A eterna noite sem fim

Em tempo de pandemia, onde não estamos podendo acompanhar os Campeonatos que nosso Colorado está participando, recordar uma das finais mais emocionantes que tivemos, nos anos 2000, através da reprise pela televisão, é reviver todas as emoções daquele 16 de agosto de 2006,  quando conquistamos pela primeira vez a Libertadores da América.
O gol de Fernandão, o empate do São Paulo, quase no inicio da segunda etapa, nosso segundo gol com Tinga e sua consequente expulsão, que nos deixou eufóricos mas ao mesmo tempo preocupados,  pois ficamos com um a menos, e o empate do São Paulo,  faltando 5 minutos para o final da partida o que ocasionou uma pressão maior do time adversário que precisava de mais um gol para levar a partida para a prorrogação. Não parecia que estávamos assistindo somente uma reprise mas sim novamente sentindo toda a emoção de uma partida ao vivo, com toda a tensão que uma final de campeonato nos apresenta.
Os ingredientes extras desta vez, ficaram por conta da emoção do Alex, ao rever o gol de Fernandão e a filha de nosso eterno capitão, comentando e narrando no intervalo da partida a participação de seu pai e o gol por ele marcado.
Nossa tarde de domingo do dia 24 de maio, tornou-se depois de 14 anos, nossa segunda “noite sem fim”.
 Saudações Colorada,
Ana Cristina

2 thoughts on “A eterna noite sem fim

  1. Ana Cristina, realmente, há momentos em nossa estrada de torcedor, que ao rememorarmos ‘feitos relevantes”, uma noite só não basta. Ao feito, associa-se todos os momentos alegres e tristes que o antecederam e se sobrepuseram no cotidiano subsequente. No caso em questão, a conquista trazia um significado maior para a massa rubra. Na lembrança viva a perda para o time paraguaio – Olímpia, em casa.
    Uma tragédia que se apresentou no segundo gol de empate. Todavia, tínhamos uma certeza: o raio não cai duas vezes no mesmo lugar! E nossos dez atletas, como espartanos defenderam a cidadela com muita fidalguia, pelo tempo que fosse necessário. E soou o apito final! E a nova era em plena noite virou dia, novo marco na nossa História, primeiro degrau do reduto dos Deuses – o Olimpo, onde até hoje estamos, sendo o único clube do Rio Grande do Sul com o Maior número de títulos internacionais: Internacional! Noite sem fim!

  2. Alô você Ana!
    ABSURDO, é a palavra que encontro para definir o que sentimos naquele 16 de Agosto. Muito já se falou e homenageou R.Sobis, o grande Capitão F9,, mas quero me reportar ao grande PAULO CESAR FONSECA DO NASCIMENTO, o Tinga. Ele foi fundamental e sempre de cabeça (o que não era sua especialidade). No jogo em São Paulo, foi ele quem cabeceou no travessão para o Rafael Sônia empurrar pra dentro, e novamente ele, de cabeça aparando o cruzamento do Fernandão colocou nas redes, marcando o segundo gol naquela noite. GRANDE TINGA.
    Diretamente de NATAL RN
    Coloradamente,
    Melo

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