Quem já passou de uma certa idade e pessoalmente ou profissionalmente teve que se afastar de casa entende bem disso. O retornar pra casa depois de um período de impedimento, alguns até por motivo de saúde, desperta na gente um sentimento inexplicável, euforia, alegria, prazer. É um mix de tudo isso,. Ainda invento uma palavra pra definir isso. Lá reencontrarei amigos conhecidos, vizinhos de assento, o “Cabelo” e seu café,é estou voltando pra casa, diria Lulu Santos.
Hoje o retorno é pra valer. É certo que jogamos três vezes na nova casa dois jogos considerados teste (pelo gauchão charmoso) e um festivo que marcou a reinauguração. Mas voltar mesmo é hoje. É dia de Campeonato brasileiro, nossa obsessão . Há algum tempo nos demos conta que o clube se voltou a competições internacionais e meio que deixou em segundo plano os títulos nacionais. Pois bem hoje estamos de volta, o curioso é que por vezes não nos damos conta de mudanças pra lá de radicais indicando que o planejamento, seleção de recursos, execução ou combinação de todos não respondia a expectativa. Assim se considerarmos que o Fabrício repartia a titularidade com Kleber, teremos em campo cinco dos atletas considerados titulares no ano passado: Juan, o próprio Fabrício, Willians, D’Alessandro e Rafael Moura. Não considerando o Fabrício que não jogou a primeira n o ano passado, contra o mesmo Vitória, teremos quatro, bem longe de 50% dos utilizados naquela oportunidade.
Sinto que o espírito é outro. O próprio Abel Braga enfatizou isso em conversa dirigida aos jogadores logo após a conquista do título, ainda no vestiário, no que foi seguido pelo capitão D’Ale. Em seus discursos após a massacrante goleada imposta ao nosso cliente preferencial disseram mais ou menos o seguinte: “ Bonito, lindo mas deu. Não podemos parar aqui. O ano começa agora, temos que ir em busca de algo maior”. O discurso que a torcida queria ouvir era exatamente esse, agora vamos a execução.
Tenho a impressão de que Alex depois de tirar algumas toneladas de cima, com sua brilhante participação no greNAL vai jogar mais solto, mais a vontade. A defesa se modifica em duas posições: C.Winck entra em lugar de Gilberto convocado para a seleção (embora já esteja de volta em POA), e Juan deve voltar a titularidade em lugar de Ernando de satisfatória participação. Daí pra frente segue tudo como dantes no quartel de abrantes, Willians, Aranguiz, D’Ale, Alex, A. Patrick e He-Man.
Era isso, e como diria Nando Cordel e José Domingos de Morais, o Dominguinhos, autores dessa pérola do cancioneiro popular brasileiro. ESTOU DE VOLTA PRO MEU ACONCHEGO, TRAZENDO NA MALA BASTANTE SAUDADE.
Tenho dito!
Melo, para quem já foi ao Beira Rio em dia chuvoso, frio, com a perna engessada, de bengala e com os três filhos a tiracolo, agora é estar em êxtase no Paraíso. É um presente merecido à maravilhosa torcida Colorada. Que esse majestoso nos traga muitas conquistas, muitas alegrias, felicidade imensa e a possibilidade de compartilharmos momentos inesquecíveis com a Massa Colorada. Como parecem estar iniciando…
Podemos estar no melhor lugar do mundo, mas sempre falamos: como é bom voltar para casa!. Ah, nos sentimos a vontade no nosso Gigante, sem stress, sem pressão, ficamos equilibrados, com energia renovada. Como é bom ser Colorada e ter um estádio como o nosso Gigante da Beira Rio. Cheguei a ficar meditando comigo e com os craques do passado, enquanto lembrava do Beira Rio antes da reforma e depois. Mas mirei: Na Maior Torcida do Rio Grande e na Faixa: Clube do Povo e pensei: a essência é a mesma, assim como a Paixão! Que bom estar em casa: ” …….tudo está no seu lugar, Graças a Deus, Graças a Deusssssssss………….” Grande Benito de Paula!
Estive imaginando o jogo de hoje no cenário que teremos. Um outono caracteristico, chuvinha fina, temperatura em declínio no fim da tarde e o Gigante de volta. Pensei que talvez não possamos mais torcer em pé e nem caminhar livremente pelas arquibancadas, então sonhei com uma torcida que não pára de cantar, com coreografias feitas somente com as mãos, sentados mesmos e só cantos bonitos.Para que palavrão ou deferências (ainda que amargas) ao pseudo rival se não nos importamos com eles….Pensei numa atmosfera de alegrias, só alegrias.Assim se vence um campeonato difícil.Já tivemos prova disso. Vamos ao gigante!
Alô você Adri!
Gostei do teu “IMAGINE”, posso inclusive começar a te chamar de JL. Mas seguindo no terreno da imaginação que bom seria se a direção chamasse aquela rapaziada das organizadas e lhes sugerisse que fossem um pouco educados nas celebrações de minuto de silêncio e no cântico do Hino Nacional e que se não quiserem cantar o hino pelo menos se portem educadamente e não nos envergonhem ewspecialmente diante de visitantes de outros estados.
Coloradamente,
Melo
Alô você,Paulo. Agradeço pelo deferência ,e realmente foi o que senti ao retornar ao nosso Beira Rio,agora me sinto em casa,é muito bom poder ver o Inter jogando e ouvir a torcida cantando nossas canções com entusiasmo. Espero que voltemos a ter grandes vitórias e se possível ,o campeonato brasileiro. Vale!
Alô você Ju!
Mesmo com deficiência momentânea naquele dia vi teu entusiasmo e aguardei a oportunidade para referenciar.Bj (em domicílio)
Coloradamente,
Melo