Ano de 1956. Compositores nacionais: Herivelto Martins e David Nasser elaboram uma melodia ritmo característico argentino, o Tango Vermelho 27, que se celebrizou na voz do cantor seresteiro Nelson Gonçalves, também nacional, gaúcho, de Sant’Ana do Livramento.
Ano de 2018. Colosso da Beira-Rio: Quarenta e cinco mil e duzentos e sessenta e oito assistentes para ver o Vermelho concretizar o 27. E o Vermelho, mais uma vez, fez a lição de casa: Inter 3 x São Paulo 1.
Agora restam nove confrontos para o final do Campeonato. São novamente VINTE E SETE! Quem sabe? Alguém se atreve a não acreditar? Perdoem-me, mas Eu nunca desisti, mesmo com os fracassos recentes, que estamos sujeitos, mas creio que assim como fomos infelizes em confrontos lógicos de vitória, a surpresa do fracasso é comum a todos… E são apenas três pontos que nos separam e nos obriga a “seguir o líder”… E o que vimos ontem?
No confronto direto com o tricolor paulista estávamos atrás apenas por uma vitória. E a vitória chegou, em boa hora, de forma lisa e indiscutível. Uma vitória que coloca nosso Inter bafejando na nuca do agora líder Palmeiras, que em confronto com o coirmão, no mesmo dia e hora, a equipe paulista não encontrou obstáculo nem dificuldade para alcançar o resultado de dois à zero, garantindo assim a sua permanência no topo da tabela de classificação da Série A do Brasileirão 2018; agradecemos ao coirmão tricolor do Sul a força… Vimos uma equipe que sofrendo alterações por lesões em seu grupo titular, sofreu um gol de início, aos 4’ e não demonstrou desequilíbrio. E a saída de mais um atleta por lesão (Potker aos 27’) apenas antecipou uma substituição que já estava prevista.
Aos 12’ tivemos um gol legal anulado equivocadamente pelo árbitro ou pela Auxiliar (grande auxiliar Neuza Inês Back…); o fato é que continuamos celeremente correndo atrás. Até que, aos 45’17”, Nico Lopez, escapando pela linha de fundo, após passar pelo marcador, de pé direito serve de bandeja uma bola alçada na pequena área com precisão cirúrgica que encontra Leandro Damião, em perfeita ascensão, de encontro a pelota, que é arremessada para o véu da noiva, nos enchendo de alegria!
Outras oportunidades, chances vivas de gols desperdiçadas. Mesmo assim, o véu da noiva duas vezes mais foi balançado. Ganhamos de forma indiscutível e o que vimos em campo foi uma dedicação – COLETIVA -, o que esperamos de uma Equipe de futebol.
Vimos o comprometimento, embora Edenilson aparentemente tenha sido, s.m.j., displicente em um cabeceio sozinho para o gol adversário arremessando para a linha de fundo o que chamamos de gol imperdível. Na vigésima nona rodada, em casa, não perdemos nenhuma. As que deixamos de ganhar, no máximo, ficamos com o sorriso amarelo do empate.
Hoje – 15 de outubro – data magna para todo Educador: Professor.
Dessa forma, mais uma vez, parabenizo em nome do Blog Arquibancada Colorada, todos os professores do Brasil, e todo aquele que de uma forma ou de outra tem em si o espírito do ensinamento voluntário e desinteressado. E como este veículo busca a valorização do Esporte, ninguém mais merecedor de ser reconhecido como PROFESSOR o Senhor ODAIR, o “Interino” que em confronto com o seu último Mestre, passou de Criatura a Criador! Aqui, o abraço do Blog!
Grande Jaldemir e Povo Vermelho
Assisti o nosso Inter pela tv contra o SP a partir do quinze minutos. Já estava 1 x 0 para o visitante.
Pensei cá comigo, antes de qualquer espraguejamento por tomar um gol muito cedo, vamos ver como é que está essa bagaça toda. Claro que perturba o time, sair perdendo em casa, mas fazíamos uma boa partida. Com controle de jogo, ocupando os espaços. Quanto mais passava o tempo mais se configurava que o placar não dizia o que era o jogo. Com a saída do Pottker, Damião entrou e acertou a escalação. Melhorou, só faltava o gol. Bom que ele veio ainda no primeiro tempo, na finaleira.
O segundo tempo só confirmou nosso amplo domínio, que se refletiu no 3 x 1!
Uma das nossas melhores partidas nesse ano. O time e o jeito de jogar é esse. Uma boa sacada do OH foi colocar o D’Alessandro mais atrás a adiantar o Patrick (que melhorou em relação às últimas partidas). Curiosidade: Onde o D’Ale arrumou tanto fôlego?
Fabiano, Cuesta, Dourado, Edenílson em grande tarde. Mas os bam-bam-bans mesmo foram o D’Alessandro e o Damião. Decisivos. Quanto ao restante do time, boas participações.
E que venha o Santos.
Grande abraço!
Prezado Célio: realmente foi surpreendente o desempenho do nosso 10. Não pela indiscutível qualidade e sim pela transpiração revelada. Foi substituído merecidamente, deveria até ser bem antes. Mas foi em tempo de receber os devidos aplausos. Próximo domingo, contra novamente equipe paulista – Santos – esperamos que com mais tranquilidade e cautela, possamos chegar ao resultado positivo sem a mesma carga emocional ocasionada pelo gol ao inicio da partida. Nosso “Professor” deve ter tomado os devidos cuidados. E creio que o garoto poderá estufar as redes como não conseguiu neste passado, carimbando o travessão. Abraço!
Jaldemir, nessa vez , a sorte esteve ao nosso lado, além de uma apresentação aos moldes do que desejamos que seja sempre. A lesão do Potkker e o acerto na entrada do Damião foi fundamental para o resultado. Único reparo que faço é para os últimos desempenhos do Patrick, muito abaixo do que pode e, em determinados momentos, muito teatral. Vitória e três pontos muitos importantes. Agora jogo perigoso contra o Santos, mas com o mesmo desempenho podemos alcançar novo bom resultado
Nico me empolga jogando! E Damião estava naqueles dias que a gente mais gosta dele: atrevido como um saci. A postura do time foi de mandante, de busca pela vitória e isso alinhou a partida e não permitiu que o gol sofrido ligo no início nos abalasse.
Si: acredito que quando o coletivo está coeso, a qualidade aparece. Grande abraço!
Boa análise, mas importante destacar tb que os times líderes trocam jogadores e mantêm o bom futebol.
Cada dia mais o “coletivo” tem se tornado fundamental, e não apenas “estrelas individuais”.
Abraço!
Alô você Jaldemir!
Com a agenda ocupada com o outro vermelho e Branco(SALGUEIRO), Só acompanhei o resultado e a noite fui conferir. Um grande jogo coletivo, com um pecadinho ali e outro aqui mas irrelevantes diante do todo. D’Ale como nos velhos tempos, Damião recebendo um justo premio ao seu esforço de SEMPRE e Nico livre do compromisso de resolver, acaba resolvendo. Esses três em minha opinião estiveram entre os maiores destaques.
Diretamente do Leme, RJ
Coloradamente,
Melo
Senhor PRM: realmente o esforço e dedicação de atletas consagrados que se desdobraram como jovens garotinhos em campo em prol do coletivo foi deveras gratificante. Há males que vem para o bem no caso da saída de Potker e a entrada prevista e antecipada de Damião. Nico Lopez vem de há muito demonstrando um espírito de luta contagiante. E os demais, era de se esperar que no conjunto se superassem. E foi o que deu. O Professor saiu gratificado. Sucesso aí com o outro Vermelho e branco.
Sem ressalvas teu comentário Jaldemir. Colocaria apenas que nossa zaga que era nosso porto seguro, vem a alguns jogos falhando, outra acho que alguém deve ter dado uns conselho ao técnico, tipo: Bota o Dalessandro desde o inicio, depois tira quando ele cansar, mude um pouco, ontem uma lesão melhorou o time, pois potker também a várias jogos que seu rendimento é pouco. Masss pra varia o nosso amado salve salve treineiro ontem de novo pardalizou, Wilngton Silva não joga já faz mais de dois meses se não to enganado, o que o pardal fez??? Tirou Dalessandro e colocou ele ao invés de colocar camillo, dá pra entender??? Mas enfim uma excelente vitória, beira lotado, o que faz nos pensarmos, báh, america, sport, chape, estes pontos perdidos nos fará muita falta.
Obrigado, Vanderlei. A zaga sofreu baixas previsíveis o que obrigou nosso Professor a lançar mão do plantel, e ficando próximo do Equilibrio. Quanto a Wellington Silva, creio que os treinamentos últimos o apontaram como sendo naquele momento o mais credenciado a defender e atacar com velocidade, assim como quando o Rossi está presente. Fizemos mais três pontos, e as chances do campeonato estão vivas. Abraço.