Por Luciano Fonseca
Após um ano futebolístico para o Sport Club Internacional marcado pela disputa de uma série inferior na hierarquia nacional, já vislumbra-se o ano de 2018. E já me posiciono opinando que começou mal esse planejamento por parte dos dirigentes. Odair Hellmann será o treinador. Poderá dar certo? Claro, evidente que poderá. Mas a chance de não dar certo é grande a meu ver. É uma sequência de apostas em soluções caseiras ou com formação no Clube, com menor investimento e com alta margem de risco, muito semelhante a posturas adotadas por diretorias anteriores. Acredito que a efetivação do Odair Helmann indica que a Direção está delineando uma temporada que deverá ambicionar tão somente a permanência na série A, o que para o tamanho e exigência do INTER não terá como dar certo. A primeira vítima desse tipo de estratégia poderá (ou deverá) ser justamente o treinador. Para a maioria dos dirigentes é muito mais fácil e cômodo jogar para a torcida e demitir o treinador, especialmente se for um treinador não afirmado e promovido de auxiliar técnico a comandante técnico da equipe. A herança que fica para 2018 é preocupante do ponto de vista técnico. Tivemos uma temporada muito fraca em termos de resultados, sendo sublimada pela perda do Gauchão de forma bisonha. A equipe não foi sequer capaz de ser campeã da série B, o que seria uma obrigação pela imensa disparidade de investimento, estrutura e logística à disposição do INTER na comparação com os demais concorrentes. O apequenamento do Clube na sua atividade-fim que é o futebol nos últimos anos explica a situação que estamos enfrentando e o desencanto de parte da torcida com as expectativas para 2018 na elite do futebol brasileiro. Escrevo sobre isso de forma tranqüila, pois sei separar bem o lado emocional de torcedor do lado racional de analisar o contexto colorado. Para finalizar, agradeço ao Melo pelo convite de poder expressar minha opinião para o debate com os amigos(as) do BAC.
Eu vejo com muita frustração que vamos aos poucos nos acostumando com as coisas como elas estão…A falta de soluções, a falta de ambição e a mediocridade vão tomando seus lugares…Sabemos que vamos ter um 2018 de muita dificuldade e nosso Clube está se transformando em estágios para dirigentes, treinadores e outros profissionais. Ficará bem difícil manter o ânimo da torcida que já está cansada das repetições de infelizes gestões.
Seja bem vindo Luciano Fonseca. Concordo que estejas pautado pela razão. O fato é que na verdade nosso Internacional, entre nós, de há muito deixou de ser “Grande”. Os resultados dos últimos anos revelam o que nossos olhos de torcedores ávidos por vitórias e títulos não conseguem perceber. Acredito que o momento do clube seja de verdadeiro “Caldo de Galinha”: muita cautela! Desconhecemos a conta bancaria, o Passivo e o Ativo do clube. E o que é pior: não podemos desacreditar. Fato hoje é que temos tempo… abraço!
Buenas Luciano !!
Como o Melo citou … se o Inter não estiver estruturado um Departamento de Futebol será um ano difícil para qualquer treinador que assumir o clube.
2018 será um ano difícil por alguns motivos;
1 – Pouco dinheiro para investir em jogador diferenciado. Vai ter que fazer a aposta em muito jogador mediano/bom que sabemos que é difícil dar certo.
2 – Muitos jogadores que estavam emprestados em 2017 retornarão ao clube .. e pouquíssimos serão aproveitados em 2018 … se não forem negociados ou emprestados novamente .. vão inchar a folha salarial do clube.
3 – Re-estruturação do time .. pois muitos setores do time estão ocupados por jogadores fracos tecnicamente .. e se não reforçar .. haja coração
Enfim .. estamos com muitos problemas .. e se não tivermos pessoas competentes e comprometidas com o clube .. teremos um ano muito difícil e como você bem falou: .. “vai sobrar para o treinador” !!
Saudações
Alô você Luciano Fonseca!
Pois é, as coisas não estão muito claras. Se a ideia é inovar, está faltando a estrutura de organização de um Departamento de Futebol com uma nova leitura, composição, com um gerente de futebol (tenho insistido no Tinga ou Claudio Duarte). A ideia de permanência dos profissionAIS JÁ EXISTENTES com o título de “COMISSÃO PERMANENTE” sinaliza para uma continuidade, isso pode ser bom. Por outro Se a ideia é de um experimento para caso não dê certo fique mais fácil de substituir (ouvi isso) aí definitivamente estamos mal e quando eu lembro que o discurso do VP de futebol(R Melo) era de pretensão de contratar um treinador experiente, vencedor e ele apresenta Odair, sinaliza que não tendo conseguido sua pretensão inicial saiu pelo caminho alternativo totalmente oposto ao anunciado, aí desconfiamos, não da capacidade do Odair, mas da firmeza de propósitos de nosso homem forte do futebol.
Coloradamente,
Melo