O Inter venceu o Novo Hamburgo, por 1 a 0, ontem no Beira-Rio jogando com um time misto em preservação dos titulares que iniciam a campanha na Libertadores em 9 dias. Mais de 12 mil colorados foram ao Beira-Rio. A vitória alegrou a torcida mas o desempenho do time não tranquilizou ninguém. Nem poderia, os reservas conheceram-se em campo neste jogo. Mas o que importou para o Inter foi a vitória e os três pontos obtidos. Tratou-se de um jogo que não era possível fazer análises pela circunstância, mas pra ver Rever pela primeira vez e Luque novamente.
A partida começou com o Inter buscando o ataque, mas, rapidamente, o Novo Hamburgo emparelhou as ações. Nossa primeira oportunidade do ocorreu aos três minutos com Alex cobrando falta perto da meia lua da grande área no lado esquerdo com fácil defesa do goleiro adversário. Entre o sexto e o vigésimo minuto, o Novo Hamburgo criou três oportunidades (Jonas, Thiago Humberto assustaram), mas as conclusões foram desviadas, próximo do gol do Inter.
O Novo Hamburgo se fechava na defesa e partia em rápidos contra-ataques. O Inter apresentava dificuldades para criar jogadas ofensivas, principalmente, pela pouca movimentação dos jogadores, os muitos erros de passes. Na parte final do primeiro tempo, Diego Aguirre fez o time aguardar o adversário no seu campo de defesa para sair em rápidos contra-ataques. Mesmo, assim o Inter tinha dificuldades para chegar ao ataque e nos dez minutos finais o Novo Hamburgo passou a dominar as ações ofensivas. Aos 42, Rafael Moura caiu dentro da área em uma jogada com o zagueiro adversário. O árbitro imediatamente marcou o pênalti que Alex, com paradinha, chutou no canto inferior direito do goleiro, que saltou para o esquerdo: Inter 1 a 0.
Com a vantagem no placar, o Inter se posicionou no campo de defesa para aguardar o Novo Hamburgo e partir em rápidos contra-ataques. Aos 12 minutos, Aguirre retirou Luque e Moura para colocar Vitinho e Nilmar. A mudança melhorou a movimentação ofensiva do Inter, mas a dupla criou poucas chances. Nos minutos finais, o Novo Hamburgo pressionou o Inter, mas não conseguiu o gol de empate. Na verdade, o Inter tem um time titular desentrosado e ontem apresentou uma equipe reserva desentrosada.
No final do jogo, o presidente Vitorio Piffero (que mais está atrapalhando do que ajudando em suas declarações) deu uma de DIRIGENTE PAULISTA e queixou-se que a imprensa transformou suas críticas ao esquema tático como um forma de queimar o treinador. Quando afirmou que o meio-campo do Inter estava muito aberto estava criticando quem que não fosse Aguirre? Piffero anda muito bocudo, falando demais no momento errado. Foi assim na escolha do treinador e tem sido assim desde o inicio do campeonato.
Inter : Muriel; Léo, Alan Costa, Réver e Alan Ruschel; Bertotto, Rodrigo Dourado, Alex, Valdívia e Luque (Vitinho); Rafael Moura (Nilmar).
Técnico: Diego Aguirre.
Pouco vi do jogo, já que passei um fim de semana pra lá de especial com os afilhados, colorados, é claro! Notei que Alex, longe do time titular, onde deve chamar o jogo pra sí, pela experiência que possui, não apareceu como deveria. Moura continuou isolado lá na frente, o que demonstra falta de conhecimento do técnico a respeito do plantel. POis se o tivesse, não repetiria os erros do ano passado. E Winck como sempre, não me anima. Descordando da maioria, Leo pra mim tem mais futuro para encaixar no time do que o dói dói!
Vejo um Anderson motivado. E creio que será um novo reforço para o time que melhorará o Nilton e equilibrará o time. Realmente o ‘presidente bocudo’ tem razão: temos Sasha, Vitinho e Luque pra uma só vaga já que a outra é de Nilmar. E comecem a pensar mesmo em Alan Costa e Rever lá atrás. Léo não convence e com o tempo o time se ajeita.
Acho que as contratações foram boas. Se não derem certo é outra questão. Dois atletas vem merecendo a titularidade: Alan Costa e Sasha, mas não a levam por falta de grife. Tem que dar tempo ao Aguirre e o Piffero deve ficar calado e arrumar meios de tratar melhor a torcida, fazer o torcedor sentir-se acolhido, pois não é isso que vem acontecendo no clube, pelo que me parece.
Realmente o Inter está preocupante, o presidente falando demais e pode desestabilizar a condição de Aguirre. Assim, o primeiro jogador insatisfeito vai pros microfones e a crise se instala. Parecem amadores esses dirigentes.
Alô você Simony!
Não pude ver o jogo. Tentamos comprar o jogo no PPV mas a Sky alegou problemas técnicos e não foi possivel. Ficamos no bom e velho rádio e só posso comentar com base no que ouvi ou o que acabei de ler. Por ter jogado mal em todas as partidas realizadas acho que o Inter deveria ter mandado à campo o time titular. Talvez com a repetição da escalação se pudesse arrumar algo parecido como que se pretende.
Coloradamente,
Melol