Estamos quase terminando talvez o mês mais crítico da nossa história recente, está mais assustador que todos os filmes de terror que assisti desde a minha infância e confesso que sou um grande cinéfilo.
Quando falo em regularidade, me refiro a derrotas e empates constrangedores que ninguém consegue explicar para um amigo, familiar principalmente uma criança que está começando a gostar de futebol.
Hoje não foi muito diferente, começa o jogo, como de habito com nossos atacantes desperdiçando oportunidades claras de gol, mas estamos tranquilos, pois o jogo está totalmente sob controle, estamos em cima, o adversário nas cordas.
Sai nosso primeiro gol, uma cobrança de pênalti sofrido pelo Pedro Henrique aos quatorze minutos do primeiro tempo e muito bem cobrado pelo Alan Patrick, baixando um pouco a adrenalina, cérebro melhor oxigenado aos vinte e nove minutos, Alan Patrick habilitou Luiz Adriano que uuuufaaa, desviou do goleiro e dois a zero.
Termina o primeiro tempo, todos no vestiário, gelol, massagem, água com bolinha sem bolinha, novas orientações do professor, até eu cheguei a pensar, finalmente voou dormir tranquilo, não vou ficar tentando achar explicações para mim mesmo de tantas coisas absurdas que tenho suportado no mês de maio proporcionado pelo nosso Clube.
Ledo engano, aos poucos fui vendo o time se esvair em campo, e eu conjecturando será uma dor de barriga coletiva, comeram algum lanche estragado, colocaram algo na água que beberam?
Não meus camaradas, é uma inadmissível falta de condições física no mês cinco do ano, ideal para pratica do futebol de alta performance, uma dura realidade que salta aos olhos de um time que completo apresenta deficiências sérias.
A medida que o técnico vai fazendo substituições pelos diversos motivos com ou sem razão, eu vou ficando menor na minha poltrona, e o time se encolhendo em campo qualquer adversário vai se agigantando e a sensação é bem pior que os filmes de terror que me referi.
Logo no início do segundo tempo, nem esperaram muito para começar a sessão, Nico afastou de cabeça e a bola sobrou para Freddy Vargas bateu em direção ao tradicional bolo de defensores que se amontoam na frente do goleiro sem marcar ninguém, a bola desviou e venceu nosso querido Jonh, e decretando o dois a um.
Por incrível que possa parecer, o Metropolitanos de Caracas, mesmo com um jogador expulso, passou a infernizar a nossa vida, e aos vinte e seis o mesmo Freddy Vargas cruzou para Darwim Gomes bater a gol, e Jonh, creio ter feito a maior defesa da sua vida e salvado a nossa.
O Ápice do terror foi aos quarenta e nove quando uma falta providencial do Nico Lopes, mesmo que tenha causado sua expulsão, impediu o empate do Metropolitano, pois Lucena cobrou e errou, o que aumentaria o trauma da sequencias de gols sofridos nos últimos segundo dos acréscimos.
Algo que não aterroriza, é saber que com esse resultado assumimos a liderança no grupo, e nosso próximo adversário será o Nacional em Montevidéu, sem aquela obrigação da vitória, pois certamente será um jogo muito mais difícil, pelo local, nível técnico e histórico glorioso da equipe e do futebol Uruguaio de tão larga tradição.
Finalizo, com os trocadilhos que fiz com os filmes de terror, dizendo que os gols desperdiçados por Wanderson, Alemão, Pedro Henrique e Luiz Adriano me aterrorizam bem mais que as façanhas do Freddy Krueger.
Há de melhorar.
Um abraço Colorado
Alô você, Roldan!
Cinéfilo foi um requinte extraordinário. O pontapé inicial foi irreparável . Creio que o Alfred Hitchcock, assinaria esse POST.. E depois ler esse texto, respirei fundo e disse pra mim mesmo: ” fique frio, vamos virar a chave e vamos pro Nacional”. Foi aí que movido pelo “teu incentivo” pensei; Bahia, Beira-Rio,88, Loirinho, Bobô. Tá e agora como dormir?
Diretamente de Natal, RN
Coloradamente, Melo
Olá Melo, quando a noite está mais escura é o momento de lembrar que em poucas horas começa a clarear, abraço.
Fala Roldan, comentário irreparável. É meio tempo de futebol razoavelmente competitivo, geralmente com alguns gols desperdiçados (que farão falta depois) e meio tempo de sofrimento no segundo tempo, onde o time se arrasta em campo.
Como deixaram a preparação física chegar a esse ponto já no final do quinto mês do ano?
O fato é que teremos que trocar o pneu com o carro andando.
E olha de dava para fazer uma pré-temporada muito bem caprichada. Tempo era o que não faltava!
Sofrimento à vista, até colocar a preparação física em um nível um pouco mais digno, para um clube da grandeza do nosso amado Colorado.
Abraço!
Olá Celio, essa é a pergunto do milhão, como permitiram chegar a esse ponto? Como recuperar o atual estágio físico em em meio a três competições? Abraço.
O Queeeee!!!!, Boa tarde Roldan, ratifico suas observações, o MM precisa incutir no grupo que a partida tem dois tempos de jogo e mais os acréscimos e existe um adversário querendo jogo, aí fica fazendo substituições desarticulando todo o time, vindo a sofrer pressão. Mas enfim conseguimos vencer a pau e corda, por detalhes o Metropolitano não nos tira essa vitória espero que engrenamos numa sequência de resultados positivos. Abs até a próxima disputa.
Encarnadamente de São Pedro do Sul-RS. Onde as “Raízes são de Pedra e as Árvores se Petreficaram”
. Jocimar Diniz Souza
Olá Roldan,
Tenho convicção de que jogamos com duas equipes em cada partida. A primeira é de um time que joga para frente, tentando sufocar o adversário e definir rápido a partida. Já a que entra em campo no segundo tempo, é o horror em pessoa, um time sem noção de futebol, chutão para cima, adversário passando por dois, três jogadores sem receber um combate, substituições que não acrescentam nada. Está partida como bem disseste, valeu pela liderança do grupo, porque o restante foi o legítimo filme de terror.
Olá Júlio, se Gabriel retornar, Aranguiz conseguir jogar, conseguir dar uma melhorada na preparação física acho que ainda dá para salvar os dedos, pois os anéis já foram, abraço.
Oi Roldan. Belo comentário. Vou pegar um parágrafo teu para fazer o meu . Tenho observado, pois assisto vários jogos do Brasileiro,CB e Lib. Nos jogos do Inter, principalmente o de ontem, a maneira que se posiciona a nossa defesa. Explico: Todos, escrevi todos os times que vejo jogar, seus 4 jogadores defensivos jogam a frente da linha da área, no Inter a coisa é diferente, jogam todos dentro da grande área, dando espaço para os atacantes adversários , terem facilidade de manobra, principalmente no segundo tempo. Motivos: Primeiro, não temos meio campo para contenção, organização e início de jogadas, pois quem faz este papel são os zagueiros. Segundo , deficiência física gritante, simplesmente o time pára de jogar e começa o famoso chutão pra frente . Terceiro: A tática de jogo está errada, pois a maneira de jogar , desgasta o preparo físico, o que leva o time inteiro a cansar ainda no primeiro tempo. Penso,que com este plantel , não vamos decidir a CB e tão pouco a LIB. Volto a frisar, nossa competição é permanecer na Elite, ou seja, na série A. Grande abraço
Olá Leandro esse posicionamento muito atrasado é consciência da falta de preparo físico. Eles sabem que serão batidos na velocidade por quase todos, tomar contra ataque do Soares em fim de carreira diz tudo, abraço.
Salve Roldan! Mais um capítulo tenebroso. Mais um desencanto coletivo. Mais uma noite 🌙 de sofrimento. Vitória de sorriso amarelo. Liderança duvidosa pelo desempenho. Até quando? Nossa esperança continua… Domingo em casa. Adversário Respeitável. Se a apresentação de ontem se repetir, aspirações serão frustradas. É mais que preciso: é necessário uma apresentação convincente de que ” – agora vai!” . A torcida, fiel, precisa, necessita continuar acreditando. Já estamos, como dissestes, sem palavras motivadoras de sucesso para nossos filhos e netos… Abraço!
Olá Valdemir, o ilustre Piffero socifero uma vez, jogador, joga, torcedor torce e eles comandam, é o que podemos fazer somente torcer que melhore.
Olá Jaldemir, o ilustre Piffero disse uma vez, jogador, joga, torcedor torce e eles comandam, é o que podemos fazer somente torcer que melhore.