Por Adriano Garcia EL MAGO
Destino é geralmente concebido como uma sucessão inevitável de acontecimentos relacionada a uma possível ordem cósmica. Portanto, segundo essa concepção, o destino conduz a vida de acordo com uma ordem natural, segundo a qual nada do que existe pode escapar.
Concepção antiga, é presente em algumas mitologias, como por exemplo, na mitologia grega, através das Moiras, mas também em correntes filosóficas, como é o caso do fatalismo. Ex: se duas pessoas são de mesmo signo, concluiu então que elas são alma gêmea (destino).
Segundo Nicola Abbagnano(filósofo Italiano do sec.xx), o destino é a “Ação necessitante que a ordem do mundo exerce sobre cada um de seus seres singulares”.
Na sua formulação tradicional, esse conceito implica: (1º) necessidade, quase sempre desconhecida e por isso cega, que domina cada indivíduo do mundo enquanto parte da ordem total; (2º) adaptação perfeita de cada indivíduo ao seu lugar, ao seu papel ou à sua função no mundo, visto que, como engrenagem da ordem total, cada ser é feito para aquilo que faz.
O conceito de Destino é antiquíssimo e bastante difundido, porque compartilhado por todas as filosofias que, de algum modo, admitem uma ordem necessária do mundo. O Destino é noção dominante na filosofia estoica.
Crisipo, Posidônio e Zenão reconheceram-no como a “causa necessária” de tudo ou a “razão” pela qual o mundo é dirigido. Identificavam-no com a providência. Quis o destino que Olímpia e Inter se encontrassem nova nesta libertadores foram 4 jogos duas vitórias e dois empate entre eles, e mais, eliminação com tons de crueldade. Não foi apenas uma derrota, foram duas em uma.
Pelas semifinais da Copa Libertadores de 1989, o Inter recebia o Olimpia com a vantagem de ter vencido o jogo de ida por 1 a 0, com um gol de bicicleta de Luís Fernando. Bastava empatar em casa para ir à final. Mas a noite de 17 de maio de 1989 era uma daquelas em que nada daria certo para os colorados. Derrota por 3 a 2 no tempo normal. Derrota por 5 a 3 nos pênaltis. Eliminação. Frustração.
Dor.
Há, inegavelmente, mérito dos paraguaios na classificação. Para quem vivenciou aquela partida, no entanto, a derrota começou muito antes do árbitro chileno Hernan Silva apitar o início. Mais precisamente, assim que terminou a partida no Paraguai. “Talvez fosse melhor se tivéssemos perdido a partida lá.
Porque entre os jogadores, os dirigentes, a imprensa, a confiança era altíssima. O jogo lá poderia ter sido mais, era para ter sido 2 a 0 ou 3 a 0. Já estávamos pensando no Mundial. Não era nem na final da Libertadores, com o Nacional de Medellín, a gente já estava pensando no Milan”, admite o ex-centroavante Nilson.
E a história se repete assim com Nilson; o Edenilson erra um pênalti no tempo normal o qual daria a classificação. A noite de 22/07/2021 ficará gravada na memória da torcida colorada . Inúmeras chances desperdiçadas e o fel do gosto na boca de gritar gol.
E o mais curioso é que o Inter acerta a defesa, mas o ataque!? E o mais doloroso é que o Escrete Vermelho jogou bem, no entanto é a segunda eliminação dentro de casa , no seus domínios. Foi-se o tempo em que todos tinham medo de pisar na grama do Beira Rio. Agora é lamber as feridas e tentar se salvar no Brasileirão. O que fica de lição?
É difícil dizer porém a verdade nua e crua é que o Inter perdeu o rumo do seu próprio coração. E isso vai levar muito tempo para que o destino volte a trazer um horizonte de feitos relevantes onde vives a brilhar esperando surgir o amanhã radioso de luz.
Alô você Adriano!
Que lamentável! No meu entendimento precisamos de um trabalho forte de psicologia. Como escrevestes o time perdeu o rumo do coração. Impressiona o número de chances perdidas não só nessa partida, mas nas últimas tem sido assim. A atuação foi muito boa em minha opinião, entretanto a ineficácia das finalizações nos levaram a desclassificação.
Diretamente de Natal, RN
Coloradamente,
Melo
Olá Adriano Garcia, essas tuas lembranças me faz refletir e ficar desanimado, de onde vem essa tradição infame de repetir constantemente os mesmo erros? Como tantos incompetentes alcançam o nível diretivo do Internacional? Será que isso tem fim? Parece que não. São incapazes de identificar, achamos uma caminho, estamos a um passo do sucesso,, botam tudo abaixo e tomam um rumo errado. Não é só agora com Abel, quando o Odair Hellman montou uma maneira de jogar, com um time muito limitado, mas tinha uma identidade mandaram ele embora, agora há pouco repetiram, o m vez de com três ou quatro contratações qualificar o time, se livrar dos jogadores insuficientes embora e manter o técnico, jogaram tudo no lixo e estamos até agora, sem um rumo promissor e um ano do mais absoluto fracasso. Quando olho para atual situação só tenho asco de tudo isso, abraço.
Alô, Adriano e demais comparsas do BAC:
Pois é, pessoal, o nosso Inter seguiu rigorosamente o script e está fora da Libertadores. Alguma surpresa? Para mim, nenhuma. Falei aqui neste blog que o time teria que melhorar muito para vencer a partida. Mas o que se viu foi os mesmos problemas de sempre. O Inter não tem capacidade técnica e anímica de fazer um gol. Em duas partidas contra o Olímpia, pior time das oitavas da Libertadores, não conseguimos fazer um único gol, nem de pênalti, embora as inúmeras chances proporcionadas pela ruindade do time paraguaio. Tudo segue como antes no quartel de Abrantes. Gauchão perdido, eliminado da Copa do Brasil pelo Vitória, digno representante da série B, e agora pelo modestíssimo Olímpia. Mas como falei, para mim não é surpresa. É preocupante! Precisamos ainda de 30 pontos para escapar da degola no Brasileiro. Será que conseguimos com esse arremedo de time? Todos esses fracassos tem nome e sobrenome: é a direção do Inter. Que trocou um treinador que obteve a maior sequência de vitórias no Campeonato Brasileiro e só no apito foi perder o título. E trouxe um amador, um emergente, com preparador físico da segunda divisão de futebol do Tenerife! Pois esse presidente do Inter, que tocou flauta no adversário após um empate em 0 x 0, vai dizer o que agora? Pessoal, o pior de tudo é o apequenamento do Inter que está em curso há 5 anos. Se escaparmos da queda este ano, e se não houver uma ruptura em forma de gestão em 2022, o risco do Inter virar um Cruzeiro, Botafogo ou Vasco, é muito grande!
Oremos!
Parece que só o torcedor sente a derrota. Não há indignação, vergonha ou tristeza por parte do time. Não tenho palavras.