FUTEBOL, O GRANDE ESPETACULO DA TERRA!

POR ADRIANO GARCIA – EL MAGO


O futebol, (em inglês: association football, football, soccer), é um desporto de equipe jogado entre dois times de 11 jogadores cada um e um árbitro que se ocupa da correta aplicação das normas. É considerado o desporto mais popular do mundo, pois cerca de 270 milhões de pessoas participam das suas várias competições. É jogado num campo retangular gramado, com uma baliza em cada lado do campo. O objetivo do jogo é deslocar uma bola através do campo para colocá-la dentro da baliza adversária, ação que se denomina golo ou gol . A equipe que marca mais gols ao término da partida é a vencedora.
O jogo moderno foi criado na Inglaterra com a formação da The Football Association, cujas regras de 1863 são a base do desporto na atualidade. A atividade mais antiga que se assemelha ao futebol moderno da qual se tem conhecimento data dos séculos III e IIa.C. Estes dados são baseados em um manual de exercícios correspondentes à dinastia Han da antiga China. O jogo era chamado ts’uh Kúh (cuju), e consistia em lançar uma bola com os pés para uma pequena rede. Uma variante incluía uma modalidade onde o jogador deveria passar pelo ataque dos seus adversários. Também no Extremo Oriente, embora cerca de cinco ou seis séculos depois, existia uma variante japonesa chamada kemari, que tinha um caráter mais cerimonial, sendo o objetivo do jogo manter uma bola no ar passando-a entre os jogadores. O kemari até hoje é praticado no Japão, em eventos culturais. No Mediterrâneo destacaram-se duas formas de jogo: o harpastum, em Roma, e o epislcyros, na Grécia, sobre o qual se tem pouca informação. O primeiro era disputado por duas equipes em um terreno retangular demarcado e dividido pela metade por uma linha. Os jogadores de cada equipe podiam passar uma pequena bola entre eles, e o objetivo do jogo era enviá-la ao campo contrário. Esta variante foi muito popular entre os anos 700 e 800, e, apesar de ter sido introduzida nas Ilhas Britânicas, sua ascensão até o futebol moderno é incerta. Em meados do século XIX foram dados os primeiros passos para unificar todos as regras e formas de jogo do futebol em um único desporto. A primeira tentativa foi em 1848, quando na Universidade de Cambridge, Henry de Winton e John Charles Thring convocaram membros de outras escolas para regulamentar um código de regras, o Código Cambridge, também conhecido como as Regras de Cambridge. As regras tinham uma semelhança significativa com relação as regras do futebol atual. Talvez o mais importante de todos foi a limitação das mãos para tocar a bola, passando a responsabilidade de mover a mesma aos pés. O objetivo do jogo era fazer passar uma bola entre dois postes verticais e debaixo de uma fita que os unia, ato chamado golo, e a equipe que marcava mais golos era a vencedora.
Entre 1857 e 1878 foi utilizado um conjunto de regras de futebol que também deixaria características ao futebol moderno: o Código Sheffield, também conhecido como as regras de Sheffield. O código, criado por Nathaniel Creswick e William Prest, adotou regras que ainda hoje são utilizadas, como o uso de um travessão (poste horizontal) de material rígido, no lugar da fita que se usava até o momento. Também foi adotada a utilização de tiros livres, escanteios e arremessos laterais como métodos de reintrodução da bola ao jogo.
Embora estas unificações de futebol levaram a vários avanços para a criação do futebol moderno, 26 de outubro de 1863 é considerado por muitos como o dia do nascimento do futebol moderno. Nesse dia, Ebenézer Cobb Morley iniciou uma série de seis reuniões entre 12 clubes de distintas escolas londrinas na Taberna Freemason’s, com o objetivo de criar um regulamento de futebol universal e definitivo, que tivesse a aceitação da maioria. Concluídas as reuniões, em 8 de dezembro, onze dos doze clubes chegaram a um consenso para estabelecer 14 regras do novo regulamento, o qual recebeu o nome de association football, para diferenciá-lo de outras formas de futebol da época. M ais do que um jogo, o futebol é um dos principais símbolos da cultura brasileira. Os dribles extrapolam o campo e povoam a televisão, o rádio, os jornais, a literatura, as conversas de fim de expediente, as reuniões de botecos e os sonhos de milhões de crianças e adultos.
O Rolo compressor, 1940
(imagem: google)

Pois bem meus amigos, a bola volta a rolar daqui há algumas semanas e já estávamos com saudades desta gorduchinha querida que bem da verdade esteve de mal com o escrete colorado. Daqui alguns dias a torcida volta ao seu templo sagrado para extravasar em alegrias diante ao grande espetáculo da terra esperando que não seja aquele velho filme de terror que se viu outrora.

A expectativa é em ver o grande escrete vermelho começar a voltar à elite pela porta da frente, começando com o hepta campeonato gaúcho seria um fato histórico; o escrete conquistou um em 1975. Fica ai o desejo de que se encontre um elenco como do passado; dos anos dourados em que a alegria era farta e uma das regras a serem seguidas fielmente.
Um dos elencos mais avassaladores que o futebol brasileiro já conheceu teve seu surgimento ligado diretamente à queda das barreiras montadas pelo preconceito racial. O “Rolo Compressor”, como ficou conhecido o time do Internacional na década de 40, foi construído a partir de uma mudança de paradigma que abriu efetivamente as portas para os negros no esporte bretão. Conhecido como “Clube do Povo” por conta de suas raízes populares, o Inter seguiu a tendência do futebol no Brasil e abriu a participação dos negros no seu time em 1928. A verdadeira inclusão, no entanto, veio apenas no final dos anos 1930, quando a profissionalização permitiu que o futebol deixasse de ser um reduto da elite e trouxesse as classes populares – que optavam até então por ligas alternativas, onde havia algum tipo de remuneração. Foi em 1940, na presidência de Hoche de Almeida Barros, que o Inter montou a base do time que dominaria o cenário gaúcho durante toda uma década. A equipe que venceu o Estadual daquele ano era formada por: Marcelo; Álvaro e Risada; Alfeu, Magno e Assis; Tesourinha, Russinho, Carlitos, Rui e Castilhos.
Surgia ali uma potência no Rio Grande do Sul. Até 1950, o Internacional só deixaria de vencer o Campeonato Gaúcho nos anos de 1946 e 1949. Até hoje é lembrado o hexacampeonato gaúcho de 1945, pelos torcedores do Inter com um tima que não sai da cabeça: Ivo Winck; Alfeu e Nena; Assis, Ávila e Abigail; Tesourinha, Rui, Vilalba, Russinho e Carlitos.
A partir da década de 70 veio os grandes títulos com elencos extraordinários, sabe-se que o atual esta longe de ser o ideal mas com alguns retornos, principalmente do ídolo- o D’ale; quem sabe surge um Tesourinha, um Falcão ou Escurinho ou Carlitos ou um Fernandão. Um dia se teve um sonho de conquistar a América e o mundo por que privar-se desta conquista pela sua repetição? Como Wall Disney disse um dia ” Você pode sonhar, projetar, criar e construir o lugar mais maravilhoso do mundo. Mas precisará de pessoas para tornar o sonho realidade”. E o que queremos simplesmente acordar deste pesadelo em que encontra-se o futebol vermelho e branco….


Saudações.

Adriano Garcia
Diretor Regional InterGrande Porto Alegre

5 thoughts on “FUTEBOL, O GRANDE ESPETACULO DA TERRA!

  1. Adriano

    Primeiramente vou te cumprimentar pelo belo trabalho de pesquisa sobre o futebol, o esporte mais popular no mundo, que atrai tantos simpatizantes e praticantes por esse mundão de Deus.

    Até onde a minha memória alcança, minhas primeiras vivências com futebol começaram no distante 1966, então tinha à época 11 anos. Como hoje tenho 61, então são 50 anos nessa cachaça. Acompanhava o jeito que dava o campeonato gaúcho. Nesse ano também ocorreu a copa do mundo na Inglaterra onde na preparação o Brasil formava seleções A,B,C e saía a fazer amistosos pela Europa ganhando de quem cruzasse pela frente.

    Meu pai havia comprado um rádio à luz com válvula. Era a relíquia da casa. E nossa fonte de informação do que ocorria no mundo. De noite, quando não tinha jogo do Inter se escutava música sertaneja nas rádios Tupi ou Nacional de SP.

    Transmissão de futebol pela tv aqui no RS não havia. Então era tudo via rádio. As quatro grandes rádios de POA transmitiam futebol: Guaíba, Gaúcha, Farroupilha e Difusora (depois virou Bandeirantes).

    Nosso Inter só disputava amistosos e campeonato gaúcho.Só dava Grêmio, até conseguir o hepta em 1968.

    Era um mundo mágico, criado pelo rádio. Bagé do Guarani era a “rainha da fronteira”, Caxias do Sul do Juventude e do Flamengo era a “pérola das colônias”, Pelotas do Pelotas, Brasil e Farroupilha a “princesa do sul”, Rio Grande do Rio Grandense e Rio Grande era a “noiva do mar”, Novo Hamburgo do Floriano era a capital do calçado, Passo Fundo do Gaúcho era a “capital do planalto”.

    Em 1967 foi criado o primeiro campeonato nacional, o Robertão. Mostramos nossa força com um vice-campeonato. Em 1968 repetimos o vice.

    O grande barato na época, aos domingos à tarde, quando tinha jogo em POA era logo após o jogo assistir um programete chamado DIPEBOR NO ROBERTÃO. Passavam os gols e lances do jogo. Imperdível.

    Em 1969, com a inauguração do Beira-Rio recuperamos a hegemonia regional. Começava uma nova era de vitórias para os colorados. Sempre na vanguarda. Foi o primeiro time gaúcho a ganhar em SP, gol do Lambari contra o Corinthians (essa rivalidade é antiga!). Na velha rivalidade Gre-Nal da época, o Grêmio não perdia no Maracanã, mas sempre perdia em SP.

    A primeira vez que fui no Beira-Rio foi no dia 21/03/1971. A hora que eu pisei na arquibancada inferior (geral) e olhei para o gramado, meu, que coisa mais linda, aquele verde era o mesmo do desenho de uma cx. de lápis de cores da época. O resultado do jogo: Empate 0 x 0 com o NH.

    Anos mágicos esses anos 70. O jornalista Mílton Neves sempre diz de boca cheia que aquele Inter dos anos 70 foi o melhor time do mundo. Só faltou de repente um pouco mais de foco para ganhar uma Libertadores.

    Detalhe importantíssimo: Fomos o time da década de 70 no Brasil na época que a nata do futebol brasileiro jogava toda aqui.

    Grandes recuerdos, depois do que citei vieram muitas conquistas fantásticas.

    Agora em 2017 estamos em uma situação de dificuldade, certamente de muito aprendizado. Esse Clube mais do que centenário tem uma torcida apaixonada e fiel, que jamais o abandonou mesmo no momento mais crítico. Milhões de colorados espalhados mundo afora, mais de 100.000 associados. Um belíssimo estádio. Saberemos dar a volta por cima e voltarmos à elite do futebol brasileiro que sempre foi nosso verdadeiro lugar.

    COMO É BOM SER COLORADO!!!!!!!

    ABRAÇOS.

  2. Tamo tomando um chocolate dos mais dez do Corinthians, também, primeiro escalados por empresários, toque pra cá toque pra la, bola pro zagueiro, pro outro zagueiro, pro lateral, pro goleiro e bumba meu boi, cara que é isso, me parece até que os dirigentes já contrataram até um lava jato, pra limpar as cuecas dos guris, estão todos c aga dos, e não me venham que são guris ou muito novos ainda, do outro lado também são. Que fiasco. Ta loco, perder é do jogo, mas se borrar tudo e não dá.

  3. Olá Adriano e demais AMIGOS !!!

    MEUS TIMES PREFERIDOS DO INTERNACIONAL !!!

    O meu time preferido e titular para o primeiro tempo é o seguinte:

    – Manga; Cláudio, Figueroa, Hermínio (Marinho Perez) e Vacaría; Caçapava, Falcão e Paulo César Carpegiani (Batista); Valdomiro (Jair), Flávio (Dario) e Lula (Escurinho).
    Técnico: Rubens Minelli.

    Caso o esquema não funcionar, mudaria para o segundo time com menos de 30 minutos:

    – Benítez; João Carlos, Mauro Pastor, Mauro Galvão, Cláudio Mineiro; Batista, Falcão, Jair;Valdomiro (Chico Spina), Bira e Mário Sérgio.
    Técnico: Ênio Andrade.

    Caso segundo time não conseguir vencer, ainda teria a penúltima carta na manga para mexer radicalmente no time:

    – Clemer, Ceará, Fabiano Eller, Índio e Rubens Cardoso; Wellington Monteiro, Edinho, Alex (Vargas) e Fernandão (Adriano); Iarley e Alexandre Pato (Luiz Adriano)
    Técnico: Abel Braga

    Agora meus queridos AMIGOS COLORADOS, tomara que eu não precise utilizar a minha última carta, mesmo assim segue o time:

    – Renan; Nei, Bolívar, Índio e Kleber; Sandro, Guiñazu, Tinga (Wilson Matias,) e D’Alessandro; Taison (Giuliano) e Rafael Sobis (Leandro Damião)
    Técnico: Celso Roth

    Sinceramente para 2017, o time que o treinador Zago conseguir montar para lhe manter no cargo e ainda nos tirar da Série B, caso seja também um GRANDE VENCEDOR, poderá ser relacionado como os acima que fizeram história vestindo a gloriosa camisa do INTERNACIONAL.

    Por hora os jogadores atuais são apenas pequenos grãos de areia neste imenso deserto que precisarão ultrapassar em campos deste Brasil a fora, com poucas gramas em busca de muitas VITÓRIAS.

    Abs. Dorian Bueno – Google+, POA, 16.01.2017

  4. Alô você Adriano!
    Tesourinha, Russinho, Rui, Villalba e Carlitos, aprendi essa escalação com meu pai, mais tarde conheci alguns deles por meio do “velho, seu Melão”. Uma pena que não tenhamos imagens dessa época. Quem os viu jogar atestavam que tinham algo de mágico em suas ações.
    Coloradamente,
    Melo

  5. Adriano, muito interessante e verídico o foco de tua postagem, assim como bastante apropriadas as tuas expectativas. aliás de toda a grande torcida Colorada. Sou um daqueles que continua ansioso na expectativa de ver se as mudanças necessárias foram implementação, a nova visão e a previsão de resposta do trabalho iniciado.

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