INTERNACIONAL X FLAMENGO
Novamente o Internacional não fez uma boa apresentação, mas é muito difícil criticar, pois o resultado, sem sombra de dúvidas, foi excelente. O jogo foi bastante equilibrado e bastante disputado durante toda a partida, ficando a desejar em qualidade, praticamente durante quase todo o jogo, com muito esforço e chutões, sem endereço algum, tanto de um lado, como do outro.
Explicações para mais uma apresentação baixo do esperado são muitas, desde o frio intenso (3º C, em média), o cansaço de alguns jogadores, com essas idas e vindas, a impossibilidade de manter uma mesma escalação titular e as estratégias conhecidas dos últimos técnicos da seleção brasileira, de 1º não perder e depois, se possível, ganhar.
O Internacional começou melhor, com D’Alessandro na armação e com Jorge Henrique buscando encontrar espaços na defesa do Flamengo. Em 15 minutos o nosso Internacional já tinha chegado duas vezes em condições de finalizar, com o próprio Jorge Henrique e com o zagueiro Juan. Aos poucos, no entanto, o time do Flamengo equilibrou a partida e parecia estar mais organizado em campo, chegando ao ataque de forma mais constante.
A movimentação do time do Flamengo era intensa e criava opções de passe, com os laterais aparecendo para as jogadas ofensivas. Na jogada mais perigosa, Marcelo Moreno raspou de cabeça e o Muriel fez ótima defesa, espalmando para escanteio e evitando que o Internacional terminasse o 1º tempo em desvantagem. Como sempre o Internacional dependia das criações de D´Alessandro, em tarde de pouca inspiração e muito bem marcado. Quando conseguiu armar uma boa jogada, deixou Forlán na frente ao gol, que saltou e desequilibrado chutou a por cima da meta adversária.
O INTER voltou melhor no segundo tempo e quase conseguiu abrir o placar, mas Fabrício jogou para fora chance incrível, dentro da pequena área e com o goleiro Felipe batido. O Internacional iniciava bem as jogadas, principalmente pelas excelentes atuações do Willians e do Josimar, no entanto, faltava alguém para completar os ataques na área adversária. Sentindo esse problema, Dunga colocou Damião em campo, que, com sua movimentação, em menos de 10 minutos, teve duas oportunidades para abrir o placar, mas era nítida a sua falta de ritmo, devido ao tempo que ficou afastado para curar a lesão na coxa.
Nos acréscimos, aos 46 minutos do 2º tempo, o zagueiro Juan aproveitou uma saída em falso do goleiro Felipe e decretou a vitória do Internacional sobre o Flamengo. Como havia prometido anteriormente, o jogador Colorado não comemorou o gol em respeito ao clube no qual foi formado e ainda fez uma reverência à torcida adversária, com a mão no peito, dando a entender que vestia o Manto Colorado, mas seu coração era flamenguista e ao meu modo de ver, exagerado e fora de propósito, pois poderia ter sido mais discreta.
Com essa vitória o nosso Internacional se aproximou ainda mais da liderança, assumindo o 4º lugar, com 15 pontos ganhos. No próximo domingo, dia 28/07/13, às 16 horas, o Internacional vai a Recife, enfrentar o Náutico, na Arena Pernambuco.
A destacar no Internacional:
As atuações do Muriel, Willians e Josimar, que estiveram muito bem nessa partida e bem superiores aos demais jogadores. Os retornos esperados do Damião (não sei até quando) e do Caio, a boa atuação do Ednei, quando da substituição do Gabriel e, mais uma vez, Ronaldo Alves deu conta do recado.
Escalações:
Inter 1
Muriel, Gabriel (Ednei), Ronaldo Alves, Juan e Kleber (Leandro Damião); Willians, Josimar, Fabrício e D’Alessandro; Jorge Henrique e Forlán (Caio).
Técnico: Dunga.
Flamengo 0
Felipe, Léo Moura, Wallace, González e João Paulo; Diego Silva, Elias, Bruninho (Nixon) e Paulinho (Val); Carlos Eduardo (Adryan) e Marcelo Moreno.
Técnico: Mano Menezes.
Gol: Juan, aos 46 minutos do 2º tempo.
Cartões amarelos: Léo Moura (Flamengo);
Árbitro: Guilherme Ceretta de Lima (São Paulo).
Público: 9.502 torcedores;
Local: Estádio Centenário, em Caxias do Sul, Rio Grande do Sul.
Alô você Pauperio!
Motivos de ordem particular me impediram de ver “a pleno” o jogo do último domingo. Vz por outra eu conseguia dar uma olhada de dez min + ou – e o panorama era exatamente esse por ti descrito. Falta de acabamento nas jogadas era uma constante e jogada trabalhada mesmo que eu tenha visto foi essa em que o Fabrício chegou desequilibrado e arrematou para fora depois de muito boa combinação do D’Ale com o Josimar. Na semana passada estive conversando com o P Paixão e ele confidenciou que o time está “estafado” com esse negócio de subir a serra e descer a serra. Não sei efetivamente o que é isso, mas se o professor falou é porque algo está acontecendo e quando isso acontece alguns acusam primeiro. Seria esse o caso do Gabriel?
Melo, no meu tempo (sem ser saudosista) se dizia “passar do ponto” ou estafa, não sei qual é o caso. Pouco antes da inauguração do Gigantinho, nós treinávamos tanto, que na época “passamos do ponto” ou seja, saturamos o organismo e a cabeça, pois nossa vontade de vencer era muita. O jeito foi jogar de tudo, menos basquete. Nesse caso me parece cansaço, com tantas idas e vindas desse Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil disputados em paralelo e irracionalmente.
Pauperio,
Realmente, discordando do Evandro, o Ednei foi uma boa estréia. Reveja seus cruzamentos para a área, todos perfeitos, inclusive o do gol.
Quanto ao Ronaldo Alves, cada bola que cruza na área dá um arrepio, pois anda louco para fazer mais um gol contra. De qualquer maneira, foi um dos responsáveis pelo gol do INTER ao pular mais que o goleiro e cabecear, sobrando para o Juan faturar.
Os demais estiveram na média, com melhor avaliação para o Muriel. Fez três excelentes defesas, que não permitiram o gol adversário. O D’Ale quando é bem marcado, deixa o nosso time trancado, porque todo lado ofensivo depende dele. Espero que, com a chegada do Alex, possa a jogada de armação ficar mais dividida com os outros.
Enfim, como disseste, valeu pela vitória.
SC
Heleno, apenas opinei que o Ronaldo Alves está “segurando a peteca” e penso que nesse momento está dando pro gasto, mesmo com a infelicidade do gol contra, mas também não acredito que deveria ser titular do nosso Internacional. Tem determinados momentos que fico imaginando onde está a cabeça de alguns dirigentes, pois as oportunidades passam como “cavalo encilhado” e eles não sobem. Falta de visão?
Oi Paupério, beleza de jogo e vitória, apenas não concordo contigo que o Ronaldo Alves tenha jogado bem e nem o Ednei. Ambos foram abaixo da médio do resto do time, dando apenas para o gasto. O INTER precisa de um zagueiro que saiba sair jogando, como o Juan, pois o Ronaldo vacila na frente do gol e só dá balão. O Ednei devia estar inseguro, porque entrou numa partida gelada e com a responsabilidade de segurar o Flamengo, mas no final, venceu quem mereceu.
Grande abraço.
Evandro, quanto a insegurança do Ednei, penso ser normal, pois “entrou numa gelada”, mas pelo pouco tempo mostrou alguma qualidade. Quanto ao Ronaldo Alves, não é o titular que gostaria para o nosso Internacional, mas esses dirigentes atuais deixam passar as oportunidades com” agarrar água com as mãos”. Não sei se não é falta de visão.