Há muito tempo eu clamo por um fato novo no Internacional, e dos mais simples de se concretizar, não é que parece que vai acontecer!!! Será a procura de solução para corrigir a constrangedora incompetência para lidar com o produto principal do Clube, o futebol.
Parece agressivo chamar alguém de incompetente, mas não é, agressivo é não reconhecer sua ineficácia e levar a instituição à pré-falência, pelo menos segundo a situação que a imprensa alardeia sem que nenhum dirigente que nos represente venha a público e conteste, ou diga a situação é crítica, mas estamos trabalhando em tais planos, que num breve período nos devolverá a normalidade.
Agressivo é contratar três laterais direitos e assistirmos vinte minutos de um jogo e termos a certeza que nenhum deles deveria vestir a camiseta do Internacional, só para ficar na lateral direita.
Confesso que não gosto de ver qualquer pessoa com alguma ligação ao nosso principal adversário dentro do Clube do meu coração, mas a situação é tão grave que aceito essa possibilidade do Rodrigo Caetano vir a trabalhar no Inter, segundo o noticiário esportivo recente.
Se não for ele, que seja alguém da mesma envergadura, acostumado a grandes clubes, com currículo de vitórias expressivas, que conheça o mercado paralelo do futebol, já que Falcão ou Carpegiane são cartas fora do baralho por serem colorados, terem esse abominável problema, ou seria para não dividirem ou monopolizarem holofotes?
Porque certamente não se consegue na atual situação tirar jogadores de alto nível dos grandes clubes, creio que a solução está nos times médios, em jogadores em conflitos nos grandes clubes, e para isso é necessário um profissional conhecedor de futebol e mercado.
Após se confirmar essas especulações, passo a torcer que não seja mais uma jogada para acalmar os ânimos da torcida e que esse profissional tenha realmente autonomia para gerir, mexer em estruturas e conceitos ultrapassados e tirar o clube dessa situação que eu cheguei a imaginar que não veria ocorrer novamente do Clube passada a década de noventa.
Passando para o jogo de hoje frente ao Chapecoense, mais um filme de terror, mas com um final feliz. Eu, um otimista inveterado, pensei que passada a experiência nefasta de 2016 não veria mais o time entrar em campo sem um único jogador com capacidade de articulação.
Foi mais uma jornada em que tive a sensação que estávamos jogando com um objeto que adquire vida própria quando chega aos pés dos nossos jogadores, daí saem precipitadamente ou demoram demais para dar destino desejado ao que seria uma bola.
Hoje, descontada a falta do D’Alessandro, acho que o time entrou em campo com o que tem de melhor em termos de valores individuais, porém continuamos sem um articulador melhor ou que substitua minimamente o gringo.
Fica aquela sensação de que as jogadas acontecem totalmente ao acaso, não se vê coordenação na movimentação, compactação nos movimentos de defesa e menos ainda na ofensiva, raramente tem mais de dois jogadores chegando juntos na área adversária, apanhar um rebote é obra do acaso.
Teoricamente temos mais dois articuladores, Camilo, que quando passou o pórtico do Beira Rio deve ter mandado o futebol embora, e Juan Alano, que ou o técnico não confia ou tem medo de queimar, mas a verdade é que até aqui ele não impôs sua escalação.
Com a chegada do Zeca, melhorou a qualidade do quarteto defensivo colorado, embora está mais que na hora de alguém dar uma chegada no Vitor Cuesta e contar para ele que toda vez que se dá um carrinho no Brasil o juiz dá um amarelo e convêm diminuir o número de faltas da intermediária defensiva.
Quem se firma a cada jornada é Rodrigo Moledo, que ao entrar no time totalmente fora de forma até causou uma certa preocupação, tão logo foi recuperando ritmo, justificou plenamente sua recontratação e hoje é talvez o jogador mais importante do sistema defensivo ou do time.
Entendo que nosso meio campo, além das questões já abordada de articulação, falta uma peça que daria equilíbrio a todo sistema. Acho até bom jogador o Edenilson, porém a saída de bola torne-se muito lenta por ele conduzir muito a bola. Rodrigo Dourado, que deve ser o primeiro homem do meio campo, sabemos que também não tem boa saída de bola, nem o lançamento longo, seu forte está no desarme.
Isso posto, torna-se muito lenta a transição da defesa para o ataque. Por esse motivo, Potkker e Damião tem suas tarefas bastante dificultadas, e ainda mais Damião que vindo de lesão, demora para adquirir explosão, não esquecendo que habilidade não é seu forte e sim a finalização e sua entrega, o que torna importante sua presença nos onze titulares.
Lucca, aos poucos, vem se tornando um jogador importante, bastante participativo, apresentando-se para cobrar escanteios e faltas, inclusive arriscando chutes de fora da área, como o que abriu o placar aos 39 minutos do primeiro tempo, numa bola que parecia perdida Damião deu uma meia bicicleta, Edenilson aparou e Lucca abriu o placar, acalmando a torcida que já demonstrava inquietação com a falta de solução para vazar o sistema defensiva do adversário.
Aos 14 minutos do segundo tempo, cobrando falta sofrida por ele mesmo, Lucca alçou bola e Moledo subiu e fez o segundo que deu maior serenidade ao time.
Aos 20 minutos, a primeira substituição, saiu Edenilson para entrar Juan Alano, aos vinte e sete minutos Potkker foi substituído por Rossi e Nico Lopes aos 36 minutos no lugar de Damião.
Aos 39 minutos, Rossi, que sempre que entra tem se mostrado interessado e participativo, foi a linha de fundo e cruzou para Patrick aparar de cabeça e finalizar, um placar bem melhor que o futebol jogado nessa segunda feira.
Um abraço colorado,
Arioldo Roldan
Amigo Roldan. Resumindo, parece que não temos uma estratégia de jogo. Um amontoado de jogadores e seja o que Deus quiser. Não pode ser assim. Aqueles toques direto defesa/ataque lembra um passado recente. Paulão saiu do Inter mas parece que o Inter não esquece o Paulão. Mas vamos lá. Grande abraço!
Obrigado Linhares, sim esperamos por melhoras para o mais breve possível, abraço.
To chegando só hoje, pois tive compromisso e não pude comentar depois do jogo que é o que eu gosto. Bom, de novo, um filme de terror, alguém estes ou esses dias atrás escreveu num posto aqui e gostei muito dizia ele no titulo “BOA VITÓRIA E PONTO” foi o que aconteceu ontem, TÁ UMA BAGUNÇA TÁTICA DE DAR DÓ, OLHA MEUS AMIGOS, TREINADORES VARZEANOS FAZEM MELHOR, se não me engano no último lance do cabeceio do centro avante d a chape que passou por cima da trave, quem estava dentro da pequena área ajudando moledo ou cuesta não lembro agora?? LUCA, sim ele, daí pergunto, quem se por um acaso o zagueiro obtivesse exito e rebatesse a bola e com isso poderia ser criado um contra ataque, LUCCA??? Começo aceitar me conformar que estamos falidos e que a recuperação financeira irá demorar para vir, não poderemos contratar, jogadores, TÉCNICOS de ponta de imediato. SÓ ASSIM CONSIGO ME CONFORMAR DE QUE OS DIRIGENTES NÃO SÃO TÃO BURROS QUE NÃO CONSEGUEM VER QUE ODAIR NÃO SERVE. O cara teve tempo e bota tempo pra formatar um time dar um padrão, mas a cada partida não TEM NADA DE EVOLUÇÃO, não é nada ÉPICO vencer uma chapecoense em casa, deveria ser NORMAL, mas parece que o time tem que parir uma bigorna atravessada pra conseguir ganhar, sempre assisto a todos os jogos que posso, e o nosso é mais feio de se ver; Elenco temos, não uma brastemp mas temos, então nos falta…..
Olá Vanderlei, eu também não entregaria um Clube do tamanho do nosso para experiências, não no profissional, mas acho que não se fizerem algumas contratações ninguém dá jeito nesse meio campo do Inter, abraço.
Concordo com Roldan:
“Fica aquela sensação de que as jogadas acontecem totalmente ao acaso, não se vê coordenação na movimentação, compactação nos movimentos de defesa e menos ainda na ofensiva, raramente tem mais de dois jogadores chegando juntos na área adversária, apanhar um rebote é obra do acaso.”
“Com a chegada do Zeca, melhorou a qualidade do quarteto defensivo colorado, embora está mais que na hora de alguém dar uma chegada no Vitor Cuesta e contar para ele que toda vez que se dá um carrinho no Brasil o juiz dá um amarelo e convêm diminuir o número de faltas da intermediária defensiva.”
Entendo que nosso meio campo, além das questões já abordada de articulação, falta uma peça que daria equilíbrio a todo sistema. Acho até bom jogador o Edenilson, porém a saída de bola torne-se muito lenta por ele conduzir muito a bola. Rodrigo Dourado, que deve ser o primeiro homem do meio campo, sabemos que também não tem boa saída de bola, nem o lançamento longo, seu forte está no desarme.”
É bem assim que também vejo o time. Mas ontem o placar foi muito superior ao desempenho. E valeu pela goleada. Subimos várias posições, principalmente saindo da zona do rodapé da tabela. Que continuemos assim é o que esperamos.
Abraços aos parças do blog!
Olá José, obrigado pela participação, estamos na espera de melhoras, abraço
Roldan, sem maiores comentários, apenas o de reforçar seus posicionamentos. O time Colorado sem o “velho” (para alguns) D´Alessandro, se torna uma equipe comum, simples demais e com um futebol muito carente de qualidade. É só bolas para o lado ou de volta para o goleiro, sem objetividade alguma, correria e chutões. Estranho muito a “barração” do Camilo (será mesmo que desaprendeu ou tem outra coisa no ar que desconhecemos) e as escalações do Juan e do Rossi que, ao meu ver, dessa maneira, não convencem. Acredito que se o time estivesse melhor armado e bem treinado, o rendimento seria muito superior.
Olá Paupério, realmente necessitamos de melhoras, mas o Camilo desde que chegou não apesentou o que se esperava, o D’Alessandro mesmo que esteja em fim de carreira nesse time ele joga e creio que faltam jogadores com determinadas características para equilibrar o nosso meio campo, espero que surja ou contratem, abraço.
Alô você Roldan!
Pois olhe meu amigo. Mais uma vez ficamos dependentes do binômio Resultado/desempenho, onde o que efetivamente interessa é o primeiro quando é positivo como foi ontem. Cada vez aprecio mais o desempenho do quarteto final, agora recebendo o Zeca pelo lado direito. Ainda visivelmente desembocando mas com lampejos ofensivos bastante interessantes. MOLEDO firmado e já coçando “cereja no bolo” com seu testado certeiro. Daí pra frente muito ainda a ajustar mas enfim o resultado POSITIVO.
Coloradamente,
Melo
Olá Melo, realmente o resultado foi ótimo, esperemos que os ajustes aconteçam, abraço.
Roldan, excelente relato do jogo como de costume. Não existe melhor hora para vencer, sempre é bom vencer. Ainda mais no momento atual e marcando gols. A questão que fica é toda essa mecânica de jogo e falta de peças fundamentais de articulação e velocidade de transição. A carência deverá ser para todo o restante da temporada, caso não chegue em meio à competição algum(s) jogador(es) para essa função. Teremos mais um jogo em casa, agora contra um adversário bem mais encorpado e que disputa lá em cima. Depois, a dúvida que fica são os jogos fora de casa, independente da qualidade do adversário. A vitória alivia a pressão e pode significar maior confiança, mas ainda vejo como prematuro fazer essas previsões. Preferimos sempre torcer para que haja melhora continuada, mas precisamos analisar os desempenhos em sequência. SC.
Olá Luciano, obrigado pela participação, essa vitória foi muito importante, embora o time necessite de muitos ajustes, seria muito ruim parar para o Mundial na Zona do rebaixamento para isso é necessário somar pontos e domingo será mais um jogo de muitas dificuldades, abraço.
Verdades Roldan! Todos esses desmandos que nos afundaram ainda estão bem presentes no Inter. Concordo que precisamos de pessoas técnicas, da área, com experiência para voltarmos a uma gestão profissional. Quanto ao time eu gostei, do jeito que deu o Inter se impôs, ganhou em casa e para esse ano isso pra mim está bom! Abraços
Olá Simone, esperemos que todas essas mazelas sejam esclarecidas, que tenhamos um abordagem mais profissional dos assuntos que dizem respeito ao futebol e o encaminhamento para as questões financeiras, abraços.