Entre um bocejo e outro, entre uma piscada e outra, e entre um cansaço desmedido de ver o Inter jogar sempre do mesmo jeito, me perguntei: afinal, por que ainda torço pra esse time ganhar? Hoje, pela primeira vez, quis que o Lejeadense marcasse ao menos um gol para que o Inter saísse derrotado e a direção acordasse de vez. Mas ficamos no empate – o que pra eles demonstra que está tudo certo.
PS: Uma das coisas que mais me irrita em estadual é a baixa qualidade nas transmissões dos jogos. Dependendo a gente nem consegue discernir os rostos dos jogadores. Sem contar que a minha animação para ver um jogo entre equipes de qualidade técnica díspares é praticamente nula.
Um time sem identidade, sem criação, sem triangulação, distante entre os setores e que adere ao “balãozinho” para despachar a bola é um time desorganizado. Diante desse fato, ter posse de bola não faz diferença, afinal, jogador nenhum vai saber o que fazer com ela. É como ter a falsa sensação de que o Inter domina o jogo, mas sem levar em conta que o adversário se deixa dominar.
Deus e o mundo sabem que eu não suporto o Argel. Já vi treinador ruim, mediano, excelente, mas ele não se encaixa nem na categoria “ruim”. Péssimo é a palavra. Ele é um cara sem recursos, sem inteligência, que persiste no erro com convicção e se gaba disso. O pior é ver que a direção segue apostando no trabalho insuficiente do treinador.
Sim, faltam peças de reposição e falta qualidade no time. Mas o Inter não é uma equipe ruim! Esses guris podem mostrar muito mais do que estão apresentando, mas o Argel segue queimando os meninos. E AINDA TEM GENTE QUE ACREDITA NESSE CARA!
– Alô rebaixamento, tudo bem? Estamos chegando com o Argel, guarda nosso lugar ai!
Se não demitir esse treinador, esse é o nosso destino. Se preparem.
HÁ ALGUM TEMPO NÃO ME PRONUNCIAVA. MEU APARECIMENTO FOI PARA CUMPRIMENTAR A AUTORA PELO SUGESTIVO TÍTULO.
SAUDAÇÕES COLORADAS
Alô você Jéssica!
Mais uma vez vou me posicionar quanto a estrutura do departamento de futebol. Porque a resistência em colocar “Alguém” que entenda, que saiba de futebol para conversar com o treinador sobre o time? Para conversar com o boleiro, para saber como ele está, para sentir o vestiário, ambiente, etc, mas tem que ter know how, não adianta ser bem intencionado. Vão esperar um vexame maior do que estar em quinto lugar em um campeonato gaúcho?
Coloradamente,
Melo
Alô você Jéssica! Mais uma vez vou me posicionar quanto a estrutura do departamento de futebol. Porque a resistência em colocar “Alguém” que entenda, que saiba de futebol para conversar com o treinador sobre o time? Para conversar com o boleiro, para saber como ele está, para sentir o vestiário, hambiente, etc, mas tem que ter know how, não adianta ser bem intencionado. Vão esperar um vexame maior do que estar em quinto lugar em um campeonato gaúcho?
Jéssica, realmente um jogo de péssima qualidade. Por mais que queira entender, não consigo entender o que o atual treinador está querendo fazer. Ou não fazem o que ele treina e quer, ou não treina e não é claro no que pretende ter em campo. Quando conversava com os preparadores físicos do nosso Internacional, inclusive uma vez sobre Claudiomiro, ele me ensinou que, assim como os corredores de 100 metros, os atacantes exploram o máximo de suas velocidades em espaços curtos de campo, não possuem condições físicas para correr o campo todo e durante todo o jogo. Fico com pena de Sasha e Aylon, ajudando na marcação ao lado da área e sendo lançados (mal ) em profundidade na área do adversário. Ninguém aguenta e na hora que se precisa deles já estão no “bagaço”. O nosso Internacional realmente tem excelentes jogadores e realmente são mal aproveitados, mas também tem jogadores “atrapalhando” e de questionável aproveitamento no elenco principal, não estou falando só do time principal, mas do grupo. Não temos um time forte, pois não se impõe, não é coeso, não é bem postado, não apresentamos jogadas ensaiadas, triangulações ou jogadas treinadas de linha de fundo e temos alguns jogadores mais preocupados em resolver sozinho as situações. O que mais me preocupa é que o tempo está passando, ainda estamos sem um time competitivo e os jogadores apresentando um desgaste emocional visível. Não podemos esperar a solução definitiva com a volta de Valdívia e Fernando Bob, pois amanhã serão outros e as desculpas as mesmas. Muito pouco para um clube do porte do nosso Internacional.