Entre chuvas e trovoada, aconteceu o Grenal 428 com bastidores regados a protestos das Torcidas 12 e Popular, total falta de sensatez.
Haja calmante ao torcedor colorado! Nosso nível de stress ultrapassou as barreiras durante os 90 minutos.
O início do jogo começou bem faltoso e quase não andava. O primeiro tempo terminou 0x0. Uma primeira etapa em que o Inter teve a posse de bola, enquanto o rival tentava fazer o desarme.
O segundo tempo, iniciou com mais pegada e, em menos de 3 minutos, houve 2 cartões amarelos para Cuesta e Cortez.
Aos 8 minutos, levamos um gol do adversário levando a loucuras a torcida colorada (confesso que assisti o restante dos 37 minutos ajoelhada e rezando para revertermos o placar, haja coração!). Aos 24 minutos do segundo tempo, Musto foi expulso, mais uma vez, para não fugir do perfil, a partir deste momento, inicia a epopéia colorada durante 5 minutos, quando Cortez bateu com o braço na bola ocasionando o pênalti a favor do Inter.
Thiago Galhardo fez a cobrança empatando o jogo. Aos 36 minutos, Cortez, que já tinha cartão amarelo, fez dividida forte e acabou sendo expulso.
Com equilíbrio numérico, os últimos minutos foram uma mistura de iniciativa e cautela, ninguém queria deixar de tentar a vitória, mas também não era o caso de correr o risco de derrota. Diante do exposto, o jogo terminou com o score de 1×1.
Ficam algumas indagações aos leitores e blogueiros:
Se Dalessandro é a alma do time e o “Homem Grenal”, qual o motivo dele não iniciar jogando?
Musto já está virando piada, tamanha a força de vontade de ser expulso! Qual o motivo dele ser escalado?
Nossa zaga foi vital para mantermos o resultado empatado. Salve Moledo e Cuesta!
Permaneço insistindo: o Inter deve trazer um coach para sacudir a mente dos jogadores, pois futebol nós temos, está faltando equilíbrio emocional ao plantel!
Aproveito o final de noite, para tomar um bom chá de camomila e rezar e rezar para que este turbilhão na vida dos colorados seja passageiro e que, em breve, possamos extravasar com gritos e alegrias as vitórias que virão!
“Não está morto quem luta e peleia”
Alô você Claudinha!
Fiquei, como de resto, creio que todos, mais uma vez frustrado com mais uma atuação muito abaixo do que desejavamos e muito abaixo do que já produziu. Perdemos uma sincronia que já tivemos e creio que seja possivel jogar mais do que estamos jogando. Não se trata de trocar jogadores, se trata de uma mecânica de jogo que se desisnstalou. Nossa sorte é de ter Galhardo que vem produzindo o que necessitamos ou seja, gols, de uma maneira ou de outra. Mesmo com o gol sofrido tenho a impressão que o Sr EC foi vencido no quesito zagueiro pela direita. Que o Moledo seja mantido para que se recomece o crescimento partido da solidez deffensiva.
Coloradamente,
Melo
Oi Claudia. O problema do Inter é tático. Estamos jogando na contra mão do óbvio. Venho assistindo vários jogos e vejo que equipes de menor envergadura, jogam um futebol mais vistoso e com planejamento tático melhor que do Inter. Pecam no acabento pelo baixo índice técnico de seus jogadores. Ninguém mais pega o Galo. Aproveita os pontos que temos e começa a fazer laboratório, pois na CB e LIB. não da para fazer isso. Coloca Jonny, Praxedes, Peglow , escala o Dale, pois com está gurizada correndo, ele fica só de garçom. Edenilson, tá provado, só joga quando o DAle tá em campo.
Cláudia, excelente postagem. Minhas conclusões desse último GreNal, considerando as 13 rodadas. Poderíamos ter vencido o GreNal, pois, na minha opinião, foi o time mais fraco que o adversário colocou em campo. Não consigo entender o D´Alessandro não iniciar escalado em jogos grenais, pois ele, queiram ou não, quando colocado em campo, “bagunça” totalmente o adversário, entretanto entra muito tarde, quando as dificuldades são muito maiores. O D’Alessandro ainda é insubstituível, muito útil e tem de jogar mais tempo. Esse atual treinador parece ter teimoso e ter preferência por determinados jogadores, mantidos como titulares, apesar de repetidas más atuações. Quanto aos desempenhos do time Colorado, pode ser até por causa dessa sequência de jogos, mas é espantosa essa oscilações de desempenho e as perdas de rendimento do Edenilson, Boschilia e do Patrick. Não sou treinador, nem tenho a pretensão de ser, mas acredito que o Edenilson está jogando fora de sua posição (defendendo mais, em vez de somar no ataque), onde rende mais, que o Patrick voltou a gesticular ea cair muito e que o Boschilia, está segurando demais a bola, se movimentando pouco e atrasando as jogadas de contra ataque. Acredito que o Peglow poderia ter mais oportunidades e maior sequência de jogos, atuando mais pela meia direita e tentar colocar o Iury ao lado do Galhardo. Os nossos laterais, agora com a lesão do Saravia, são muito esforçados, mas não apresentam o futebol necessário para um melhor desempenho do time Colorado. O que, sinceramente, não vejo sentido, são essas trocas de passes entre os zagueiros em frente a grande área e os atrasos de bola para o Lomba dar um “chutão”.
Não sei se está havendo aquelas reuniões de vestiário com as portas fechadas, mas acredito que deveriam chamar o atual treinador e conversar francamente, olho no olho, sobre o andamento de seu projeto de trabalho. Não se trata de intromissão, mas de uma conversa honesta e aberta sobre o momento atual, dificuldades, carências, escolhas, expulsões e as suas projeções para o futuro.
Como o bom Gaúcho diz, “não está morto quem peleia” e “um boi para não entrar na luta, mas uma boiada para não sair”. Já teve uma época em que vencer o GreNal, para mim, era a única alegria que tinha. Hoje, os tempos são outros e nunca se fez tão necessária nossa união e confiança, pois estamos com um bom treinador, um bom plantel e bem classificados em todas as competições que estamos participando.
Olá Claudia, a situação é bastante preocupante, no meu entender eles não sabem onde estão os pontos fracos da equipe, sem diagnóstico não há correção. Com déficit previsto de 64 milhões Como dispensar um técnico com uma multa de 14 milhões? Oremos, saudações.
Pois bem, pessoal, na minha modestíssima opinião, o Inter, no geral, não teve uma atuação desastrosa no Grenal, como havia feito no clássico anterior. Ontem nosso time não se retrancou, não se acovardou. Pelo menos tentou jogar, procurou vencer. Aí começaram a aflorar certas deficiências de ordem tática. A escalação de Musto é uma delas. Nessas escalações, tendo um dos volantes presos entre os zagueiros, é necessário que os laterais joguem como alas, adiantados, apoiando pelos lados, com alta eficiência, coisa que não temos no plantel. Sendo assim, ficamos sempre com um homem a menos na meia cancha e acabamos perdendo o domínio do setor, e sem armação, o time fica obrigado a recuar a bola constantemente para os zagueiros ou goleiro, transformando a tentativa de ataque à base de chutões para frente. E esse esquema parece ser o único que o treineiro do Inter conhece, pois o Musto vem sendo seu bruxinho de estimação em quase todas as partidas. E na maioria das vezes comprometendo. Ontem não foi diferente… Pouco antes da expulsão, Musto já havia errado na saída de bola, dando oportunidade ao atacante adversário entrar livre para o arremate, que Lomba, numa bela defesa, evitou o gol. Das mudanças efetuadas por Coudet, Dale entrou muito bem, deu mais dinâmica e consistência à meia cancha e num belo lançamento pifou Galhardo na cara do gol, e nosso artilheiro acabou concluindo para fora. Mas a entrada de Potker foi constrangedora… O fato é que com dez homens em campo conseguimos o empate, que acabou fazendo justiça ao placar, pois o Inter não merecia perder. Sobre arbitragem nada tenho a comentar, pois, como sempre eu digo, se numa partida o árbitro prejudica, noutra beneficia….
Abraços a todos do blog!