tempo o vestiário, convivi com muitos atletas e tenho uma boa ideia de como funciona. Hoje, infelizmente, o interesse próprio e o dinheiro “movem as pás do moinho”. Fico sempre com “um pé atrás” e bastante incrédulo quanto a realidade dos sentimentos externados por alguns. Quanto as comparações com outros clubes, principalmente no Rio Grande do Sul, infelizmente, entre somente dois, são altamente prejudiciais ao futebol gaúcho, aos clubes gaúchos, às torcidas e são alimentados por outros interesses. Um visão míope, pequena e ultrapassada de futebol e de gestão moderna de negócios. Quando perdemos o título de campeão brasileiro, com um time muito superior, empatando com o Bahia, em pleno Beira-Rio, algo muito semelhante aconteceu. Apesar de confiar no que está sendo feito, isso ainda me preocupa agora. Tua frase “nós temos que buscar retomar os maiores desafios em nome da nossa grandeza” diz tudo, sim, temos que nos livrar definitivamente dessa mediocridade que assolou o Internacional nos últimos anos.