Na serena noite de Novo Hamburgo, digna de um bom jogo de campeonato gaúcho, o Internacional chegou ao estádio do vale para enfrentar o São José pela terceira rodada do estadual. O jogo começa marcado por algumas dúvidas, como a permanência de Wanderson, supostamente negociado com o Palmeiras, ou a realização do próprio jogo devido a uma chuva clássica de verão, que maltratou o gramado do discreto estádio que realizaria a partida, apesar de alguns medos e poréns cercando o jogo, o relógio marcou 21:30h no horário de Brasília e o (questionável, como sempre) arbitro Anderson Daronco decretou o início de partida.

Como era de se esperar, o Internacional tomou as rédeas da partida para si. Apesar da óbvia resistência do adversário, o colorado girava a bola com paciência, aguardando o primeiro espaço na zaga do Zequinha para abrir e administrar o placar. Primeiros minutos sonolentos, com o Inter buscando um excesso de jogadas pelo lado esquerdo com um Bernabei abaixo do que estamos acostumados a acompanhar, porém, como sempre, extremamente ativo e participativo.
Aos 14 minutos, um lance especifico mudaria o confronto. O meia Jhonata Varela, curiosamente revelado pelo rival, crava seu pé direito no joelho de Alan Patrick, lance polêmico e perigoso que poderia ter causado prejuízo maior para o camisa 10 colorado, mas que, felizmente, resultou em um desconforto comum e um cartão vermelho ao adversário pela entrada perigosa.
A ordem do jogo mudaria totalmente a partir daí. O Inter, que já demonstrava problemas sérios de criatividade e velocidade de jogo contra a fechada defesa do time da casa, entrou em um estágio morto do jogo onde ambos não atacavam e não defendiam, jogo clássico de campeonato gaúcho. Muitos cruzamentos, muitas finalizações bloqueadas, muitos chutes acertando os carros no simpático porém perigoso estacionamento do estádio, nada de relevante acontecia e o empate parecia inevitável, mas, novamente com polemicas, o juiz assinala um pênalti claro para o colorado após cotovelada na bola vinda do zagueiro adversário, para a loucura de dirigentes que se dizem rivais, porém acompanham todos os jogos do Inter, e para a loucura de laranjas podres da imprensa que buscam motivos e alimentam narrativas irreais.
Alan Patrick, que nada tem a ver com isso, bate e converte o pênalti que aliviaria o truncado jogo e aumentaria seus ótimos números neste começo de temporada. Logo em seguida, com o jogo já decidido, o estreante Carbonero, que entrou surpreendentemente bem no jogo, faz um gol com cara e assinatura de camisa 7 e sacramenta mais uma vitória protocolar para o Internacional no campeonato gaúcho e deixando o clube em uma posição confortável para possíveis testes na próxima rodada no domingo, contra o Avenida no Beira-Rio.
Partida comum, sem brilhos grandes ou desempenhos individuais notáveis, apesar da boa partida feita pelos reservas Enner Valencia e Carbonero, além da participação discreta do lateral Nathan. Jogo com cara e assinatura do carismático gaúcho, truncado, pegado, brigado, sonolento e polêmico, típico jogo para vitória sem maiores ameaços e sem espera de bom futebol, justamente o cenário visto no jogo de ontem. Seguimos firmes e cada vez com mais ritmo e entrosamento para o restante da competição, que deve ser a primeira obsessão do clube na temporada. Seguimos com mais 3 pontos e muito choro de rivais na bagagem.
Prezado Colorado André Felipe Tozzi de Siqueira,
EXCELENTE a tua resenha sobre a nossa vitória Colorada de 2 x 0 sobre o São José-RS lá na minha adorável cidade de Novo Hamburgo!
Descrevestes com muita criatividade e consistência o que aconteceu de verdade na partida (contrário de um comentarista famoso aí da “aldeia” dizendo que o pênalti foi inexistente..).
Agora vamos com muita humildade e determinação tentar ganhar do Avenida neste domingo.
Um grande abraço e saudações Coloradas do outro lado do mundo,
Wilson Pardi Junior
Cônsul do Sport Club Internacional no Japão
Salve André! Partida após o início, e expulsão de adversário prematura e merecida, obrigatoriamente a Equipe com “E” maiúsculo tinha a obrigação e o Dever em fazer o resultado ainda no primeiro tempo!
O Gol do Valência anulado, mostra também critérios subjetivos que interferem diretamente no subconsciente dos que estão diretamente envolvidos com o seu desempenho e com a sua imagem! Vencemos, não convencemos, e aínda com uma enorme margem de desconfiança quanto a proposta técnica desenvolvida. Até.
Olá meu amigo André. Não foi das melhores partidas do Inter. Mas por ser início de temporada e a equipe ainda estar pegando ritmo, acredito que não podemos cobrar um show de arte também. O objetivo foi cumprido.
O Queeee!!! André bom dia! Estamos cautelosos por demasiado, muitos toques de bola lateralmente sem chutes certeiros a gol, adversário acuado com um jogador a menos se retrancou o que tem que fazer é chutar pelo menos na direção do gol, me pergunto porque não treinam esse fundamento de chutes de fora da área em direção a goleira? Aqui deixo um macete que aprendi com os mais antigos quando joguei futebol, que o chute deve ser dado no meio da bola na altura do ventil mais ou menos, o qual evita que a bola suba e passe por cima da trave adversária. Esse treinamento precisa ser intensificado com nossos jogadores exaustivamente para que os gols apareçam naturalmente no decorrer de jogos retrancados. Enfim colhemos mais uma vitória e que venham os demais pois pelo Inter não passarão tão fácil. Bem vindo Carbonero será muito util entrou na finaleira mas chutou a gol e converteu na sua estreia. Parabéns! Abs a vc e a todos do BAC, até domingo.
De São Pedro do Sul-RS
Encarnadamente!
Jocimar Diniz Souza
Olá André,
Como todo bom jogo de Gauchão, foi truncado e fechado, mas com paciência conseguimos novamente superar o adversário e conquistar mais 3 pontos.
Saudações Colorada,
Ana Cristina
Olá André,
Pelo que pude observar pelos comentários, tanto do amigos do BAC quanto pelos noticiários esportivos e melhores momentos da partida, esse não foi um jogo fácil para o Inter, apesar de ter ficado com um jogador a mais desde os 14 minutos da primeira etapa. Rogério Zimmermann, técnico de Gauchão, soube fechar seu time, mesmo com um jogador a menos, tanto que a partida somente foi definida quase no final da partida.
Olá André, bom mesmo só os três pontos conquistados, time sem verticalidade nenhuma, jogadores importantes jogando bem abaixo do razoável, uma dificuldade enorme para sair um chute a gol.
Promissor as atuações vitória Gabriel e Carbonero, tudo isso dando o devido desconto pelo inicio de temporada, abraço.
Oi André. Assisto o jogo com olhos de comentarista. Primeiro tempo horrível , o Zequinha com 10 em campo arrematou 8x, nós apenas 6. Olho muito taticamente os jogos do Inter. Fernando e T. Maia, não somam nada, acho que é vez do Ronaldo e B. Henrique . Wanderson tem que ser reserva do Weslei, ou do Carbonero. LD será a dor de cabeça do RM. O time só ataca pelo meio e pela esquerda. Dos 6 gols feitos, somente dois com a bola andando isso mostra que falta alguma coisa taticamente . Precisamos melhorar muito, pois logo a frente, teremos o greNAL. Abraço.
Boa tarde André e colorados do BAC, como comentaram é gauchão, e os times vão jogar fechados por uma bola, foi o jogo da resiliência, como diz o ditado ” água mole em pedra…”. Estamos no 4° jogo da temporada, algumas peças mudaram, preparo físico e entrosamento vão se ajustando, merecemos a vitória pelo volume de jogo, decisões da arbitragem corretas, o choro é livre…Dale Colorado
Bom dia, André! Sim, foi um típico jogo de campeonato gaúcho, quase fui para a cama mais cedo de tão sonolento que o jogo estava. Muita bola chutada por cima da goleira, mas conseguimos obter mais uma vitória e mais três pontos na tabela. Bernabei não estava no seu melhor dia é verdade, mas acho que o Carbonero vai dar bom.
Bom dia André Felipe Tozzi de Siqueira e demais Amigos do BAC.
Jogo duro é o importante foi a vitória, em outros tempos seria empate ou até derrota no final.
Mas os tempos são outros, o grupo tem demonstrado isso com a luta por vitória até o final, o preparo físico tem ajudado, o gol do Carbonero é um exemplo, e que bom que ele marcou, pode ser um bom sinal.
Com relação ao pênalti, qualquer pessoa de boa índole sabe que foi falta, a bola foi interceptada pelo braço, o juiz não marcou direto pois estava encoberto.
Anota mais 3 aí.
Um abraço a todos.
Alô você André!
Pegastes bem, o Inter ficou rodando a bola de um lado para outro sem verticalizar e por consequência os arremates foram raros. O curioso é que em três jogos tivemos três pênaltis a nosso favor e todos assinalados por recomendação do V.A.R. Transferência de responsabilidade? Do jogo ficou o melhor: 3 pontos e mais uma boa atuação do nosso jovem zagueiro Gabriel.
Diretamente da Cavalhada Porto Alegre
Coloradamente,
Melo