Motivos de satisfação

Pois meus caros Irmãos de Alegria, devemos todos nós agradecer por termos nascido a tempo de de certa forma conviver com IBSEN VALS PINHEIRO. Pode-se dizer sem medo de errar que trata-se de um dos mais notáveis dirigentes de futebol de todos os tempos.  Quem convive comigo sabe que sempre atribuí a sua pessoa ser um dos mailores conhecedores dsos bastidores do futebol e não raro afirmei que não poderia se perder esse cabedal de conhecimento sem explorar grande parte do que sabia. Antes dessa evidência, foi integrante, ao lado de Ivo Corrêa Pires, Paulo Portanova, Hugo Amorim, Claudio Cabral entre outros,  do chamado grupo de dirigentes Colorados do final dos anos 60 e início dos anos 70, denominado MANDARINS quando o INTER se estruturou para definitivamente se tornar um grande do futebol brasileiro e mundial. Um inestimável serviço prestado. Claudiomiro, Caçapava, Escurinho, Fernandão, Xuxú, certamente estarão junto com outros tantos preparando sua chegada. Vá com Deus!

O JOGO

Na tarde noite na Av Padre Cacique , “reinava grande expectativa” como diriam os profisionais do rádio há algum tempo atrás. Individualmente tês novidades: os laterais Rodinei e Moisés e o meia  Johnny, do coletivo esperava-se poder enxergar a mão do Edu Coudet.  Sobre os dois primeiros posso dizer que Moisés foi o que mais me agradou, com constante presnça no ataque, com razoável entendimento com Patrick pelo flanco esquerdo me deixou esperançoso de que algo de muito promissor pode vir  por ali. Do outro lado Rodinei sem ter o mesmo desempenho de seu companheiro teve uma boa atuação , apenas menos efetivo que o primeiro, mas o pontos convergentes entre ambos: fortes, velozes e com boa recomposição.  Quanto a Johnny foi o mais discreto dos três mas mesmo assim mostrou uma virtute que é a de dar sequência  a jogada, atuando preferencialmente com um ou dois toques. Seu porte físico o privilegia. Analisando superficialmente os três me parece que há uma ideia de “equipe forte fisicamente” o que saúdo evidentemente. É uma ideia que pode até não ser definitiva, mas é um norte.

Coletivamente notei algumas diferenças de posicionamento e movimentações. A principal delas, por ser a mais evidente, foi a de Lindoso. Via de regra, na saída de bola se posicionava ao lado de um dos zagueiros. Se V.Cuesta saia, se posicionava ao lado do Moledo e o contrário era verdadeiro. Quando eventualmente por força de troca de bola os dois zagueiros ultrapassavam a linha média, era ele, Lindoso, o último homem. D’Ale Flutuando entre a última e penúltima linha ofensiva se desgastou menos e brilhou fazendo duas assistências que redundaram em gol e fez um golaço de falta. De todos o primeiro gol é o que tem a maior evidência do já conhecido talento do D’Ale. Ele percebeu a movimentação  e do MEIO DO CAMPO colocou a bola a feição e aí o talento de Edenilson completou dominando e dando um “totózinho” pelo lado do goleiro que saía para interceptar. Uma obra de arte. 1 x 0, foi o placar do primeiro tempo. Na segunda etapa, tinha mais do D’Ale. Uma cobrança de falta perfeita. Há quem diga que para fazer uma homegem póstuma ao jogador de basquete americano Kobe Bryant falecido em acidente aéreo, fez o segundo gol do inter como se fosse um certeiro arremesso de basquete, como se fosse com a mão, perfeito, 2 x 0. Ainda faltava o gol do Guerrero, então D’Ale em cobrança de escanteio, colocou a bola na cabeça do número nove Colorado que conferiu, 3 x 0. Felipe Chaves fez o gol de honra do Pelotas em uma falha de Lomba que saiu muito mal do gol e ainda contou com a vitória pessoal do atacante pelotense sobre o lateral Moisés 3 x 1, estava fechado o placar.

A amostra foi muito boa e promissora. Ainda é cedo para  uma observação mais conclusiva mas que saimos entusiasmados do estádio, isso sim

TENHO DITO