Tá bom, mas poderia estar melhor.

 

 Eu li em algum lugar que os pessimistas mudam o mundo, não sei se sou exatamente um pessimista, mas sempre tenho um olhar crítico sobre as instituições e pessoas que amo, que recebem minha atenção e não é diferente com o Clube do meu coração, o glorioso Internacional.

Sendo bem sincero, no início do Campeonato Brasileiro, qualquer colorado de bom senso fecharia um acordo por uma campanha digna, por simplesmente fixar âncoras num mar revolto, cheio de dúvidas, após a passagem do pior ano de nossas vidas.

Mas, com início e o desenvolver do Campeonato, foi ficando claro que com os acréscimos de novos atletas contratados, a recuperação de alguns que não estavam num bom momento, com os bons resultados, o jovem técnico aos poucos ganhando a confiança da maioria, não era só sonho, dava para lutar até por título, por incrível que possa parecer.

Aí entra o que eu creio ser um somatório de fatores que não começaram ontem e sim um trabalho bem urdido a longo prazo. Não vou citar o nome, pois o jornalista infelizmente faleceu precocemente. Foi o primeiro que começou uma campanha que o Inter era o único time no mundo que não abria mão de jogar com um meia amador, no caso o D’Alessandro, isso em 2015. Bateu tanto nessa tecla que aos poucos alguns colorados embarcaram nessa onda. Resultado, em 2016, ele foi emprestado e sabemos bem o que aconteceu… Por falta dele, não por falta de um jogador competente para executar essa função, que a direção não foi capaz de perceber que iriamos naufragar por falta de armação no time.

Por incrível que possa parecer, ou se acreditar, em 2018 novamente a nossa gloriosa crônica esportiva começou a incutir em alguns colorados que o grande problema do Inter seria o D’Alessandro.

Pois bem amigos, após alguns tropeço, umas lesões, e até pelo fogo amigo do Camilo que teoricamente facilitou a vida do Odair, chegaram à conclusão que não necessitavam mais do gringo.

Que quando ele retornasse do departamento médico iria tumultuar, não aceitaria reserva, alguns até insinuavam que derrubaria o Odair, que por sinal até achou uma maneira vitoriosa de jogar com três volantes e três atacantes, pela primeira vez vi dar momentaneamente certo.

D’Ale a referência (imagem: google)

Após um bom período lustrando os bancos da casamata colorada, o técnico começou a usá-lo novamente, no meu entender de maneira até desrespeitosa, pois um atleta desse nível, com a história que tem no Clube, jamais deve ser mandado a campo faltando cinco, dez, quinze minutos para o fim do jogo.

Não estou incinerando o Treinador, pois sei que está em início de carreira, vai aprender muita coisa ainda, mas o argentino muito mais inteligente que todos que habitam nas hostes colorada, manteve-se num silêncio obsequioso, submeteu-se a todas as ordens recebidas, mais uma vez tapou a boca da parte azul da imprensa que errou todas as projeções até aqui.

É evidente que com menos um atacante e um armador entre os três volantes, no meu entender, o time joga um futebol muito mais lógico e de muita maior qualidade.

Basta isso – escalar o D’Ale, claro que não! Temos adversários de muita qualidade, cito os dois que no momento estão na nossa frente, Palmeiras e Flamengo, que no mínimo tem três ótimos jogadores para cada função. Já nós, quando perdemos um dos esteios, por exemplo qualquer um dos três volantes ou um dos zagueiros titulares, treme toda a estrutura do time.

Baseado nisso, creio que se o D’Alessandro fosse mais usado em partidas passadas, onde deixamos pontos inaceitáveis, isso porquê os outros dois armadores, Camilo e Juan não se firmaram até hoje, estaríamos numa situação ainda melhor.

Até o momento está além da expectativa de muitas pessoas, mas vamos com toda garra para esses oito jogos finais, para termos muitas surpresas ainda, espero que boas para nosso lado.

2 thoughts on “Tá bom, mas poderia estar melhor.

  1. Bom dia ROLDAN, concordo inteiramente com o seu texto. Se em determinado tempo desse brasileirão o D’Alessandro não podia jogar devido a lesão e o DH, por força das circunstâncias se viu forçado a jogar com três volantes e três atacantes e aconteceram bons resultados não significa que deva continuar sempre com essa maneira de jogar. Até porque os adversários já estudaram e muitas vezes neutralizaram essa forma de jogar.
    Com o retorno do nosso maestro ao time notamos a diferença. Passamos a ter volume de jogo, criação de jogadas, liderança em campo, qualidade técnica, articulação, etc.

    Aos 37 anos o D’Alessandro continua sendo um jogador essencial para o nosso Inter praticar um bom futebol!

    Grande abraço!

  2. Bah Tchê, futebol na sexta-feira é estranho!!!

    Por Dorian Bueno –

    Cruz credo não é série B, e nem bruxaria, mas é verdade que terá jogo do Colorado em plena 6ªfeira, num Rio de Janeiro, que poderá ser tão perigoso.
    Tomara Deus que não seja tão ruim de aturar, assistir e torcer, ainda mais tendo que enfrentar o time carioca da Cruz de Malta.
    É melhor eu deixar de lado estas crendices misteriosas até porque, esta peleia não será numa sexta-feira treze entre times do Z4.
    Agora focando no que desejamos ver do nosso time dentro do campo, isto sim poderá ser terrível e assombroso ainda mais se tratando do esquema de jogo, que poderá ser proposto pelo o Internacional.
    Já ficamos plenamente apovorados antecipadamente, devido os últimos jogos fora do Beira-Rio.
    O Técnico Odair precisa ter a coragem de colocar em campo, um time com uma postura menos covarde para enfrentar o Vasco da Gama mesmo dentro do seu domínio.
    Caso o espírito seja o de jogar com medo de perder, com certeza irão sair de dentro campo derrotados.
    Agora se os Colorados assimilaram bem que foi mais por culpa deles, que deixaram de conquistar muitos pontos, já estarão sendo merecedores de uma grande vitória.
    Dentro do jogo as falhas acontecem para os dois times, e devido a isto, a produção precisa ser mais eficiente quanto as conclusões a gol.
    Chega de ver falhas absurdas no momento que estão quase beliscando uma vitória, e deixam escapar por bobeira
    A banca paga e recebe meus caros jogadores, e devido a isto a arbitragem somente será ótima, antes do apito inicial de cada partida.
    Sabemos que o nosso Internacional chegou até aqui dentro do G4, sempre desacreditado mas isto não é problema nosso. Os demais times também oscilaram como nós, e por causa disto ninguém conseguiu disparar nesta corrida maluca, para tentar conquistar o Brasileirão.
    Hoje o líder Palmeiras está ali com alguns pontos na frente, mas ainda não pode comemorar que são Campeões deste ano.
    Isto é salutar para que a competitividade seja mantida, e tenhamos a oportunidade de continuar sonhando até mais algumas rodadas, com algo maior até o último jogo.
    É isto, e creiamos que consigamos ver o Internacional jogar sem medo da Cruz do Vasco, porque ela não assusta e nem joga um futebol tão melhor para nos vencer naturalmente, sem fatos estranhos perante aos nossos olhos.

    Pra cima deles Odair!!!

    Abs. Dorian Bueno, POA

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