Depois de longo jejum de futebol e de “regar meus sonhos”, finalmente vislumbrei um fio de esperança no nosso Internacional. Depois de duas partidas onde nada poderia ter sido concluído devido às condições precárias para jogar um bom futebol, finalmente vi o embrião do time que gostaria de ver em nosso Internacional. Esse último jogo contra o Ypiranga, posso ter enxergado errado, mas vi outro time em campo. Gostei do que vi.
Sinceramente, fiquei mais preocupado em ver se haviam deslocamentos em campo, os posicionamentos, a marcação, se haviam jogadas ensaiadas, tabelamentos, se os chutões dos zagueiros permaneciam, se os atacantes chutariam mais a gol e se ainda faltava alguma coisa. Ouvi, vendo o jogo pela televisão, orientações claras do comando técnico nesse sentido e gostei, mas gostei de verdade.
Certo, a zaga ainda deixa a desejar, não sei como será o aproveitamento do Jackson e o retorno do Ernando. Nota-se uma dúvida na manutenção ou não do Alex e Anderson ou suas substituições pelas promessas (antiga e novas). Acredito que é hora de dinamizar o time com o aproveitamento da gurizada boa de bola e dar a experiência necessária no Gauchão e nessa Liga. É notória a falta que faz alguém no ataque para colocar a bola para dentro. Penso que tanto Vitinho, como Sasha, não possuem esse cacoete de jogar de centroavante. Jogam muito mais, vindo de trás. Os jovens laterais e seus substitutos mais experientes, parecem dar a conta para o Gauchão, para o Brasileiro, não sei. Fernando Bob deu mais qualidade ao meio e Rodrigo Dourado continua com suas excelentes atuações. O Argel, a meu ver, mostrando serviço e a que veio. O time está mais compacto, mais marcador (sem exceções), mais rápido, tem jogadas ensaiadas e não se percebe espaços para vedetismo. É cedo concordo, mas me deu esperanças. Penso que deveríamos dar o tempo e o crédito necessários, acreditando na sequencia desses passos já visíveis que estamos presenciando.