Sim, essa é a impressão que tenho até o presente momento a respeito do time que torço desde que me tenho por gente, de quem aprecia e acompanha o futebol o mais próximo e apaixonadamente possível, mesmo tentando ser sóbrio depois que a bola para de rolar.
Até mesmo tudo que nos pareceu certo do segundo semestre de 2018 para cá virou incerteza. Jogadores que fizeram um ótimo campeonato brasileiro parece que ainda não retornaram das férias. Os dirigentes que merecidamente se reelegeram para mais um biênio na administração do Clube, os quais eu esperava tivessem feito uma leitura correta da boa campanha e até mesmo o que nos impediu de ir mais a frente, vejo que pouco ou nada trazem do ano passado para o passo à frente tão necessário.
Tudo deve ser levado em conta, e sempre é bastante parecido, nas primeiras rodadas do Gauchão os times do interior estão melhor preparados fisicamente, 98% das competições terminam num Grenal blábláblá, todos sabemos dessa velha cantilena.
Acho que a grande maioria concorda que um problema urge, a contratação de um meia armador qualificado que todos os grandes Clubes não abrem mão, em princípio para substituir o D’Alessandro ou, na pior das hipóteses, um substituto eventual.
Nossos laterais ainda não nos dão a confiança que tudo esteja resolvido, zagueiros no mínimo para reserva dos atuais titulares, enfim, não tenho a sensação que tenhamos melhorado em relação ao ano passado.
Para tornar tudo isso mais emocionante ainda, por decisão não sei de quem, começam querendo entrosar três times diferentes, quando na verdade há três anos nem a equipe principal está devidamente consolidada, independentemente de ser boa ou ruim.
O jogo contra o Veranópolis foi mais um resultante desse enredo de desencontros que estamos vendo na abertura de temporada. Não sei se por uma soberba natural de jogadores como em todo Brasil com salários enormes, que acreditam que ao natural vão vencer os pobres do futebol e não é assim, contra cheques não entram em campo.
Além disso, jamais esqueço as palavras do Rubens Minelli, que um dia declarou que vontade de ganhar é um dos fatores mais importantes para atingir esse objetivo, coisa que notoriamente tem faltado ao Inter, seja por preguiça ou soberba, essa é minha triste observação.
Como faz muito tempo, começa com uma saída de bola extremamente lenta, como excesso de passes, sem sair da intermediaria defensiva, jogadores ficam um transferindo a responsabilidade um para o outro, ninguém faz um movimento propositivo, quem está mais afrente não faz movimentação para proporcionar possibilidades, quando com muito custo avançam todo time adversário já posicionado, aí vem uma bola alçada da intermediaria, assim não dá.
Sinceramente, me falta animo para ficar discorrendo o lance a lance e levando em conta que justamente um atleta do Veranópolis foi expulso por agressão ao Potker, eu diria que tivesse que haver um vencedor ainda deveria ser o adversário, principalmente por estar vencendo pelo placar mínimo, surgir um pênalti, sabendo que o cobrador número um é o D’Alessandro, depois é o Nico Lopes. Quando o Sobis pegou a bola tive um infeliz pressentimento, pois num futebol profissional não se brinca, e repetimos um erro recorrente, uma vez Cristian, bem pouco com Valdívia, quando seu erro praticamente fechou o caixão da segundona. Quando vão aprender? NÃO SE BRINCA.
Mais uma observação isolada, não consigo acreditar que o atacante que está subindo das categorias de base seja inferior ao Trellez, juro que antes de ir dormir vou rezar para que eu esteja muito enganado, serei o primeiro a me penitenciar.
Colocar um jogador promissor que paira sobre ele enorme expectativa nos últimos minutos, não acredito que seja produtivo, quando vão entender que nosso principal problema, não é o único, é na articulação, deveria ter entrado bem antes.
Essa atitude pode custar muito caro, exatamente para o Técnico que escala e ainda não tem uma carreira sólida, e para o Sarrafiore que entra para tirar o pai da forca.
Estou desesperado? Não, mas acho que tinha que estar bem melhor e esperando que esse iceberg estacione e seja suficientemente sólido para aguentar todas as pancadas que vem pela frente.
Ainda bem que a mudança que eu esperava já começou:
” O Inter anunciou nesta sexta-feira o novo coordenador de categorias para a base. Trata-se de Erasmo Damiani, que trabalhou como coordenador na CBF entre 2015 e 2017. Ele chega para ocupar o lugar que era de Diego Cabrera, que teve sua função alterada no clube após a Copa SP. A campanha ruim da copinha fez ainda o técnico Ricardo Grosso ser demitido.”
Meu caro Arioldo Roldan:
Estes parágrafos teus são realmente de se pensar:
“Mais uma observação isolada, não consigo acreditar que o atacante que está subindo das categorias de base seja inferior ao Trellez, juro que antes de ir dormir vou rezar para que eu esteja muito enganado, serei o primeiro a me penitenciar.
Colocar um jogador promissor que paira sobre ele enorme expectativa nos últimos minutos, não acredito que seja produtivo, quando vão entender que nosso principal problema, não é o único, é na articulação, deveria ter entrado bem antes.
Essa atitude pode custar muito caro, exatamente para o Técnico que escala e ainda não tem uma carreira sólida, e para o Sarrafiore que entra para tirar o pai da forca.”
Há poucos dias, após os times da base do Inter serem goleados um pelo Guarani, na Copa São Paulo e outro no Grenal de Santiago, eu escrevi um texto aqui no Arquibancada, que volto a postar.
PREOCUPAÇÕES COM O CELEIRO DE ASES.
Tudo bem que M.Medeiros pegou o Inter no abismo, após a gestão lesiva aos cofres do Inter pelo Pífero e seus asseclas. Marcelo trouxe o Inter de volta ao seu lugar, sem grandes contratações, apenas com jogadores e técnicos de nível mediano.
Mas é preciso dar uma investigada nas categorias de base. Par ver o que realmente está havendo por lá. Não é possível que o clube não revele talentos há um bom tempo. E ainda mais que anda ultimamente levando sacholadas de gols em disputas das categorias. Assim na Copa são Paulo, quanto na de Santiago. Há algo preocupante, comprometendo o antigo e fértil Celeiro de Ases. Está mais que na hora de uma devassa.
É tanto o descaso com as categorias de base, que isso preocupa muito, pois se trata do futuro do clube. Além de não darem oportunidades a promissores talentos, o treineiro ainda toma a decisão estapafúrdia de escalar o Sarrafiore aos 43 minutos do segundo tempo!
Olá Melo, como dizia um comentarista “Oremos”, abraço.
Caros amigos do Blog, todos foram muito felizes em sua colocaçõe e me uno a vocês compartilhando das mesmas ideias, no que se refere ao aproveitamento de nossos jovens jogadores realmente se trata de um mistério, eu não quero acreditar que negócios “ compra de jogadores” são mais vantajosos do que aproveitar a base, não quero insinuar nada, mas tudo me leva acreditar que a interesses por traz destas medíocres contratações, como exemplo do lateral Bruno, ele não é culpado, culpados são aquelesque traz um reserva do Bahia pra ser titular do Inter, Rafael Sobis, nosso grande jogador, mas hoje não pode jogar no Inter e citaria outros, encero aqui pra não fazer acusações fortes que teria vontade de fazer.
Olá Reche, isso sím seria muito pior que essa atuação insatisfatória até o presente momento, abraço.
O internacional está como naquele navio gigante em que o marinheiro chega ao capitão e diz: Sr o navio sosobra (afunda, ou está afundando) e o capitão diz em alto e bom ton É MELHOR QUE SOSOBRE DO QUE FAFALTE, Só rindo mesmo pra não chorar, mas como disse, dá tempo sim de mudar de direção técnica, o novo treinador terá tempo para formatar, treinar a nova equipe, só assim, se resolverá a maioria de nossos “problemas” digamos assim.
Olá Vanderlei, é o que todos estamos esperando, melhoras, mudanças profundas e imediatas, abraço.
Roldan, em resumo, acho que a lembrança de Minelli, de que “vontade de ganhar é um dos fatores mais importantes para atingir esse objetivo”, explica o momento do Inter agora (e muitos anteriores), no futebol atual não existe jogo jogado, o fator número 1, antes de qualquer coisa é o equilíbrio da vontade, se o time, seja ele qualquer, não estiver equiparado em vantagem com o adversário, dificilmente ganhará uma partida. E isso vale não só para os jogadores, quanto para comissão técnica e diretoria, se todos não estiverem nessa sintonia, não como alcançar vitórias, muito menos taças e campeonatos.
Olá Fabiano, realmente o inconformismo com o momento atual é geral, há tempo, esperemos que mude, abraço.
Roldan, excelente, clara e objetiva análise, ponderações com absoluta realidade e construtivas, sobre o jogo de ontem e sobre o nosso atual momento. Se pudesse, assinava tua postagem embaixo. Parabéns. Gostaria de colocar só uma observação, fica evidente que estamos mal no comando técnico e essa situação não pode perdurar. Não estou defendendo a saída do técnico, mas sim uma mudança drástica de sua postura nas escalações e substituições.
Olá Paupério, creio que os problemas são muitos e que procurar erros acha, estamos necessitando de uma reengenharia e de imediato. Mas me preocupa mais a falta de qualidade de alguns jogadores para determinadas funções. Ai vale para o técnico também, devido a crise financeiro não creio que virão jogadores qualificados para suprirem essa funções, abraço.
Alô você Roldan!
Ah as “cantilenas”, perfeito, parecem os filmes do Zorro, quando sab emos de ante-mão que o Sargento Garcia não vai prende-lo, já vimos isso, é sempre a mesma coisa. Como também é sempre a mesma coisa o desprestígio que tem os jogadores oriundos da base. Ante essa verdadeira carência de atacantes incisivos porque o Richard não tem oportunidade, por exemplo ? Está faltando dirigente de pulso firme para “bancar” dois ou três desses gurís? Se não for antecipo minhas escusas, mas que parece, parece.
Coloradamente,
Melo