Preocupações sim, mas confiança total e apoio irrestrito

Colorados, faço minha primeira postagem em 2013, afirmando que, como um simples torcedor, tenho pensado muito, acredito que como todos vocês, a respeito do futuro do nosso Internacional. Apesar de entender que a preocupação possa não ser válida, ela teima em deixar de sair de meus pensamentos. Como postei em um comentário ao Saldanha, tem horas que penso que as atuais posições da gestão do nosso Internacional são devido às difíceis e poucas perspectivas de 2013, com a receita comprometida devido à impossibilidade de usar o Beira Rio, o Campeonato Gaúcho, de quase nenhum valor agregado, mas importante pelo valor de disputa local, a Copa do Brasil, onde alguns adversários não trarão receita considerável e em alguns casos, que sabe até prejuízos, devido à folha salarial e os custos envolvidos e, finalmente o Campeonato Brasileiro, esse sim, com possibilidades de alavancar receitas. Uma constatação concreta é que o nosso Internacional deixa de ser uma vitrine internacional em 2012, fato inquestionável, ficando alijado de interesses de empresas e de grandes empresários, esses sim, que com investimentos baixos (para eles), colhem um alto retorno. Sendo assim, penso que tudo indica que o nosso Internacional terá grandes dificuldades se manter no nível da sua história. Em outras horas, fico em dúvida se não está existindo uma aceitação de um desempenho abaixo do esperado por nós torcedores, de apenas fazer parte, ser mais um nas competições, sem aspirações de títulos e se preocupando apenas em não ”cair” à 2ª divisão. Se pensarmos dessa maneira equivocada, aceitando fazer parte do nivelamento por baixo do atual futebol brasileiro, será “abraçar” a derrocada. Infelizmente por esses equívocos irreparáveis, sofremos esses dois últimos anos e o nosso Internacional novamente não estará presente na Copa Libertadores da América.

Tem horas que olho o plantel Colorado de 2013 e, pasmem, continuo acreditando que temos ótimos jogadores, não vou citar os nomes para não cometer injustiças ou provocar polêmicas. Tem uma gurizada da base da melhor qualidade possível e que se forem adequadamente trabalhados, valorizados e lançados com a devida confiança e nas horas certas, mesclando suas participações com os mais experientes, pode trazer ótimos resultados. Não sei se nesse momento, dentro da realidade e das atuais circunstâncias, não é melhor “tocar” desse jeito.

A base fundamental para que isso possa trazer os resultados esperados está formada, pois, raro engano, hoje já existe uma comissão técnica excelente atuando, tanto pensando em futebol, como na preparação física. As capacidades técnicas e características pessoais de Dunga e de Paulo Paixão são inquestionáveis. A direção demorou, como sempre, mas escolheu bem, e agora, cada um deve ficar no seu lugar, assumindo as suas responsabilidades e procurando não atrapalhar.

Penso que os jogadores mais experientes, craques ou não, tiveram uma infeliz experiência em 2012 e que servirá de alerta para qualquer desvio de rumo, pois todos perderam e todos saíram mais desvalorizados. Nada melhor do que a vida para nos ensinar a realidade… O que se planta é o que se colhe… Essas experiências tristes e desgastantes de 2012, se bem aproveitadas, servirão de alerta e para “forjar” os novos talentos da base e aqueles que vierem de fora para vestir o Manto Sagrado.

Apesar da preocupação, válida ou não, continuo cada dia mais Colorado e torcendo fielmente para que tudo acabe bem. Da minha parte e penso, da maior parte dos Colorados desse mundão, não faltará apoio ao sucesso, mesmo que entendendo que nesse ano passaremos por mais uma provação, mas que será coroada no final com a reinauguração da nossa casa, o Beira Rio. Como participei do desfile da festa de inauguração do Beira Rio vou ter que amarrar minha boca para que o meu coração Colorado não salte fora. Imaginem os corações dos “velhos e saudosos” Colorados que sonharam e construíram esse sonho e estão lá com o “Patrão Maior” apreciando a lapidação dessa joia que nos enche de orgulho.

10 thoughts on “Preocupações sim, mas confiança total e apoio irrestrito

  1. O INTER está mudando. Acabou o marasmo de 2012. Logo a bola vai rolar valendo e lá estaremos nós vibrando com o Campeão de Tudo. Não acredito em outra hipótese com o bom trabalho de preparação física que vem sendo realizado. Sabe-se que no futebol o bom condicionamento físico é meio caminho andado. Quanto à técnica, não esqueçamos de D’Alessandro, Forlan, Kleber, Fred e outros cuja aplicação tática deverá fazer com que apareça o bom futebol. SC

    1. Aquidaban, penso como você, em um time organizado, com comando técnico visível e adequado, com um plantel bem preparado físicamente, não tenho dúvidas que as qualidades de nossos jogadores mais qualificados irão aparecer, fazer a diferença e serem decisivos à volta das vitórias e conquistas. A única ressalva é quanto ao lateral citado, pois vejo ele muito pouco comprometido com os resultados, principalmente quando mais se precisa de suas qualidades. Espero que em 2013 faça novamente aparecer em campo todas as qualidades técnicas que tem e que podem estar a serviço do nosso Internacional. Nós todos estamos muito confiantes e apostando no sucesso do atual projeto, principalmente com as demonstrações de maturidade da atual gestão.

  2. Acompanho a preocupação do Paupério em relação à exposição da marca em competições de alto nível como a Libertadores da América. Aliás, nos últimos anos a exceção tem sido não participarmos dessa competição, razão pela qual tornasse ainda mais importante disputarmos na parte de cima o campeonato Brasileiro, com ambição e postura de conquista. Se vai conquistar ou não é uma outra história, mas a idéia de conquista deve ser obsessiva nas 38 rodadas. A Copa do Brasil é uma outra questão, é o tal do atalho, mas ele só vem com o título. Então, a estratégia é diferente, mas não menos importante. Outra coisa que se fala menos atualmente é a questão do marketing…Claro que sabemos das restrições de mercado, mas já temos uma fornecedora de material esportivo de nivel internacional e nosso patrocínio ainda é regionalizado. Não sou da área, sei que existem especialistas estudando constantemente isso, mas seria um salto de qualidade fechar uma parceria com maior abrangência, desde que seja ao encontro dos interesses do Clube e de sua torcida. Abs.

    1. Luciano, concordo com teu pensamento e, mesmo deconhecendo o trabalho na área de marketing do nosso Internacional, penso que algo deve ser repensado ou melhor divulgado. O trabalho para projeção da “marca Internacional” é como “trabalho de formiguinha” e tem que ser projetado para curto, médio e longo prazo. Dificilmente vemos esse trabalho importantíssimo aparecer, muito diferente de outros clubes.Quem está longe dos “pagos” percebe claramente um distanciamento das coisas boas do nosso Internacional. Claro,não sou nenhum inocente, sei que a átrea de marketing precisa de um bom e constante investimento se quisermos alcançar destaque, mas como é que outros clubes conseguem. Penso que ficarmos presos ao regionalismo não nos levará a lugar nenhum e nos levará “a ser mais um na boiada”, o que não me parece condizente com o pensamento e comportamento gaúcho. O nosso Internacional deve almejar sempre o seu espaço internacional e manter um trabalho forte de divulgação do clube por esse Brasil imenso. Percebo claramente que está faltando uma presença mais viva e maior de nosso Manto Sagrado e de nossa adorada bandeira em todos os rincões desse país. Penso que está na hora dos verdadeiros Colorados saírem do anonimato, se despirem de preconceitos e vestirem mais o Manto Colorado, em público e de hastearem a nossa bandeira, sempre que possível, do Oiapoc ao Chuí, do Brasil ao Japão.

  3. Grandes mestres Melo e Pauperio! Concordo plenamente com todos os comentários de vocês! A bem da verdade, absolutamente saudáveis para os nossos debates esportivos a respeito do nosso Colorado. Quem dera alguém da diretoria pudesse “quisesse” participar conosco para auxiliar na elucidação, esclarecimento e compreensão de todas as nossas dificuldades mas que fundamentalmente trouxesse o que mais queremos que é a formação de um time realmente competitivo e vitorioso dentro das quatro linhas que no frigir dos ovos é o que realmente interessa a todos nós! Vamo Vamo Inter! Saudações Coloradas!

    1. É isso, Saldanha, “o que mais queremos é a formação de um time realmente competitivo e vitorioso dentro das quatro linhas, o que no frigir dos ovos, é o que realmente interessa a todos nós!”. Um forte abraço Colorado.

  4. Alô você Pauperio!
    Penso um pouco como o Luciano, acima. Mas não acredito que se esteja pensando menor lá pelas bandas do Beira-Rio. O que eu acho que está ocorrendo é uma mudança de estratégia e uma adaptação aos novos tempos, com vvacas nem tão gordas assim. Entendo que o tempo levado para que sejam tomadas as decisões em alguns momentos sejam excessivamente cautelosos e isso redunda em demora, mas a maioria dos casos a aceleração desejada é por conta da falta de notícias novas. Examinando sob minha ótica não percebi que a cautela tenha sido prejudicial ao produto final. A obra e o contrato com a AG, por exemplo já é citada pelo presidente do nosso “cliente preferencial” como muito mais vantajosa que a deles, ponto para a direção. A comissão técnica já estava acertada com a direção há algum tempo e só foi anunciada as vésperas da eleição por motivos óbvios. As saídas dos “medalhões” tem se realizado sem traumas. Pontos para a direção. Seguindo assim, pode até não se alcançar o sucesso de anos anteriores, mas sem dúvidas não teremos o dissabor de ver nosso Inter em situação idêntica a de 2012.
    SC

    1. Melo, concordo plenamente contigo quando afirmas “a obra e o contrato com a AG, por exemplo já é citada pelo presidente do nosso “cliente preferencial” como muito mais vantajosa que a deles, ponto para a direção. A comissão técnica já estava acertada com a direção há algum tempo e só foi anunciada as vésperas da eleição por motivos óbvios. As saídas dos “medalhões” tem se realizado sem traumas. Pontos para a direção”. Sem dúvida acabaram bem, pontos para a direção, apesar que estão ali para fazer isso mesmo, acertar mais e errar menos, mas quantos Colorados sabem os detalhes do contrato da obra do Beira Rio e as diferenças entre esse conratos e o do tradicional adversário? Não estou falando em valores, mas em diferenças circunstânciais. O que o contrato da obra do Beira Rio tem de importante e diferente do outro citado? Quais são esses pontos que só vejo “dar a entender”? A única colocação que não concordo é de que “não acredito que se esteja pensando menor lá pelas bandas do Beira-Rio”, pois a situação atual do nosso Internacional, infelizmente, faz qualquer clube ter que se satisfazer com as “sobras”, tanto de jogos de menor expressão, como de jogadores com características técnicas discutíveis. Não quero voltar a pensar em ser somente “dono do galinheiro”, ser somente campeão gaúcho não me basta, quero o nosso Internacional digno da história que representa e somente por isso que afirmei em minha postagem “da minha parte e penso, da maior parte dos Colorados desse mundão, não faltará apoio ao sucesso, mesmo que entendendo que nesse ano passaremos por mais uma provação, mas que será coroada no final com a reinauguração da nossa casa, o Beira Rio”.

  5. Paupério, entendo que o INTERNACIONAL não pode almejar um ano de 2013 tímido ou pouco ambicioso em função de uma eventual queda orçamentária. A gestão atual é responsável direta (não pode terceirizar responsabilidades) pelo fraco desempenho de 2012, podemos discutir os motivos, mas não as responsabilidades. A questão de jogar fora do Beira-Rio, a meu ver vai fazer bem neste ano, aliás, já vinha defendendo isso em 2012, mas, na minha opinião, teimosamente a Direção quis manter os jogos no 2º semestre no Beira-Rio e não tivemos força como mandante. É verdade que o time também não ajudou. Jogar em Caxias pode ser e acho que será muito bom. Um estádio que dará condições para o time e para a parcela da torcida que poderá estar presente. Se montarmos um time competitivo e com qualidade em campo e não no papel, temos condições de buscar um título nacional, quem sabe dois, se for permitido sonhar.Abs.

    1. Lucianom comecei minha postagem “afirmando que, como um simples torcedor” e reafirmo esse posicionaamento. Cansei de sonhar os sonhos e devaneios dos outros, quero um Internacional forte, vibrante e vencedor. Vencedor, não é vencer todas as disputas, mas disputar à altura da história do nosso clube. Matemática é infalível nos resultados e o que coloquei, é que a receita deve cair muito em 2013, responsabilidade total dos equívocos da atual direção, reeleita no final do ano passado, e é nessa realidade que vejo que acertadamente estão trabalhando. Essa forma de “levar” o nosso Internacional, para alguns torcedores é bom, para mim não, pois poderíamos não estar sujeitos a essa situação. Se pensarmos simplesmente que nosso Internacional não estará somente na Libertadores da América, estaremos esquecendo que perdemos novamente mais um Campeonato Brasileiro, que estaremos afastados de grandes jogos e, respectivamente de grandes rendas, com certeza absoluta muito menores na na Sul Americana, sujeitos a desgastes maiores, mais um ano de comprometimento da imagem internacional e “uma batalha a enfrentar dia a dia” de inúteis, mas destrutivas comparações, durante todo o ano de 2013

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