Falcão, Zico e Kalil

A situação do Inter na temporada é de plena frustração. Começamos mirando a América e, se conseguirmos uma vaga no g4, já terminamos o ano contentes juntando à taça do Gaúcho.

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Zico, pra quem não conhece.

É muito pouco. Para um clube com nosso investimento é quase nada.  Avaliando o momento do futebol brasileiro creio que ele está em um nível muito baixo. Nas entrevistas, tirando Corinthians e Atlético MG, só se fala em g4 como se fosse o título do ano. É pensar pequeno. Se não der g4, se valoriza a sul-americana nas entrevistas e depois bota um time misto pra jogar em 2016.

Não temos novidade no futebol. A liga sul-Minas-Rio é inoportuna, mas necessária. Tem muito membro de federação de ‘orelha’ em pé especulando de que lado vai ficar nesse turbilhão que envolve FIFA, CBF e pessoas ‘acima de qualquer suspeita’. E o que acontece no São Paulo, hein? Que vergonheira no clube que era “modelo de gestão” tempos atrás.

Lamento que Zico não vá concorrer. Falta gente idônea no futebol brasileiro e penso que o ‘galinho’ seja uma delas, é lamentável.  Paulo Roberto Falcão é outra que lembro agora. Gosto desses ‘caras’. Também dou crédito ao Kalil. Gosto do jeito dele. Também precisamos de mais pessoas como o Kalil no futebol. Me desmintam se falei besteira, por favor.

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Falcão, pra quem não conhece

Da mesma forma que faltam dirigentes que impõe respeito, faltam jogadores. Meu exemplo é D’Alessandro. O D’Alessandro é um jogador diferenciado, sanguíneo. Já o vi várias vezes nas cadeiras do Beira Rio acompanhando seu time mesmo quando não podia jogar. Trata de um jogador que não aceita a derrota, quer jogar todas e “briga” por seu time. Mesmo perdendo sua condição física (como o D’Alessandro) Juan é outro exemplo de profissional. Pena que chegou no clube tão velho!

Chegou a hora do Inter adotar uma metodologia de trabalho com redução nos gastos. O desafio é montar um time competitivo e barato. Aí é que aparece a competência do dirigente. Hoje é possível criar um grupo barato e competitivo porque o nível do futebol está baixo. Temos que fazer de 2016 o ano da administração voltada à reestruturação. O moderno no futebol atual é a intensidade e não o esquema. O nível técnico do futebol brasileiro está muito baixo e isso preocupa bastante.

A hora é de apostar na base (Artur, Eduardo, Andrigo, Jacson, Baio…). Claro, não vamos fazer igual ao Grêmio no inicio deste ano e botar o fraldinha pra jogar. Mesclar é a solução. Esta é a receita e não se pode ter medo.

Por fim, beijocas…

Simone Bonfante – Criciúma/SANTA CATARINA

Inter: no campeonato das paixões és líder invicto e isolado!

3 thoughts on “Falcão, Zico e Kalil

  1. Alô você Simony!
    A Liga? Sim, em minha opinião é o embrião da Liga Nacional é um balão de ensaio para a mudança radical na combalida CBF. Depois é só se unir com a resistente Liga do Nordeste e estará estabelecida a maioria. Esse é o temor dos cartolas da CBF. Notícias novas a vista, se serão bias ou não, só o tempo dirá.
    Coloradamente,
    Melo

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