Sigo a máxima que é melhor prevenir do que remediar. É melhor ficar atento e desligar o gás da boca do fogão da panela do leite, para que não aqueça demais e não acabe derramando, pois é bem pior ter que limpar a sujeira do leite derramado no fogão. Sou daqueles que acredita que depois da perda evitável, de nada adianta chorar…
Reconheço que sou um crítico, não só em relação ao meu clube do coração, o Sport Club Internacional, mas a tudo aquilo que vejo em minha vida e que acredito que de alguma forma possa contribuir para melhorar. Nas postagens do BAC, a não ser quem nos acompanha, não acredito que alguém do clube acompanhe nossas críticas e elogios.
Sou um idealista nato. Procuro sempre fazer minhas críticas só depois de buscar informações, de avaliar dados, não só fatos, de pensar muito e com a devida educação e respeito. Sempre considerei uma crítica construtiva como uma segurança para minhas ações, me faz pensar mais e melhor, tornando-as mais conscientes e mais objetivas.
Assim como não temos o direito de julgar pessoas, pois cada um tem sua livre opção e seguir aquele caminho que acreditar ser a melhor, entretanto quando alguém executa um trabalho, uma atividade, podemos sim opinar construtivamente sobre a qualidade dos resultados encontrados. Isso não tem nada a ver com as pessoas que o executam, mas sim com a qualidade dos resultados dos trabalhos e de suas decisões. Penso que uma vez considerado que o tempo para executá-lo, as condições materiais, humanas e de ambiente são e foram favoráveis, não vejo problema algum em tecer críticas. Não significa ser contra o clube ou pessoa alguma, mas sim o que uma simples análise evidencia. Não e gostar ou não gostar de alguém. Também não é ser mais ou menos torcedor do clube. Mostra apenas um nível de exigência maior motivado pela história do clube e o desejo de ver a felicidade na Massa Colorada.
Peço desculpas aqueles que pensam o contrário, mas meu desejo de ver o Internacional galgar cada vez mais o prestígio nacional e internacional não me permite a omissão. Não será agora, depois de 72 anos, gaúcho como sou, que deixarei de emitir o que penso, pois sei que muitos Colorados pensam como eu. Uma história que começa mal, sempre termina mal. O que se planta agora será o que vamos colher mais tarde.
Para os mais fanáticos, é vencer ou vencer. O sentimento puro de competição, ou seja, de aceitar vitórias, empates ou derrotas, como resultados normais inexiste. Só esses é que acreditam na afirmação de, ou está comigo, ou está contra mim, consequentemente é meu inimigo. Basta sentar em uma arquibancada em um jogo no Beira-Rio para observamos que democraticamente temos a convivência pacífica das mais diversas formas de pensar e reagir. Tem gente que vaia, eu não consigo vaiar. Tem gente que grita, xinga, eu xingo. Tem gente que perde um jogo e não sofre ou não fica triste, eu fico. Tem gente que nas vitórias extrapola, eu fico feliz. Somos todos Colorados, ninguém é melhor ou pior que o outro. Ninguém é mais Colorado ou menos que o outro. A única coisa não aceitável são reações desagregadoras ou que contenham qualquer tipo de violência, por menor que seja.
É fácil entender isso com o coração e a mente aberta. Sou um dos Colorados que quero ser campeão, chega de ficar na mesmice das desculpas, quero ser feliz e voltar a torcer para um clube protagonista. Estamos muito perto de grandes competições, que custaram muito suor de todos e, até agora, não conseguimos enxergar um time que possa criar grandes expectativas em nós. O tempo exige soluções imediatas e nossa expectativa é muito grande para a estreia de nosso Internacional na Libertadores da América. Os que discordam de mim, gostaria que entendessem que muitas vezes nossas insatisfações são motivadas pela gratidão que temos às alegria que esse maravilhoso clube já nos proporcionou.
Paupério cada vez mais te admiro. As opiniões diferentes precisam SEMPRE ser respeitadas. Cada um “vê” de uma maneira diferente as situações que ocorrem no seu dia a dia, seja no seu clube do coração ou mesmo em sua vida. O que não pode é as divergências serem cerceadas ou com conclusões apressadas ou incoerentes como justificativa. QUalquer espaço deve ser democrático em relação à opiniões e sempre devem ser ACEITAS e discutidas para que se chegue em uma conclusão, pois ambas querem o melhor. Ninguém é mais ou menos colorado que ninguém todos querem o melhor. Grande abraço Paupério.
Marco, obrigado pelas tuas palavras. As divergências são salutares para o aprimoramento de todos. O importante nessas discussões e posicionamentos muitas vezes exagerados, é que no fundo, todos somos Colorados, iguais, mais cada um a sua maneira.
Boa noite, ilustre Paupério. Diariamente passo pelo Beira-Rio, o Templo. Muitas vezes à noite. Tantas outras venho na Madrugada, pelo Gasômetro, e S.M.J., na distância, a cada metro percorrido em sua direção, evidenciando-se às margens do antigo Estuário, parece que o Gigante está se erguendo. E quando com suas multifaces coloridas presta homenagem a alguma data alusiva, se torna muito, muito, mas muito mais lindo… Emoção é o que não falta: imagens inesquecíveis se gravam na retina, e quando em retorno ao Portinho de viagem aérea, o Guaíba espelha a sua grandeza. Se a Graça Divina tivesse me proporcionado o dom da voz, da melodia, que me permitisse o canto dos seresteiros, seria um Boêmio de camisa vermelha que entre outras melodias do Lupicinio Rodrigues, encontraria também uma que eternizasse nosso Gigante da Beira Rio nas noites de poesia. Parabéns por todas as tuas análises. Parabéns pela maneira crítica que revelas. “Sociedade dos Poetas Mortos: HÁ SEMPRE UMA MANEIRA DIFERENTE DE SE VER A MESMA COISA!”- É salutar, é natural, prova que ainda somos humanos, e não máquinas: ainda pensamos. E neste País da bola, somos antes de tudo, aos que amam o futebol, os mais exigentes “treinadores”, porque como “torcedores” aceitamos somente a vitória do nosso Clube, mesmo quando tudo concorre para que isso não aconteça, mesmo quando aqueles em quem a fiel torcida e sócios confiaram o levaram à bancarrota e humilhante posição de integrante da Série B dos clubes nacionais. Pranteamos muito e ainda estamos lambendo nossas feridas. O mergulho neste passado recente machuca, a dor não passa. O risco do retorno está presente? Custo a acreditar. Temos plantel para afastar este fantasma? Sim, creio e muito, embora eu não seja o “Mestre das camisetas”. Se o fosse, exaustivamente trabalharia no esquema 3-5-2 até a zaga e o meio de campo se consolidar. Dois atacantes rápidos fariam os gols necessários, que não precisassem muito fugir da área nem voltar para dar combate. Exemplo: Lomba, Moledo, V. Cuesta, Emerson Santos. Edenilson, R.Dourado, Patrick, Neilton, Dalessandro. Potker e Nico Lopez. Mas, por incompetência, a mim não foi oferecido a galardia de comandar uma Equipe desta magnitude, aliás, a nenhuma, nem mesmo da várzea. Mas sou feliz por pertencer ao Clube do Povo, e como tal, aceito como ele é, pois sei como cidadão do povo, das dificuldades domésticas as quais não têm soluções a curto prazo. Concordo com críticas. Grande abraço.
Jaldemir, obrigado pelo teu comentário brilhante e cheio de verdade e emoção. São sentimentos de um Colorado e Gaúcho que tem coração e sangue correndo nas veias e que, sabe o potencial desse clube e valoriza os sonhos dessa torcida maravilhosa. Quanto a música, seria excelente que um Colorado criasse uma para eternizar esse sentimento profundo que cada um de nós sentimos ao ver o Beira-Rio.
Realmente Pauperio! Em ano de Libertadores não eram bem essas atuações que esperávamos no início da temporada. A crítica com fundamento só nos faz crescer portanto se hoje exigimos mais do Inter e porque acreditamos que nosso time pode mais.
Simone, acredito que todos acreditavam que o nosso time estava formado (final de 2018) e precisava apenas de contratações pontuais para crescer em qualidade. O que estamos vivenciando, foi desmanchado o que já havia sido construído e, no momento, não temos um time formado para enfrentar os grandes desafios de 2019.
Concordo com tudo! A passividade pode nos levar ao caos (já estivemos lá e foi muito ruim). Libertadores não é Gauchão e di jeito que estamos jogando, temo não chegar na segunda fase!
Paulo, exatamente essa é a preocupação da maioria da torcida Colorada. Acredito que a gestão deve estar atenta e formando uma ideia do que precisa ser feito, caso contrário, temo com o futuro Colorado.
Alô você Pauperio!
Claro, é bíblico . “Deus colocou um selo no dedo do homem para que todos o reconhecessem.” Por isso somos duferentes, agimos diferentes, o criador fez assim, entretanto algins pensamentos são unicos, são os mesmos Por exemplo: que torcedor (isento de qualquer outra motivação) não quer ver seu time vencer? Todos querem, cada um a seu modo. O ângulo de visada pode ser diferente, o objetivo final é igual. Abraço
Coloradamente,
Melo
Melo, verdade, isso nos torna importantes e únicos perante uns aos outros, pois somos especiais e iguais.
Amigo Pauperio. Como sempre brilhante, a maneira como colocas o que pensas. A realidade dos fatos evidencia exatamente o seu parecer. Vendo o co irmão jogar, creio que muita gente irá discordar, observei como é simples o tal futebol. Não creio que o plantel do Inter esteja tão abaixo, numa comparacão objetiva, sobre qualidade . O que realmente me parece, é o que concordamos sempre, a falta de um esquema tático. Tem um ditado que diz ” o que seria do amarelo, se todos admirassem o verde”. Agora tem coisas que são muito claras, embora possam ter lados distintos, independente de como se observa, é uma mudança de atitude da CT . Está mais do que explícito que precisa haver mudanças, estamos jogando contra a lógica do futebol, principalmente no que tange as explicações após jogo. Mais um ditado, a ficha tem que cair logo”, pois passaremos mais um ano vendo jogos de outros times na TV. Abraço.
Godoy, obrigado pela qualidade do teu comentário. Dificilmente discordamos na forma como vemos os desempenhos do time Colorado e a condução do clube e do time dentro e fora de campo. Como você afirma, “se a ficha não cair” logo, vamos sofrer mais um ano acreditando que tudo poderia ter sido conduzido de forma diferente. Sinceramente, se dessa forma o resultado for um título, assim como critico, no mesmo momento reconhecerei os méritos dessa gente e dessa forma de condução, mas não acredito que acabe bem essa história. Concordo plenamente contigo, o plantel é bom em número e quantidade. O que está faltando hoje, é maior clareza no seu aproveitamento e a utilização de conceitos básicos da boa prática do futebol.
Odair teve 5 Pre Temporadas e com base mantida nao deu um padrao de jogo. Durante Era Odair nao goleamos um so clube, seja de serie A B ou C.
Apequenou o Inter. E nossa competicacao nao esta sendo contra Fla e Palmeiras. NAO CONSEGUIMOS COMPETIR CONTRA SAO JOSE, PELOTAS, CHAPE E VITORIAS da vida. Que teriamos obrigacao de ganhar.
Freitas, concordo contigo e não concordo que para fazer experiências se precise abrir mão da grandeza do clube. Olhando de fora, como leigo e simples torcedor, a maneira utilizada para fazer experiências são únicas e totalmente equivocadas. Até agora não temos nada efetivo, as grandes competições se aproximam e não vejo objetivo ou resultado no trabalho efetuado. O que percebemos hoje é um “vai e vem” sem sentido, que demonstra falta de convicção e de clareza nas ideias ou concepção do futebol.
Olá Paupério, o direito de se manifestar nossos sentimentos sobre nosso Clube é indiscutível, o que varia é a forma e a intensidade. O que eu procuro fazer e levar em conta a situação real do momento e lamentávelmente a nossa é muito desfavorável, em todos os aspectos, econômico, técnico e até de revelação de novos jogadores. Creio que após a virada de ano por questões financeiras, praticamente os problemas que a maioria diagnosticaram, não foram solucionados. Eu particularmente espero muitas dificuldades para 2019. Só para exemplificar, Falmengo que ficou na nossa frente investiu mais de cem milhões, enquanto que nós um milhão e meio, assim fica difícil de competir, grande abraço.
Roldan, posso estar redondamente enganado, mas a base do time estava formada no final de 2018 e faltavam apenas contratações pontuais para atender necessidades gritantes. Qualquer torcedor Colorado tem conhecimento onde precisávamos melhorar a qualidade e, infelizmente, isso não foi considerado pela gestão administrativa e técnica. Não acredito que era necessário grandes investimentos, mas sim uma análise mais precisa em jogadores disponíveis para as posições pretendidas pelos clubes do Brasil. O pior, desmancharam o que tinha e não construíram nada para substituir. Não gosto de citar nomes, mas os mesmos jogadores que não foram bem em 2018, agora em 2019 continuam mostrando que não deveriam ter sido contratados. O que se observa, novas chances e os mesmos resultados. Vemos vários ditos pequenos clubes que com um bom comando técnico estão apresentando excelente futebol, muito diferente do que estamos precenciando nos desempenhos do nosso time.