Depois de um ano de muito sofrimento e muitas decepções e poucas alegrias (inclusive em todas as demais áreas), mas mais conscientes do que nunca, esperamos que em 2016 tudo seja diferente em nosso Internacional e na busca da realização de nossos sonhos como torcedor. Diferente na sua essência, n o entendimento da grandeza do clube, nos resultados e no atendimento das expectativas da Massa Colorada.
De uma maneira geral, sempre procuramos colocar as causas de nossas derrotas em outros ou em circunstâncias consideradas inevitáveis da vida do futebol. Dificilmente temos a humildade de enxergar nossos erros ou onde poderíamos ter agido de forma diferente.
Sempre valorizo a manutenção de nossa paixão, lealdade e renovação de nossos sonhos Colorados que nos faz acreditar nessa energia que nos guia a aceitar o equilíbrio entre erros e acertos e de momentos de tristeza e de alegria.
Mesmo com a incerteza em relação ao futuro e nossas preocupações com as dificuldades de um novo ano que chega, fora da principal competição esportiva das Américas, fora das arrecadações e projeções geradas pelas mídias nacionais e internacionais, acreditamos que a diretoria de nosso clube esteja mais experiente, um pouco mais humilde e mais consciente da responsabilidade de dirigir um clube com o histórico do nosso Internacional.
Para encerrar penso que já está passando da hora da direção de nosso grande clube pensar em realizar os sonhos de todos os Colorados e voltar a tornar o nosso Internacional em um verdadeiro grande clube, não só e especificamente mais um time de futebol. Está mais do que na hora de termos um grande time de futebol, uma visão diferente sobre o futebol, criando condições para a formação de um excelente elenco, voltado às vitórias e a manutenção de uma hegemonia entre os clubes brasileiros. Uma política realista, com continuidade garantida e mais audaciosa que crie, traga, mantenha e atraia grandes craques. Passou da hora de ter um grande time vencedor habitando o Majestoso Beira Rio e alimentando o orgulho da Nação Colorada.
Para encerrar, quando a direção de nosso Internacional vai descer do pedestal e enxergar o que outros grandes clubes brasileiros estão fazendo. Vários clubes, sem desmerecimento, mas muitos menores que nosso Internacional, estão promovendo a volta dos esportes amadores, como o vôlei, basquete, futebol de salão, handebol, atletismo e outros. Não é possível que com a existência do Gigantinho, que tive o orgulho de participar jogando basquete com o Manto Colorado em sua inauguração, não volte a respirar e viver grandes momentos. Se essa gente não viveu esses momentos de glória do atletismo, basquete e futebol de salão e outros, está mais do que na hora de com a devida humildade procurar ouvir, se informar e aprender com os mais velhos.
Bem perto, no Parque Gigante, com a dedicação de alguns, serve como exemplo de que quando se quer fazer alguma coisa boa, se faz. Falta é vontade, falta visão e falta entendimento da razão da existência de um grande clube, pois recursos econômicos, tenho certeza absoluta, Colorados de grandes empresas colocariam à disposição com a devida exposição e valorização de suas marcas.
Desejo a todos os Colorados, em todas as partes do mundo, um ano repleto de realizações, muita paz, saúde, grandes momentos de felicidades, de segurança em todos os lugares, aprendizados e recompensas pela luta constante para a eliminação de todas as formas de discriminação.
Um abraço Colorado
Antônio Pauperio – Salvador/BA
Alô você Pauperio!
Se instaurou há algum tempo a lucrabilidade em tudo o que se faz no cenário Inter e eu concordo. Só que entendo que o lucro não precisa ser necessariamente traduzido em $$$$, o que parece ser absolutamente na contar mão do que pensam os homens que dirigem a entidade. Promover o bem estar e contribuir pra a sociedade me parece ter sido um vetor abandonado sem mais razão e sem mais porque. ?????
Coloradamente, Melo
Parabéns Paupério. Tua seta atingiu a mosca, embora teu esporte preferido seja o basquete. Mesmo assim foste hábil no manejo da caneta sobre o papel. Colocastes o peso no ombro de quem realmente deve carregar o andor. Pavões não usam sandálias de humildade, pois ignoram seus próprios pés. Somos sempre colorados exigentes com o desempenho de nossos atletas e na expectativa de títulos. Mas ao que parece, o investimento em categorias de base ainda é muito precário considerando-se os resultados. Poucas pérolas, poucos brilhantes, nenhum diamante. O planejamento ao que parece é irrelevante. Está mais do que na hora da Direção assumir realmente seu papel, e projetar conscientemente o futuro de nosso Inter, onde o futuro foi ontem, é hoje, e agora. Grande abraço e que tenhamos ao longo deste Exercício muitas alegrias para fortalecer nossos abraços.