Sinceramente não sei se é uma visão crítica distorcida, exigência técnica demasiada, desconhecimento técnico do assunto ou se é fruto de uma análise criteriosa, considerando, como importante, toda uma história e tradição de um grande clube. Uma coisa tenho certeza absoluta, quero o melhor para o nosso Internacional, não sou pessimista, não tenho nenhum outro interesse em minhas sinceras considerações e acredito que bons resultados são gerados pelo trabalho árduo, dedicação, competência e qualidade das pessoas envolvidas em busca de um objetivo.
Vejo mérito e valorizo muito a dedicação e o trabalho que está sendo feito no Internacional, principalmente pela visível mudança radical de atitude dos jogadores em campo, que deixaram para trás aquele conformismo diante de maus resultados e passaram a mostrar uma dedicação inegável e inquestionável. Só essa mudança de postura, já mereceria o nosso reconhecimento e elogios, entretanto só isso não basta. É um grande passo, mas o primeiro de muitos ainda. Poderia citar também a eliminação da tão triste e propalada dependência de um ou outro jogador, que alimentava aqueles que queriam desestabilizar o grupo, pois hoje, bem ou mal, o time supera as ausências de companheiros, geradas pelas mais diversas razões, sem maiores comprometimentos.
Não consigo ver uma organização e um padrão de jogo na equipe Colorada e, muito menos, um desempenho que nos possa levar ao protagonismo. A forma atual de atuar e as escalações/substituições nos permitirão apenas habitar no meio da tabela de classificação, mas não nos levará a títulos e isso me leva a uma inquietude angustiante. Cada jogo é precedido de uma angústia e expectativa do tipo de desempenho da equipe Colorada. Olhando a tabela de classificação do Campeonato Brasileiro de 2018, para cima e para baixo, vejo plenas condições de buscar a primeira colocação, pois o que só não temos, é a badalação em torno dos clubes de Rio e São Paulo, mas grandes diferenças de equipes titulares e plantéis, não consigo enxergar. Peço desculpas a quem discorda do meu posicionamento, mas quero ser campeão novamente. Fui mal acostumado a buscar sempre o topo e não consigo aceitar a mediocridade como parâmetro de comparação. Não aprendi a ser mais um, mas, sim, a ser um.
Fácil apontar possíveis equívocos nas escalações e substituições, principalmente pelo desconhecimento do dia a dia, mas, sinceramente, não consigo ver muita coerência nelas e o que acontece em campo, principalmente quando é escalado um jogador sem as mínimas condições de ser titular do time Colorado. O pior, muitas vezes para fazer a mesma função que não está tendo êxito, quando acredito deveria ser modificada a forma de atuar. Alguém com as características que o jogo está pedindo. Vejam outros pequenos exemplos. Os laterais e zagueiros recebem a bola dos jogadores de meio de campo e atrasam, ainda mais, para o goleiro e esse dá um chutão à frente ou os próprios zagueiros dão um chutão para o centro avante disputar a bola com dois ou três adversários, com todos os companheiros fora de posição e auxiliando o sistema defensivo. Qual a lógica? Alguém acredita que são lançamentos? Afinal qual é a função dos jogadores de meio de campo? Do ataque?
Sempre pensei que existem três tipos de treinadores, um, que tem um esquema de jogo de sua preferência e não se afasta dele e, outro, que cria uma forma de jogar conforme as características que os jogadores disponíveis possuem. O primeiro, quando inteligente, exige a aquisição de jogadores que possam executar as funções que deseja e o segundo, que, se não encontra no plantel o que deseja, procura nas categorias de base os jogadores que possam ser aproveitados na equipe titular e só depois pensa em contratações. O último tipo de treinador é aquele que acredito seja um verdadeiro treinador, pois faz, em sequência, o mesmo que os dois primeiros fazem, até chegar no time titular ideal e, normalmente, é o mais valorizado de todos, pois sua possibilidade de ser vencedor é bem maior que dos demais.
Parece que durante os 72 anos de minha vida não consegui aprender nada sobre futebol, pois sempre acreditei em espaços ocupados (todos) e funções em campo bem definidas, deixando para a qualidade dos jogadores, suas características diferenciadas, suas capacidades de improvisações ou suas velocidades nos deslocamentos poderiam superar as individualidades adversárias. Hoje, quando a estratégia é não perder e dar maior importância para a marcação, cria um abismo entre os jogadores que defendem e o único atacante que permanece na frente (se permanece). Apesar do objetivo ser o de sempre buscar a vitória, ganhar, empatar e perder são resultados normais do futebol, mas o que não é aceitável é a frustração provocada por desempenhos sofríveis tecnicamente e muito aquém dos possíveis.
Tem determinados momentos nos jogos que lembro de uma frase do livro A Arte da Guerra, de Sun Tzu: “O Comandante que for incapaz de confrontar a impaciência, o açodamento e a irritação, lançará seus soldados ao ataque como um aglomerado de formigas e o resultado será a morte de um terço de seus homens…” Pensando sobre o que esse magnífico estrategista e líder bélico pregava, há 25 séculos, e transportando para o futebol, poderia ser para o mundo empresarial, percebo a importância da clareza de definição do objetivo, da visão das dificuldades a enfrentar e como supera-las, de modo a conquistar à vitória. Penso que muitos não acreditam na possibilidade do fracasso em seus objetivos, subestimam ou superestimam sua capacidade, ficam temerosos de ousar, se perdendo na mesmice, e acabam derrotados por eles mesmos. Friamente analisando, em 30 pontos disputados conseguimos apenas 16 pontos e fazendo uma analogia aos ensinamentos de Sun Tzu, teríamos perdido quase 50% de nossos homens nessa “guerra”. Se levarmos o mesmo raciocínio para as outras “guerras”, as competições disputadas em 2018, o resultado é mais comprometedor ainda.
Criticar é muito fácil, mas minha intenção não é essa. Acredito que falta aquele algo mais, o cacoete, o jogo de cintura, para tornar uma equipe boa em um time competitivo e campeão. Esse algo mais é fruto de experiência, conhecimento de futebol, visão de jogo, clareza de como alcançar o objetivo e sede de vencedor. Lógico, sem um número satisfatório de jogadores qualificados nada será possível, mas desafio alguém a me provar que o Internacional não tem um plantel de bom para excelente e plenas condições de formar um time titular competitivo e vencedor.
Volto a pedir desculpas a quem discorda da minha opinião, mas não consigo enxergar desempenhos convincentes tecnicamente e que me levem a acreditar em um título. Fico frustrado, pois mesmo não sendo técnico ou ter grande conhecimento de futebol, depois desse tempo todo decorrido em 2018 percebo, posso estar enganado, que ainda não temos um time que inspire confiança na busca de um título. Não tenho condições, conhecimento específico e pretensão de avaliar a capacidade de outros, mas o trabalho entregue até agora é muito aquém das expectativas da grande maioria da torcida Colorada. A passagem pela Série B, que espero que tenha sido a única, e certas atitudes em 2016 e 2017, nos causou muita revolta, trouxeram muitos dissabores e nos maltratou bastante. Chega de sofrer ou dar chance ao sofrimento.
Posso estar sendo considerado, por alguns, como pessimista ou o “Joãozinho do passo certo”, devido ao que estou escrevendo, mas QUERO SER CAMPEÃO, não me basta participar, quero ver o time Colorado ser protagonista em qualquer competição que nosso Internacional participar e quero voltar a ser feliz, não só após alguns jogos, mas também ao final das competições.
O COLORADO ESTÁ COM A SÍNDROME DO NÚMERO 99!!!
Quem sabe hoje, contra o Santos acabe esta Inhaca da falta de Gols dos principais atacantes do Colorado. Os atacantes do Internacional, Damião e Pottker, estão infectados por um número estranho nas suas vidas, e não conseguem fazer Gols como antes.
O número 99 colou neles de uma forma estranha, que não conseguem chegar no número 100. O Damião depois que chegou nos 99 Gols, tem tentado fazer, de qualquer maneira, o centésimo, que até os pneus das suas diversas bicicletas, continuam tentando acertar a BOLA, mas suas tentativas estão ficando ao tempo e furadas.
Já o Pottker, com o número 99 colado na sua camisa, fica muito mais pesado para pensar durante o jogo. Acredito que a mente dele até lhe dá uma faísca de raciocínio lógico, mas faz tempo que não rola um esplendoroso Feedback. Parece estar muito mais pesado, do que forte, para tentar dominar a Bola, depois girar, e arrancar em velocidade para executar uma grande jogada.
O mínimo que se espera de um atacante com dois números NOVE nas suas costas, é que ele seja o cara.
O Pottker poderia pedir para fazer uma alteração na sua inscrição, e trocar este misterioso número 99. Quem sabe o Damião precisa esquecer logo esta meta particular, e deixar o Gol número 100 fluir naturalmente, sem muita plasticidade e beleza.
Acredito que ambos estão com a mesma síndrome, e infectam o time com as suas atuais ruindades. Penso que ambos estão deixando de ser, novamente, aqueles goleadores que a direção e técnico Odair, ainda acreditam que sejam.
Abs. Dorian Bueno, POA, 10.06.2018
Dorian, os “deuses do futebol” te ouviram e Damião, mesmo de pênalti, finalmente marcou o centésimo gol no Internacional. Mesmo mantendo o sofrível padrão de jogo, a vitória na Vila Belmiro veio e com ela os três pontos preciosos.
Paupério por estes ou esses teus belos texto, começo a virar teu fã kkke não por ser na mesma linha de raciocinio meu, mas pela realidade e conhecimento do time do inter ou do modo que o mesmo vem jogando. Tempo Sr Odair teve, e como teve, agora tão inventando uma pré temporada em atibaia SP, pergunto: Pra quê? Já não tivemos duas e a evolução foi muito pouca, se for sem custos tudo bem pois todos sabemos da nhaca financeira que tá o clube, mas voltando ao treineiro, pq nesse tempo todo inclusive de duas pré temporada o cara não ajeitou o meio campo??? Me parece que ele está preocupado em não perder pois a zaga sim melhorou, mas mais pela qualidade dos zagueiros do que do resto. Penso e pode ser que Odair é mandado, alguém dentro do clube dá “OPINIÃO” de mais, tanto que o treineiro demora uma eternidade pra mudar a equipe, parece que ele está esperando uma ORDEM. Sempre lembro Wagner Mancini em entrevista ao programa bem amigos do sportv, logo depois da demissão dele do grêmio, dizia ele na época ‘CHEGAVA NO CT DO GREMIO SEMPRE TINHA UM FUNCIONÁRIO QUE VINHA E ME DIZIA -O FULANO (DIRIGENTE) DISSE QUE TEM QUE JOGAR TAL JOGADOR, ISSO NÃO ERA UMA VEZ, ERA TODOS OS DIAS”. Então é o que me parece que acontece com Odair, técnicos CASCUDOS EXPERIENTES não aceitam isso, ou como vc disse Paupério ou morrem com suas convicções (certas ou erradas) até colocarem ele pra rua, ou pede pra sair.
Vanderlei, muitas vezes fico com dúvidas sobre a atuação do comandante técnico de nosso Internacional, mas ontem assistindo uma entrevista do Tite e Sylvinho na TV, ouvindo eles falarem e justificarem o jogo contra a Áustria, por utilizar sistema de jogo similar ao da Costa Rica (4×5 x 1 ou 5 x 4 x 1), primeira adversária na Copa, fiquei mais convicto que não estou totalmente errado. Existem seleções e clubes que usam sistemas similares a esses, mas não fazem parte dos primeiros degraus de expressão e reconhecimento internacional. Não sou contra treinador A ou B, apenas quero o melhor para nosso Internacional e, pelo tempo decorrido e os resultados evidentes, o trabalho atual não levará a título algum. Quanto a escutar “palpites” e A ou B, sinceramente, se existe, esse é um terrível problema de quem é “da casa”, pois é muito difícil manter a distância necessária. O que me preocupa mais é que essa parada para a Copa do Mundo poderia ensejar as mudanças que o nosso Internacional precisa. A aceitação do conteúdo dos meus textos apenas espelha sua exigência de qualidade como torcedor, muito semelhante a minha. Obrigado pelo elogio.
RESCALDO DA VITÓRIA DO PALMEIRAS 2×0 GRÊMIO!!!
Não sei como foi o jogo na integra, porque não estava lá na Arena.
Mas, o time do Internacional quando leva 2×0 geralmente escapou de levar uns 5.
Não sei, se foi o caso da derrota do famoso Grêmio.
Depois que assisti os melhores e piores momentos, conclui que o time do Renato Portaluppi, escapou de levar mais de CINCO, dos experientes atletas e jogadores escalados por Roger Machado.
Vai ver que os atacantes do Palmeiras, são tão ruins, que o Bigode teve que fazer dois GOLS sozinho.
São coisas do Futebol, a favor e contra o Internacional.
Abs. Dorian Bueno, POA, 08.06.2018
Dorian, como já coloquei em respostas a diversos comentários anteriores, só acompanho o Internacional e, para mim, os demais fazem um grupo dos demais, sem identidade específica. Penso sempre, nós e os outros e, sinceramente, não tenho nenhuma preocupação ou interesse nos desempenhos do nosso ex tradicional adversário no Rio Grande do Sul, assim como dos demais adversários em qualquer competição que o time Colorado participar, a não ser nos jogos diretos. Vejo, torço, acompanho todos os jogos e fico satisfeito ou não, somente com os desempenhos do time Colorado, pois me bastam como torcedor.
Caro Pauperio, endosso tua postagem. É mais ou menos o que penso e observo o futebol. Nosso time tem no momento uma defesa estável mas não tem meio campo e ataque. Dourado serve apenas para desarme. Edenilson não pode ser o segundo volante. Não municia nem nem se junta ao ataque. Perdemos sempre a meia cancha na maioria dos jogos. E na frente repetimos a forma fracassada na série B, de Potker preso na ponta direita marcando lateral e Damião fincado lá na frente como poste. E cada um que recebe a bola dá logo um balão para a área adversária contando com uma cabeçada do centro avante, ou uma trombada do mesmo, pois é forte e tosco, sempre sonhando com bicicletas ou lambretas. Com esse modelo perdemos a série B para o América Mineiro e fomos eliminados da Copa do Brasil pelo o poderoso Vitória. E estamos repetindo a fórmula no Brasileirão. E assim segue a secura de gols. Não fossem os dois pontos perdidos para os reservas do Cruzeiro e outros dois para o Sport, o Inter, jogando em casa,, podería estar em segundo na tabela. Mas fazer gol é um parto. Falta qualidade e técnica para nossos atacantes. Vejam a diferença, Potker lançado, sozinho cara a cara contra o goleiro, chuta em cima do arqueiro. e na volta da bola, em cima da marcação. Ontem, no Fla-Flu, o jovem Felipe Vizeu, recebe a bola na frente e quando o goleiro cresce para cima dele, simplesmente dá um toque para o lado e assim dribla o goleiro e faz o gol. Isso é técnica, habilidade, precisão, visão de jogo, pensamento rápido, de quem sabe o que faz. Então é isso, de certos matos não saem coelhos. Eu sonho para o Inter com um centroavante veloz, que não fique preso na área esperando cruzamentos, que chegue rápido ao gol, que tenha habilidade e precisão no arremate, centroavante mais ou menos do tipo do Ricardo Oliveira. Estou farto de brucutus.
Abraços a todos os parças do blog!
José, o pior é que tem gente que acredita que estamos no caminho certo e elogiam o comando técnico, como se tudo que estivesse sendo feito é o melhor. É lógico o time está mais encorpado, não leva muitos gols, claro, são 10 (dez) na defesa e 1 (um) no ataque… Como escrevi, devo ter desaprendido ou não aprendido sobre futebol. Não acredito em sucesso de time com um padrão de jogo ou estratégia só (quando tem). Não consigo enxergar lógica e possibilidade de sucesso nessa maneira do Internacional jogar, a não ser que o objetivo seja não descer novamente à Série B. Não vou citar nomes de jogadores, pois tenho muito cuidado quanto ao respeito necessário, mas não consigo entender as substituições efetuadas atualmente, principalmente no ataque, pois são em posições e substituindo jogadores errados, evidenciando trocas de 6 por 3. Agora citando nomes, Pottker e Lucca são altamente prejudicados pela forma que são colocados em campo, primeiro defendendo e tendo o campo inteiro para correr para o contra-ataque, muitas vezes sozinhos e, depois, pelos chutões sem objetivo algum. Tem momentos que fico com pena do Damião, pois além de marcados por dois ou três, ainda tem as faltas não marcadas e não tem nenhuma opção para passar a bola para alguém. Não consigo ver lógica em atrasos de bola desde o meio de campo até o goleiro e esse dar um chutão para a frente, com o time todo recado. Sinceramente, gosto do jeito do Dourado e do Edenilson jogarem e acredito que o Patrick deve deixar de “enfeitar” de vez em quando e jogar o futebol que mostrou que sabe. Penso que Damião tem de entender, até pela experiência que tem, que o Internacional precisa de gol, muitos gols e não de um golaço.
Pauperio
Acredito que a grande mudança dos últimos tempos é a mudança de postura do time, como dissestes. O caminhar em campo e a displicência deram lugar a uma defesa sólida, um meio que troca muitas peças ultimamente e há de se esperar e um ataque que pode melhorar.
Nós como torcedores campeões queremos mais e eu acredito que logo chegará.
Simone, é isso mesmo, “Nós como torcedores campeões queremos mais e eu acredito que logo chegará”. A única coisa que tenho certeza é que com essa postura atual do comando técnico, essa falta de um padrão de jogo e essas alterações na escalação do time titular e nas substituições, muitas vezes desastrosas, não chegarmos lá.
Pois é. Eu enxergo muitas destas coisas. Mas entendo q para ser campeão o Inter precisa de um time mais forte. Outro praticamente, em se tratando de ataque e pelo menos um meia pra jogar. E não pra banco. Para isso precisa de dinheiro. E os cofres foram raspados na gestão Pifero. Teremos q ter paciencia
Adriana, não consigo entender os cofres raspados, pois tivemos várias contratações que até hoje não vejo sentido algum. A folha deve ter sido reduzida com os empréstimos de vários jogadores, o quadro social se mantém estável e existem vendas já divulgadas. O que falta é uma participação efetiva do Internacional em grandes competições, de forma a garantir maiores receitas, uma gestão administrativa/financeira mais qualificada e escolhas de novos jogadores seguindo critérios rígidos de qualidade e de garantida utilização no time titular.