OVamos lá? Treinadores Estrangeiros:
1º – 1926 – Tito Arreguy, Uruguaio, sem título.
2º- 1930 e 1932 – Miguel Genta, Argentino, sem título. Foi em 1942, Presidente do Sport Club Internacional.
3º – 1933 e 1934 – Jean Ryff, Suíço, sem título.
4º – 1937 – Isaac Goldenberg, Austríaco. Sem título.
5º – 1942 – Ricardo Diez, Uruguaio. Com título – Rolo Compressor.
6º – 1944 e 1946 – Dario Letona, Peruano. Sem título. Escreveu o livro “Técnica e Tática do Foot-Ball “: Atribui a si a introdução do Sistema Tático 4-2-4.
7º – 1946-1948 – Carlos Volante. Argentino. Com títulos, dois campeonatos gaúchos. O termo “volante” teve origem de seu nome pela forma de atuação do seu meio de campo ser mais defensivo. Foi o primeiro estrangeiro a conquistar um título brasileiro – Taça Brasil em 1955 – Bahia.
8º- 1949 e 1966- Félix Magno, Uruguaio. Sem título pelo Internacional. Já, pelo Atlético Mineiro foi Bicampeão (1946 e 1947) e Pentacampeão pelo Coritiba (51,54,56, 57,59).
9º – 1950 – Alfredo Gonzalez. Argentino. Com título gaúcho.
10º-1996- Pedro Rocha. Uruguaio. Três meses: demitido por ter sido flagrado tomando sorvete que tinha o símbolo do coirmão…
11º-1996- Elias Figueroa. Chileno. Sem título.
12º- 2010- Jorge Fossati. Uruguaio. Sem título.
13º- 2015- Diego Aguirre. Uruguaio. Com título. Campeão Gaúcho.
Em resumo: Uruguaio – 6; Argentino-3; Suíço, Austríaco, Peruano e Chileno – 1. Do total de 13: 9 sem títulos, somente quatro (com títulos), lograram algum sucesso.
E o 14º?
14º- 2020- Eduardo Coudet. Argentino.
Títulos…?…
Carreira como técnico [Fonte : Wikipédia]
Iniciou-se na função de técnico pelo Rosário Central, clube no qual é identificado e tido como ídolo desde a época de jogador. Com propostas de futebol arrojado e intenso, Coudet levou a equipe Canalla a ter novamente destaque no cenário nacional, tendo levado a equipe a final da Copa Argentina de 2015, além de uma terceira colocação no mesmo ano no campeonato argentino. Já na libertadores 2016, desempenhou um papel importante chegando às quartas de final (caindo para o futuro campeão da competição, o Club Atlético Nacional). Extravagante e ativo a beira de campo, foi diversas vezes comparado a Jürgen Klopp e Marcelo Bielsa pela forma de enxergar o futebol.No dia 16 de dezembro de 2019, foi anunciado como novo treinador do Internacional até o fim de 2021.[2]
Títulos…
Antes de sermos atingidos por esse caos chamado COVID-19 – Pandemia 2020 -, os Deuses do Olimpo passaram a frequentar o Colosso do Rio Grande do Sul, o Coliseu dos Pampas, denominado popularmente de Beira-Rio.
O novo treinador Eduardo Coudet, 14º na hierarquia dos Estrangeiros, desde a sua chegada até a interrupção oficial do futebol por motivo de Força Maior, apresentou um trabalho digno de confiança, bem delineado no confronto direto com o coirmão, revelando uma supremacia assustadora em campo, que se não tivesse sido “visível” o desequilíbrio emocional originado da “boca do túnel”, o gramado não teria se contaminado e sofrido a vergonhosa batalha campal que assistimos no Primeiro Gre-Nal da Libertadores da América, em pleno 2020. A apresentação da nossa Equipe deixou marcas indeléveis de superioridade futebolística, onde se apresentou com muita clareza o trabalho do novo treinador Eduardo Coudet.
Enfrentou o coirmão com a mesma igualdade de dignidade e grandeza que surpreendeu a todos, inclusive o adversário, que em manifestações públicas de confrontos anteriores, deixava muito claro através de seu competente e ímpar treinador que sua equipe jogava um futebol sempre para vencer e da mesma maneira, ou seja, não se utilizava de tática que pudesse demonstrar um “apequenamento” em campo, jogando sempre da mesma forma, independente de ser em sua casa ou casa adversária.
Relembramos este fato, por ser o fator revelador da mudança de atitude, ou seja, da filosofia de trabalho imposta pelo nosso novo treinador e de imediato assumida pelo plantel e equipe. É uma forma de atuar sempre no limite máximo de exigência física. Particularmente, não é a minha forma predileta de apresentação. A dedicação, atenção, e principalmente a concentração superam o esforço físico que poderá ser eficiente, mas inócuo perante uma ação mais planejada, elaborada, de laboratório. É o contraveneno.
O fato nos faz lembrar grandes laterais ou ponteiros que possuíam uma velocidade bárbara em ultrapassar o meio de campo e chegar à linha de fundo, e aí chegando, muita dificuldade no fazer o cruzamento para a área. Grande eficiência e nenhuma eficácia…
O novo Sistema, a nova filosofia requer um extremo esforço físico. Logo, muito preparo físico.
Teremos três competições ao longo do ano, em condições normais, é claro. Logo, deveremos ter plantel. Atualmente estamos passando por um período de exceção, sem futebol. Sem, sem, sem, qualquer coisa é sem. Creio que 2020 apenas contabilizam tristezas… e para não sermos também estatística do COVID-19, seguimos o protocolo: a cidade, o Estado, o País, e o Mundo. Em alguns está ocorrendo já o reinicio de campeonatos. Resta observar para aprender com o erro alheio…
O tal de Corona é inescrupuloso, pois faz qualquer negócio para estar em evidência: parece politico em campanha eleitoral: vai aonde ninguém iria à sã consciência… É o maior representante atual da Democracia, pois seu mantra é não fazer nenhuma distinção de raça, cor, religião, gênero, classe social, etc, etc, e nem Partido Politico, e ainda acrescenta uma característica de “piriguete” que adora “velhinhos”… não aqueles que perambulam pelas ruas com suas sacolinhas plásticas de retorno de farmácias, encontrados pelo transporte “caça-velho”, mas aqueles que ainda ostentam seus cartões de crédito…
Bem, no momento, o Corona atingiu quatro de nossos atletas. Significa também que não respeita nem mesmo o Clube do Povo. Todo o procedimento cautelar e obrigatório para um reiniciar de atividades foi tomado pela Direção. O fato é que o contágio é previsível e termos que reconhecer inevitável. E inevitável porque todos que deveriam ter estabelecido um sistema público de saúde sustentável não o fizeram quando de sua competência, em condições normais. Agora, da noite para o dia, vamos ao embalo da incerteza.
Creio que não teremos nenhum campeonato ainda neste ano no Rio Grande do Sul. Outros centros deram o pontapé de reinicio de temporada. Quem viver verá.
Excelente texto! Parabéns!
Ilustríssimo. Tuas palavras me emocionam. Forte abraço, e como diz o refrão de um entre tantos:
“Inter! Estaremos Contigo!”
Olá Jaldemir,
Está época de pandemia está sendo muito produtiva para aprender um pouco mais sobre nosso Colorado Internacional, tinha conhecimento somente de dois técnicos estrangeiros no Inter, somente Fossati e Aguirre, além agora de Coudet. Com este post agora tenho um pouco mais da história de nosso glorioso Inter.
Saudações Colorada,
Ana
Prezada Ana: Esta Pandemia vai passar. E o que não poderá passar, é a realização de campeonato e não lograrmos Título! Aí sim, será um Pandemônio! Não sou favorável a treinador estrangeiro pois tenho convicção que no País temos muitas mentes brilhantes. O que atrapalha é o imediatismo, que nós como apaixonados torcedores, muitas vezes, exigimos a resposta em campo, em glamourosas vitórias. Mas, a hora agora é de espera. Grande abraço!
Ola Jaldemir,
Muitos técnicos estrangeiros com passagem pelo Inter, poderiam ter tido passagens vitoriosas mas não conseguiram colocar suas ideias aos jogadores Brasileiros. Todavia muitos técnicos do Brasil que são eternamente criticados acabam passando mais de uma vez pelo comando tecnico do Inter. Vamos ao exemplo Fossati armou um bom time em 2010, pecou por dar prioridade a Libertadores, coisa que muitos fazem hoje, e acabou saindo nas semifinais da Libertadores dando os louros a um técnico que só vez colocar o time armado por Fossati em campo e tornar-se Campeão da Libertadores. Este quando teve que realmente no mundial atuar como técnico vez o que todos sabemos.
Quando a Coudet venho com um bom retrospecto da Argentina e com o respaldo do idolo maior da torcida atualmente (D’ale). Teve a inteligência de não pegar o time em final de temporada e assim poder trabalhar melhor e poder conhecer seus comandados em um pré-temporada antes do inicio dos campeonatos, começou muito bem o ano, tanto no Gauchão quanto na LA, e que infelizmente foram interrompidos pela pandemia do COVID-19.
Tenhamos sapiência e paciência para aguardar que esse momento que estamos vivendo passe para podermos voltarmos a alegria de irmos ao nosso Beira-Rio e podermos gritar ” Vamos, vamos INTER”.
Ave Julio Cesar! Esta indigesta interrupção dos campeonatos não favoreceu ao nosso Inter, que vinha num vertiginoso crescimento, conforme visto na disputa da hegemonia local no GRENAL da Libertadores. Talvez, para outros, esta “parada TENHA SIDO PROVIDENCIAL”. Agora, creio que todos os clubes estão no mesmo “barco”. Como diz nosso Grande Coordenador: Oremos!.
Excelente texto. Pesquisa também. Estou acreditando no Coudet. Yrabalha muito, é louco por futebol, joga sem medo. Merece crédito. Vamos acreditar. Senão tiver titulo que tenhamos o INTER respeitado, porque ultimamente víamos nosso tine levando bafo de qualquer timeco. Quero um INTER sem medo e com raça. Que comecem os jogos.
Ilustre Jardim: Eu também abracei a causa do novo treinador, embora saiba que o esgotamento físico fará muitos comparecerem com maior frequência ao “estaleiro”. Mas creio no Plantel. Grande abraço respeitando o distanciamento social…
Trabalho de pesquisador fazendo trabalho de Conclusão de Curso ! Excelente matéria! Os próximos terão que se esperar para ao menos não dar vexame ! Muito bom ! Parabéns !
Grande Rudimar: não somente de tamanho, mas de expressão. Quando a Pandemia passar, já tenho uma festa para te incluir na Alegria. Não creio que o campeonato de 2020 tenha prosseguimento. Mas gostaria muito de ver nosso 14º com Faixa no peito!.Abraço!
Eaí Jaldemir, muito bom saber sobre as curiosidades dos treinadores.
Acho que o mais simbólico é o Ricardo Diez, pois comandou aquele time fenomenal dos anos 1940.
Espero que o Coudet tenha muito sucesso e quando essa pandemia acabar, levante títulos.
Abraços Messias Fortes !!!!
Infante Messias: “Tamu Junto” – Na década de 1940, a grande equipe do Internacional teve um retrospecto avassalador contra o rival: em 28 Grenais venceu dezenove, empatou cinco e perdeu apenas quatro. Nesta mesma época, conquistou o hexacampeonato estadual (de 1940 a 1945), sendo que em 1942, 1943 e 1945 foi invicto.(fonte:Wikipédia). Quem sabe que daí que provém a marchinha “Papai é o Maior”… ou um pouquinho adiante? Abraço.
Olá Jaldemir, belo trabalho de pesquisa, confesso que acompanho de Pedro Rocha para cá, gostei do trabalho do Diego Aguirre, porém sua fidelidade ao seu escudeiro e preparador físico no Inter, Atlético Mineiro e São Paulo comprometeu sua passagem pelo Brasil, no segundo semestre seus times faltavam pernas. Estou gostando bastante do Inicio do Coudet, se for para perder que seja tentando ganhar e ele esta implementando essa filosofia no Internacional. quanto a volta ao futebol, só Deus sabe. Grande abraço.
Ilustre Roldan. Como podemos ver, e eu particularmente, não sou favorável a treinador estrangeiro, sou daquela máxima que prefere o ” caboclo da aldeia “. Ocorre que nossos dirigentes determinam, creio eu, sempre pelo melhor, de acordo com a ocasião e o fluxo de caixa. E no caso atual, a satisfação pela escolha foi notória no seio da torcida, pelos resultados apresentados enquanto os campeonatos em andamento. Esta parada pandêmica serviu somente para aniquilar com qualquer proposta de trabalho. Agora nos resta esperar a retomada, e com ela, que nosso 14º treinador obtenha os resultados positivos traçados para o alcance do sucesso.
UM INÍCIO MUITO PROMISSOR. A expectativa pelo seu desempenho nós faz otimistas
Alô você Jaldemir!
Grande trabalho de pesquisa que redundou em um post pra lá de interessante e agradável de ser lido. A primeira lembrança que tenho de treinador estrangeiro remonta a 1966 (na pesquisa). Uma viagem de minha memória. Em um papo de fim de tarde , em meio a um bate papo, ouvi de uma senhora, amiga da família certamente: Não vai dar certo, está muito velho. Quais os elementos de sua convicção eu não sei, mas ela acertou, Félix Magno, não durou muito. Aliás a bem da verdade nenhum teve passagem vitoriosa por excelência.Qual o Porquê? Via de regra culpa-se a falta de qualidade do treinador, facilmente se deduz que foi mal avaliado. Onde entra Coudet? Bem avaliado? É o que se espera do 14°. Diretamente de NATAL RN
Coloradamente,
Melo
Eu gosto muito da postura do Coudet e o admiro. Com tudo isso acontecendo bem quando estávamos com um trabalho em ascensão atrapalha nossa análise. Porém acredito que com o retorno e todas as adversidades que ele trará por ficarem os atletas tanto tempo sem jogos, paciência e apoio sserá a função de cada torcedor.
Prezada Simone, paciência e apoio, a constante. Vamos continuar abraçando esta causa. Somos torcedores convictos, antes e depois do COVID. Atributo que atribui-se ao nosso treinador é de ser muito “intenso”. Assim, acredito que uma vez ocorrendo a mudança de “Bandeira” que permita rolar a bola coletivamente nos gramados, voltaremos a forma ideal para o melhor desempenho nos campeonatos.
Ilustre Melo: a “amostra” inicial de futebol qualificado apresentada por Eduardo Coudet nos deixou convencido que 2020 seria um dos melhores anos do Inter. Infelizmente, este mal que assola o Mundo fez com que a apreensão de sucesso ficasse ainda mais duvidosa, assim como o retorno sem previsão de data a curto prazo. A bandeira vermelha, hoje para Porto Alegre, retira a alegria e restringe a esperança de próximos dias de futebol. Abraço.