No sobressalto recebi a triste notícia da partida de nosso eterno centroavante Claudiomiro. Meu coração disparou e meu cérebro retornou ao passado, como não lembrar das histórias contadas pelo Meu Pai, o Saudoso S. Nestor, cujo olhos verdes cintilavam quando narrava as jogadas de Claudiomiro. Infelizmente, em 1969, não era comum registros fotográficos, fico com as lembranças narradas pelo meu mentor colorado que descreveu a minha ida a inauguração do templo sagrado. A menininha de olhos expressivos, com 3 anos, queria arrastar pela rampa seu Querido Pai, tamanha a ansiedade de saber o que ia acontecer naquele local cheio de pessoas com bandeiras brancas e vermelhas. Meu Pai contou que na véspera do jogo falou: Filha amanhã será um dia muito especial, vamos conhecer a nossa casa e os nossas estrelas do coração. Imagino a reação da menininha que sempre foi ansiosa em saber tudo e entender tudo. Que privilérgio ter assistido a inauguração do templo e com um belo gol de nosso centroavante. Lembro que um dos meus botões tinha no verso, escrito a lápis: o jogador que não cai de jeito nenhum.
Imaginem fazer o primeiro gol no templo sagrado? Pois acreditem: o gol foi dele
Além de suas características excepcionais como centroavante, foi também, um excelente cavador de pênaltis. Até hoje é o terceiro maior artilheiro da história do clube ( 210 gol) ficando apenas atrás de Carlitos (485 gols) e Bodinho (235 gols).
Sua força física de deu estilo rompedor fez com que ficasse conhecidoleo nome de Bigorna
Além de ter sido um jogador focado e diferenciado por sua força física, suas frases arracavam risos em relação ao seu coloradismo. Uma das folclóricas foi: “ Na minha casa não tem azulejo, mas sim, vermelhejo”
Este jogador nunca gostou de mídia e nem de vitrine, lembro de várias situações em que queriam fazer um livro, ou mesmo, lançar uma camisa histórica, mas ele sempre relutou, dizia que os tempos de futebol havia ficado no passado. Lembro de um episódio na sala da comunicação social que me deparei com ele e novamente meu cérebro abriu as gaveta das histórias ouvidas desde menininha. A secretária para brincar comigo, chamou Claudiomiro e disse: sabes o nome desta moça? Ele imediatamente respondeu: não, a secretária disse: Ela se chama Cláudia, em tua homenagem, rapidamente, consegui arrancar um sorriso daquele jogador que foi avesso a vitrines e máquinas fotográficas, mas arrancou gritos de alegria da grande torcida colorada.
Fica aqui minhas palavras de gratidão pelos feitos realizado em nome da nossa grande: paixão Sport Club Internacional!
Um grande abraço e sei que estás no maior batebapo com o nosso Querido F9, Fernandão! Que Deus acolha de braços abertos!
Claudia, que linda postagem. Poucos são os que reconhecem as qualidades de outros e ainda conseguem não permitir que esqueçam seus méritos e contribuições. Esse, que perdemos nessa etapa da vida, nos trouxe muitas alegrias. Chegou à seleção brasileira por méritos próprios, goleador nato, de explosão inigualável, pessoa simples e muito boa gente. Verdade, uma grande perda para o Mundo Colorado.
Claudinha, lindo e emocionante o teu texto… recordei das tardes com meu pai escutando os jogos do Inter no rádio de pilhas…
Congratulações pela extraordinária postagem Claudia Loch.
Alô você Claudinha!
Que texto maravilhoso. Claudiomiro Estreia Ferreira foi descrito em teu texto, exatamente como ele era fora do campo, dentro era o avesso. Destemido, abusado, valente, rápido e apesar da pouca altura, um cabecear dos melhores. Razoável habilidade e nenhuma dificuldade em chutar com ambos os pés. Esse já está na galeria dos grandes e com certeza eternamente na nossa memória. O Claudiô, como chamavam seus colegas. QUE Deus e a legião de Colorados lhe recebam no céu querido”BIGORNA”.
Colorada mente,
Melo
ESTES CAMISAS NOVE COLORADOS!!!
Por Dorian Bueno –
Eu não vi o centroavante Claudiomiro jogar ao vivo, mas lembro que pela TV pude assistir alguns jogos dele, e principalmente os tantos Gols que metia nos adversários.
Quem sabe foi por isto que quando criança, antes de receber a minha primeira camisa do Internacional, escolhi a de NRO. 9.
Sempre joguei de atacante futebol de campo e salão fazendo os meus gols, e também corria para comemorar.
O time lá céu do Internacional está repleto de craques, e os Senhores Treinadores que se virem nos trinta, para escalar juntos estes craques Colorados do passado.
Bom jogo a todos e que o Papai lá do Céu, os proteja eternamente, Amém.
Abs. Dorian Bueno, POA
Linda homenagem Claudia Loch!!!
Oi Cláudia, Claudiomiro foi um dos maiores centroavantes da era Beira-Rio. Fez 210 gols em 424 partidas. Média 0,5 gol por partida. Rápido, forte, ambidestro, bom cabeceador, sabia jogar dentro e fora da área buscando o jogo. Prata da casa, Claudiomiro sempre honrou o manto vermelho. Fica a boa lembrança de um grande ídolo colorado que nos deu tantas alegrias.
Nossas preces ao grande Claudiomiro.
Claudia! Quando escuto pesdoas falando q futebol é o ópio do povo, entendo. Sabemis o quanto este esporte, especialmente, é usado na politica. Mas me dói não ter microfone e nem cargo público q me faça ser ouvida. O futebol, é tenho certeza, responsável por muitas conecções familiares, como a sua com sr Nestor, seu pai. Assim foi comigo. Tambem aprendi a admirar nossos ídolos colorados por força da minha proximidade e amor pelo meu pai. Fui naquele jogo histórico depous de ter acordado com a alvorada ( fogyetorio) colorado. Pulei muito ao lado do meu pai, empunhando minha pequena bandeira vermelha e branca, após o gol de Claudiomiro. Meu pai o chamava de”Tanque” e sempre q nosdo time ia mal, ultimamente, me fuzia: a o Tanque nesta partida faria misérias.. claudiomiro é nosso! Nos deu tantas alegrias. Agira estão todos juntos, torcendo pelo nosso Inter . Senti uma tristeza enorme ao saber da notícia. O Tanque me deu motivos para muitas conversas com meu pai. Saudades dele, das conversas e agora tambem de Claudiomiro.