Envolvido em uma série de problemas que não cabe colocá-los nesse espaço do Blog Arquibancada Colorada, relutei um pouco para escrever minha opinião sobre 2018 e o que gostaria de acontecesse em 2019, entretanto o convite aberto à participação me colocou frente ao micro e comecei a escrever.
É inegável que em uma comparação entre o ocorrido nos últimos três anos, continuamos em um processo de melhoria contínua. Em 2016 a grande queda à 2ª Série do Campeonato Brasileiro, em 2017 a volta à 1ª Série e em 2018 um justo e merecido 3º lugar, assim com a classificação à Libertadores da América. Reconhecido os méritos da gestão, da condução técnica e dos atletas cabe agora pensar em 2019.
Sinceramente, ao meu modo de ver, como simples torcedor, terminamos 2018 com um time que não inspira muita confiança, não demonstra possuir a força suficiente para ser campeão nas competições que irá participar e ainda precisa algumas peças em posições fundamentais.
Analisando, de fora e sem muito conhecimento das dificuldades internas, o trabalho da gestão merece elogios, teve um desempenho discreto e efetivo, sem grandes alardes demonstrações de vaidades ou falsa humildade, entretanto deverá observar melhor algumas contratações que não somaram nada e que não são entendíveis para um leigo. Gostaria que o planejamento de 2019 considerasse o elenco, inclusive seu comandante, se todos estão realmente aptos, em qualidade e quantidade, para enfrentar os desafios que virão e que não serão poucos. Discordo apenas da decisão de “abandonar” a Copa do Brasil.
Analisando o resultado do trabalho do comandante técnico podemos afirmar que foi bom, também merece elogios, pois trouxe de volta a garra perdida pelos jogadores e o respeito ao clube que vivenciamos nos anos anteriores. Apesar do resultado final gostaria que fosse mais ousado, ambicioso no sentido de ser campeão e perdesse um tempo analisando o resultado de todas as suas escalações, as substituições e o tempo da realização das mesmas. Acredito que possa ser fundamental na busca das contratações necessárias, assim como das dispensas. Não discuto a qualidade dos jogadores a serem negociados ou dispensados, não tenho conhecimento específico para isso, mas suas atuações foram sempre muito aquém do esperado.
Uma coisa que trouxe e deixou muita preocupação à torcida Colorada e é motivo de comentários na roda de amigos, sendo algo a estudar para identificar quais são as suas causas, passando a ser uma incógnita para os objetivos futuros do Internacional, foi a visível queda de produção e de espírito de luta de alguns dos jogadores em alguns jogos, mas e principalmente nos últimos, o que nos custou o título em 2018. Preparo físico, desmotivação, tamanho do elenco, qualidade do elenco ou…?
Para encerrar, acredito que foi merecida a premiação do Marcelo Lomba, do Cuesta e do Rodrigo Dourado, pois tiveram desempenhos sucessivos e excelentes no Campeonato Brasileiro em 2018. Nessa linha de merecimento incluiria Moledo, Iago, Patrick, Edenilson, Nico Lopez e Damião. D´Alessandro, apesar da idade e das poucas participações no time principal, sempre foi de muita utilidade, um exemplo de profissional e sempre demonstrou as suas qualidades insuperáveis no atual futebol Colorado e brasileiro.
Pretendo voltar a escrever antes do final do ano, mas isso não me impede de desejar a todo(as) os(as) Colorados(as) um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo. Desejo do fundo do meu coração que deixemos para trás tudo que não foi bom em 2018 e que 2019 seja repleto de luz, saúde, paz, alegrias, felicidade e sucesso pessoal de todos(as), de nosso Internacional e do Brasil. Que o BAC – Blog Arquibancada Colorada continue com essa união invejável e trabalho maravilhoso que vocês fazem, tanto no convívio sadio entre todos, assim como nos objetivos do blog na área desportiva em prol dos torcedores do Internacional e presença marcante na área social.
Salve A.C.P.: que Dezenove seja melhor que dezoito! O acréscimo de mais um pode fazer toda a diferença. E estou contigo: esperando mais! Mas para isso, como não navegamos nas entranhas do clube, as incógnitas que fazem parte do futuro próximo, balançando nas ondas da incerteza é que nos deixam com a sensação de enjoo… “Nossos cofres, terão mais vida?” , para não lamentar o leite derramado. “Se houve ou se não houve, o fato é que perdemos quando jamais poderíamos perder e não temos a certeza do diagnóstico… Que a história não se repita com exemplos recentes e tão próximos. Momento de eleição. Que a perda tenha servido de exemplar lição. E que os responsáveis recebam com justiça o devido prêmio balizado pelo merecimento. Nós, aqui no vale, continuaremos fiéis e vigilantes. Grande Abraço!
Jaldemir, uma das coisas que mais prezo é premiação por merecimento e por atingimento de objetivos. Realmente, você está certo, em 2018 tivemos derrotas inexplicáveis para times muito inferiores ao nosso, por outro lado acredito que houve um “endeusamento” de alguns jogadores, antes da hora e que acabaram refletindo em seus desempenhos..
AlÔ VOCÊ PAUPERIO!
Bem apanhado resumo do ano. Pra não ficar naquela máxima do famoso escritor e dramaturgo, não sejamos unânimes. Há o que melhorar, entretanto acho que temos que fomentar o aproveitamento da base, mesmo que tenha somente jogadores médios pois o INTER tem contratado um razoavel número de jogadores iguais aos que temos em casa, e isso só onera a folha de pagamento e raramente produz algum efeito positivo. Contrantratações devem ser pontuais, complementares Temos uma como escrevestes, Confio na estrutura montada pela direção com “Papito” comandando o vestiário.
Quanto ao nosso BAC, que tenhamos concentração suficiente para não nos afastarmos de nossos propósitos.
Coloradamente,
Melo
Esse menino da base que entrou na zaga foi muito bem e merece mais oportunidades. Sinceramente torço para que alguns sejam contratados para somar qualidade ao time principal, a base seja melhor aproveitada e que aqueles que comprovadamente não tiveram sucesso no Internacional, tomem outro rumo. Quanto ao nosso homenageado, acredito que deva reciclar um pouco os seus conceitos, ousar mais e ser mais ambicioso