Tem coisas que não se consegue entender. Há muito tempo a torcida (especialmente da classe média para baixo) anseia pelo dia em que o Inter vá lançar uma camiseta oficial cujo custo lhes permita adquirir sem que para isso seja necessário “arrombar o cofre” ou declarar insolvência.
Os custos de nossas camisetas oficiais são extremamente altos, e por mais boa vontade que tenha a maioria da torcida não consegue comprar. Vou repetir, não é que não queira, não consegue. Me incluo no rol dos que pensam duas vezes antes de pagar MEIO SALÁRIO MÍNIMO, por uma camiseta. Mas há o universo daqueles que não tem como. E o que o Clube pensa para eles? Ah “Clube do Povo”, onde andas? Quem pensa no teu Povo? Aquela famosa ministra da economia, diria que o “povo” é apenas um detalhe. Ao que parece isso ganhou muita força lá pelas bandas da Pe Cacique, já há algum tempo.
Conversei com diversas pessoas com pensamento diverso do meu e, honestamente não fui convencido por ninguém. Ouvi, respeitei e respeitosamente divergi. Me disseram que o Inter por ser campeão do mundo tinha um outro padrão. Disseram também que seu fornecedor de material era sempre de ponta do cenário mundial . Disseram mais: que a renda que interessava para o consumo era a da classe mais alta, e por isso tudo o custo era elevado. Ouvi, considerei, mas não concordei.
Vamos apenas a um exemplo, vejam bem:
O Inter foi campeão mundial em 2006.
O Corinthians foi em 2012.
Quem é o fornecedor de material esportivo do Inter? A Nike
E do Corinthians? A Nike
O Estado mais rico da Federação é…São Paulo (sede do Corinthians)
Preço da camiseta oficial de jogo do Corinthians com frete grátis para todo o Brasil R$ 209,00(*)
Preço da camiseta oficial de jogo do Inter R$ 249,00(*)
(*)Cotação das Lojas oficiais
Alguém pode explicar?
Alô você Fábio!
O que me deixa triste é ver o crescente desinteresse das classes menos privilegiadas em assistir futebol e por consequencia participar de tudo o que diz lhe respeito, pudera, estão literalmente sendo excluidos. Estão matando uma geração de torcedores.E quantos que hoje são classe média pra cima não foram baixa em um passado nem tão distante assim? É que naquele tempo não eram excluidos e puderam participar, inclusive levantando o Beira-Rio como escrevestes. Hoje prósperos estão podendo pagar suas mensalidades e ajudar ao clube. Os excluidos de agora serão os sócios de amanhã? D U V I D O!!!
SC
Prof. Melo, há tempos não somos mais “o clube do povo”. Somos um povo que ama um um time de um clube dirigido por interesses particulares. Basta ver as contratações e negociações feitas em um passado bem próximo. Não precisamos citar nomes. Sabes bem que o que realmente importa, sob as arquibancadas do Gigante, não é o que está sobre elas. Mas um dia verão que o povo que ergueu o Gigante sobre as águas é a maior riqueza deste clube. Saudações Coloradas!
Melo, também concordo contigo. Se a classe de maior poder aquisitivo quiser comprar o modelo oficial usado em campo, é com eles. O clube deveria disponibilizar um modelo de custo menor para a maior parte da torcida, arrecadando mais e evitando que esse dinheiro seja desviado para produtos piratas. Um dia eles acordam…
A|ô você, Cassol!
E sobre tudo isso pesa o seguinte: O Corínthians ultrapassou o Inter em faturamento praticando preços menores. Será que é dificil de enxergar isso? Se tem outra explicação por favor que nos informem.
Melo, concordo plenamente contigo. Anteriormente já expressei que o nosso Internacinal deveria ter uma política de divulgação da sua imagem com a distribuição gratuíta (ou a custo bem baixo) de suas camisas e bandeira. Cada oportunidade deveria ser aproveitada pra “inundar” esse Brasil com camisas e bandeiras do nosso Internacional, pois dessa maneira poderíamos ter a “nossa presença” possivelmente mais garantida em todos os cantos desse País e nos grandes eventos. “Só plantando é que se colhe”.
Alô voce Pauperio!
Já falei repetidas vezes que o Sr Abravanel (Silvio Santos), ficou rico vendendo carnês do Baú na periferia., que as cCasas Bahia vendem o mesmo televisor que é vendido nos grandes Centros Comerciais por menor preço e por longo prazo e com isso ao lado de outras que poder[íamos citar como exemplo formam a representatividade das mais lucrativas empresas do Brasil. Será que no futebol não dá? Mas tem que querer. Alguém quer?
SC