Foi um logo percurso e uma caminhada vitoriosa, trinta e um ficaram para trás, aos vencedores os louros da vitória.
Os olhares dos torcedores colorados são os mais diversos, alguns críticos e outros muito ácidos, mas quando vencemos é mais que justo que todos comemorem, pois como sempre digo, futebol é um esporte que se convive muito mais com a derrota do que a vitória
A última conquista nessa categoria conseguida foi em 1998, nesse interim, certamente, passaram times piores, iguais e até melhores, mas como se repete à exaustão, futebol é detalhe, e essa equipe cuidou de todos, por isso essa conquista será lembrada para sempre.
Vencer sempre é bom, do principal adversário é ótimo, não tem preço e se for na final de uma competição de nível nacional com a tradição dessa, o estigma continua, não tem Copinha, não tem Mundial.
Acompanhei quase todos os nossos jogos, perdi um, e fico com uma boa impressão no geral. O Time em todos os confronto jogando com a bola no chão, às vezes até um pouco temerário. As insistentes trocas de passe entre zagueiros e goleiro, fez lembrar o Mauro Galvão, que disse ao Falcão que não sabia dar balão.
Iniciamos um pouco confusos, dando espaços ao time do Grêmio, que possui jogadores fortes, ágeis e rápidos, aos seis minutos a primeira chance clara de gol, Elias lançado em velocidade demorou para concluir e Tiago Barbosa salvou o perigo.
Logo, passados os primeiros vinte minutos, o time foi se assentando e passou a corrigir seus erros e, aos poucos, foi empurrando o adversário para seu campo.
O grêmio tentava envolver o Inter, com uma boa troca de passes, talvez numa autoconfiança tão badalada pela
imprensa, que alardeia uma pretensa superioridade, mas na prática nos dois últimos confrontos deu Inter, há bem pouco vencemos a final do Sub 23 e agora a Copinha.
O Inter, por sua vez, apostou num jogo mais vertical e de velocidade, por isso em algumas jogadas houve, no meu entender, um pouco de precipitação, causando erros de passes e desperdício de oportunidades de jogadas mais elaboradas.
O segundo tempo começou de forma ainda mais contundente, no primeiro minuto na cobrança de um escanteio curto, Leonardo tocou para Caio, para grande defesa do goleiro Adriel.
Aos sete minutos, Emerson Junior fez uma ótima defesa numa cabeçada de Elias, por sinal o melhor jogador do adversário.
A
os nove minutos, em jogada de Fabricio pela esquerda, venceu Lucas Mazetti, cruzou a bola e desviou em Tiago Barbosa e estava aberto o placar.
Na comemoração, o zagueiro Alison Calegari, levou o segundo cartão amarelo por ter subido o alambrado e foi expulso.
Com superioridade numérica em campo, empatamos em boa jogada de Matheus Monteiro pelo lado esquerdo seu cruzamento, foi disputado por Guilherme Pato e Matheus Monteriro, a bola foi para os fundos da rede e o arbitro assinalou para o atacante colorado.
Sabidamente, a falta de um jogador prejudica, mas quando os restantes são bem distribuídos em campo não tornam a disputa fácil, e assim foi, com algumas chances de cada lado e paradas pelos defensores e goleiros.
Com isso, chegamos aos famigerados pênaltis, e a pergunta eternamente sem resposta, é sorte ou competência? Uma coisa é certa, quem joga pelada sabe, quando vamos cobrar o gol fica pequeno, o goleiro cresce e até algumas pernas ficam bambas.
Então, para mim é um somatório de sorte, psicológico forte, treinamento, tudo isso redunda em competência sim, e dessa vez tivemos mais que eles.
Fica a impressão para mim que o conjunto é bom e a esperança de saibam terminar de lapidar essa fase final para o ingresso desses jovens no profissionalismo, onde jogadores médios são contratados ou vendidos por milhões de euros, que sabidamente não temos.
Gostei muito de alguns, começando pelo goleiro Emerson Junior, onde o profissional está muito bem servido. Lucas Mazetti, na lateral direita, onde temos dúvidas. Praxedes, um antigo ponta de lança, para mim o que mais gostei do desempenho, mesmo não tendo hoje uma boa atuação. Cesinha, outra posição que estamos procurando, boa visão de jogo, bom passe, é bom investir nele.
Destaco também Guilherme Pato, atacante de boa velocidade e capacidade de drible e enfrentamento, não é grande, mas forte, suporta bem o choque com os adversários. Mateus Monteiro, outro atacante que convêm atenção especial. Esses foram os que mais me impressionaram, pois dizem que a finalidade da base é fornecer jogadores aos profissionais, mas eu prefiro que sejam forjados com vitórias, e isso aconteceu! Somos campeões!
É um bom começo de temporada, parabéns ao povo colorado! É CAMPEÃO.
Que orgulho dessa gurizada! Praxedes e Pato os destaques da Copinha pra mim😊
Olá Simone, concordamos, foram os jogadores que mais me entusiasmaram na perspectiva de futuro aproveitamento, abraço.
Gostei muito da doação do time, do primeiro jogo ao Grenal, realmente foi algo diferenciado da equipe colorada, inclusive após o gol do GFPA, o Inter não se negou a buscar o empate logo em seguida. Fomos merecidamente campeões.
Olá Fabiano, a entrega foi o ponto principal, sem aplicação não se chega a conquistas e a gurizada jogou com aplicação, abraço.
Olá Arioldo.
Foi uma grande campanha que foi coroada com a taça. A 5° na competição e a 1° no século XXI. Vencer sempre é bom, em cima deles melhor ainda. Temos jogadores que se forem tratados com mais calma, terão um grande futuro.
Abraços Messias Fortes!!
É isso ai Messias, e de quebra é bom manter esse hábito de conquistas invicto, abraço.
Oi Roldan. Gostei da Equipe. Ela cresceu durante a competição, onde sua melhor apresentação foi contra o favorito Corinthians. Algumas individualidades tem que ser observadas. O goleiro Emerson, o zagueiro Thiago Barbosa, Praxedes, Cesinha G. Pato
e Murillo. O conjunto como equipe, merece o Titulo. Parabéns CT soube conduzir e dosar os jogadores, nesta difícil competição.
Olá Leandro, se não foram perfeitos superaram a todos competidores, a função principal da base, como alegam alguns, é formação de atletas, mas é melhor que sejam formados vencendo, foi um bom começo de temporada, abraço.
Salvem os nossos Meninos de Ouro!
Além de colocarem em prática os fundamentos de futebol e a capacidade técnica de cada um, friso a maturidade psicológica que teve apoio de um profissional da área, além da mente aberta da comissão técnica que focou, exclusivamente, no futebol em campo. Bons ventos estão soprando nas margens da Beira Rio!
Ola Melo, certamente temos boas promessas para ser aproveitados no time titular desde que lançados no momento certo. Esse título veio em muito boa hora, abraço.
Alô você Roldan!
Minha visão sobre o jogo em si assim como o desempenho do INTER na Copinha é o mesmo teu. Gostei da disposição tática da equipe repetida durante toda a competição. O conjunto andou bem o que facilitou a aparição de individualidades bastante interessantes como as que citastes. eu acresceria o zagueiro Tiago Barbosa, muito seguro, rápido e com razoável técnica. Enfim, como escrevestes ganhar é sempre muito bom e quando essa vitória vem no final de uma competição e contra o tradicional adeversáario, aí é “Ó do Borogodó”
Coloradamente,
Melo