Time (quase?) pronto

Roberson, Carlos, Alemão, Néris (bah, que furada hein?), Klaus, Cuesta, Carlinhos, Uendel, Edenilson, Gutierrez, Potker. Aí temos as promoções de Junio, Valdemir, Charles, Ortiz e Diego… gente nova está aí… dos ícones do fracasso só ficaram Paulão, Eduardo Henrique e Ernando. Mas o Inter ainda não está pronto.

A montagem de um time de futebol começa com a escolha de um perfil de técnico. Até aí tudo certo pois o primeiro anunciado foi o A.C. Zago. Depois é necessário conceber a forma com que se quer atuar. Valorizar a posse, marcar à frente ou a tática Argel de recuar até ser rebaixado?

A foi a de montar um time que soube-se propor o jogo. Dessas respostas nasce a ideia de futebol, um estratégico norte para a gestão de time. O problema é que já temos o diagnóstico, os medicamentos mas não estamos sabendo administrar a dosagem.

Creio que agora é tudo com o médico (Zago). Cabe ao Antonio Carlos a capacidade de colocar em campo jogadores com características que facilitem esta projeção. Mas o careca ainda não acertou a mão. Mas fomos tolerantes a isto. Até agora. Agora é passar pelo Corinthians e ser Hepta. Precisamos disso antes de enfrentar o Londrina. É fundamental isso para que possamos suportar esses próximos meses de tortura.

Quem trabalha no futebol costuma ser genérico sobre o assunto e aí ficamos sem entender:


  • Porque Charles demorou a ser titular no lugar de Bob?

  • Quanto o Paulão pagou pra continuar titular?

  • Os dentes do Nico estão podre e por isso ele não joga?

  • É proibido Uendel jogar na lateral?

  • Como resolver a questão dos contra ataques e o vazio no meio (agora chegaram Edenilson e Gutierrez).

Zago precisa encontrar o equilíbrio para fazer este time ter competitividade, algo que qualquer equipe tem de ter, caso contrário, começará a ser duramente criticado.

Ou o Inter se ajeita ou terá de combinar com os adversários que uma vaga na serie A de 2018 é dele. Mas esses clubes nanicos geralmente tendem a não aceitar esse acordo. Zago conseguirá transferir as ideias de marcação intensa, dedicada e organizada para setores mais adiantados do campo? Não conseguiu até agora.

A maior parte de nossos adversários vão nos esperar em seu campo. Dificilmente veremos o Inter encurralado atrás. O desafio é (e será) jogar diante de defesas extremamente fechadas. Não sei. Às vezes tenho medo e outras vezes me sinto confiante…

Beijocas..

Simone Bonfante – Criciúma/SANTA CATARINA

Inter: no campeonato das paixões és líder invicto e isolado!

8 thoughts on “Time (quase?) pronto

  1. Simone, ja temos um grupo de muito bom nivel, o time do Zago apos uns 05 ou 06 jogos começou a mostrar alguma coisa, tipo toque de bola em boa qualidade, algumas variaçoes, ja mostrava um pouco de qualidade, começamos a nos animar e o que acontece…o Zago talvez por mando da Direçao ou Empresarios começou a voltar aos poucos os Rebaixados tipo Ferrareis, Andrigo, Ernando, William, Eduardo Henrique e voltamos a estaca zero novamente, bagunca, time totalmente sem marcaçao, perdidos em campo, em alguns momentos contra o Grande Zequinha ficamos na roda, foi ridiculo para um clube do tamanho do Inter.

    Zago e Direcao do Inter, botem uma coisa na cabeça de voces, isto se nao tiverem ervilhas na cabeça , o seguinte… Time/Clube Grande tem que marcar a saida de bola de adversarios pequenos/medios, marcaçao firme, isto o tempo todo, nao deixar se criar como se diz na giria.
    Se nao tem preparaçao, contrata uma nova equipe de preparaçao fisica, tirando o D`Alessandro todos tem idade suficiente para este tipo de marcaçao.

  2. COMPLEMENTO !!!

    Para não passar despercebido o aniversário de 108 anos do Internacional, desejo complementar que postei acima os meus times preferidos desde 1975, foi para dar ênfase ao tempo nostálgico que não voltará mais.

    Já se passaram 42 anos desde quando comecei a conhecer futebol profissional bem jogado no Internacional, agora para frente tudo é será diferente.

    Abs. Dorian Bueno

  3. Estou totalmente alinhados com vocês. Sou daqueles que não gostam de trocar de técnico toda hora, mas, ao mesmo e, paradoxalmente, não sou a favor da manutenção de técnicos que não apostam na repetição do time, com variações treinadas e aplicadas durante o jogo. Em outras palavras, como por acaso, o ACZ achou um time e um esquema com Carlinhos na Esquerda e Uendel no meio. Por acaso porque Uendel chegou para ser LE e começou assim o campeonato e bem. Depois que jogou no meio, não consegue repetir os bons desempenhos na LE, na ausência do Carlinhos. Eu particularmente não gosto desta solução – Carlinhos vem em um momento descendente na carreira e é contumaz frequentador do DM. No SPFC foi assim quase todas as temporadas desde que veio do Fluminense. Então, Uendel tem que estar bem treinado na LE e eventualmente ir para o meio durante os jogos. Acho que com a chegada do Edenilson e do Gutierrez esta invenção vai acabar. Nico começou bem o ano. Tem altos e baixos, mas em 2017 tem mais altos do que baixos. Quando joga mal um jogo é sacado do outro e isto está errado. Jogador nenhum vai jogar bem todos os jogos e este tipo de comportamento do treinador mina a confiança do jogador, porque demonstra falta de convicção. Outro erro é a maneira como o William voltou ao time titular. Se é verdade que está negociado, libere logo. Não gosto de jogador que é vendido e fica no clube, pior ainda no caso dele que se manifestou desejando sair. A insistência com Paulão é outra perda de tempo, assim como Ferrareis e Andrigo. É muito erro em 3 meses.

    Acho que agora, com a chegada do Danilo Silva (que pode ser Zagueiro ou LD) e o Edenilson (que pode ser volante e LD) temos que consertar a LD, entregando o William para os Alemães e que seja feliz. Com a ascensão razoável do Leo Ortiz e a chegada do Danilo Silva, podemos “preservar” o ser humano Paulão e deixá-lo de fora. O tal Néris não foi testado no CG, então, não consigo entender quando vão testá-lo..contra o Corinthians na Copa do Brasil? Klaus, assim Gutierrez, é emprestado e como tal deve ser bem testado para garantir sua contratação ou sua devolução no fim do ano. Eduardo falhou bisonhamente no primeiro jogo do CG, mas depois não foi mais testado, enquanto outros falharam várias vezes e receberam oportunidades.

    Valdivia deve ser mantido e todos os esforços deveriam ser feitos para recuperá-lo. O Inter precisa de um substituto para o D’Alessandro e este Giovanni Augusto poderia ser, mas declarou que não quer ir para o Inter para jogar a Série B, então, que vá para o Figueirense ou Vitória, que é o caminho natural deste tipo de jogador. Se for para trocar o Valdivia por algum jogador do Palmeiras, que seja o Allione, que vai ajudar quando D’Alessandro não puder jogar. Ah, e isto não é de hoje que estamos falando. O time não tem solução técnica sem D’Alessandro e não tem substituto.

    Se tudo isso for corrigido de nada vai adiantar se ACZ não provar que tem competência e se a Direção do Inter não impor alguma mudança de concepção de futebol no Inter, do qual temos exaustivamente falado aqui…aquele inheco-inheco interminável, sonolento, previsível, enfadonho, entedioso, quem dá mais?

  4. Oi Simone, podes incluir nesta tua lista de reforços o Danilo Silva, que após sete anos de Ucrânia volta ao Inter.

    É uma mudança de fotografia quase total. Repete presença na foto o Talibã, o R. Dourado, o William até viajar para o Wolfsburg.

    Teoricamente se formos analisar todo esse povo que foi contratado pelo Inter dá para deduzir que o nosso elenco foi reforçado qualitativamente. Falta dispensar/emprestar/vender alguns atletas que estão fora dos planos.

    Então resta ao nosso professor ACZ mostrar a que veio.

  5. MEUS TIMES PREFERIDOS DO INTERNACIONAL !!!

    O meu time preferido e titular para o primeiro tempo é o seguinte:
    – Manga; Cláudio, Figueroa, Hermínio (Marinho Perez) e Vacaría; Caçapava, Falcão e Paulo César Carpegiani (Batista); Valdomiro (Jair), Flávio (Dario) e Lula (Escurinho).
    Técnico: Rubens Minelli.

    Caso o esquema não funcionar, mudaria para o segundo time com menos de 30 minutos:
    – Benítez; João Carlos, Mauro Pastor, Mauro Galvão, Cláudio Mineiro; Batista, Falcão, Jair;Valdomiro (Chico Spina), Bira e Mário Sérgio.
    Técnico: Ênio Andrade.

    Caso segundo time não conseguir vencer, ainda teria a penúltima carta na manga para mexer radicalmente no time:
    – Clemer, Ceará, Fabiano Eller, Índio e Rubens Cardoso; Wellington Monteiro, Edinho, Alex (Vargas) e Fernandão (Adriano); Iarley e Alexandre Pato (Luiz Adriano)
    Técnico: Abel Braga

    Agora meus queridos AMIGOS COLORADOS, tomara que eu não precise utilizar a minha última carta, mesmo assim segue o time:
    – Renan; Nei, Bolívar, Índio e Kleber; Sandro, Guiñazu, Tinga (Wilson Matias,) e D’Alessandro; Taison (Giuliano) e Rafael Sobis (Leandro Damião) Técnico: Celso Roth

    Sinceramente para 2017, o time que o treinador Zago conseguir montar para lhe manter no cargo e ainda nos tirar da Série B, caso seja também um GRANDE VENCEDOR, poderá ser relacionado como os acima que fizeram história vestindo a gloriosa camisa do INTERNACIONAL.

    Por hora os jogadores atuais são apenas pequenos grãos de areia neste imenso deserto que precisarão ultrapassar em campos deste Brasil a fora, com poucas gramas em busca de muitas VITÓRIAS.

    Abs. Dorian Bueno – Google+, POA, 16.01.2017
    ____________________________________

    Abs.

  6. Alô você Simony!
    Todos os itens abordados passam em minha opinião por orientação que deveria vir dos bastidores do clube. Orientação, diretriz, norma, sistemática, essas coisa todas que dão suporte a um bom trabalho. Seguimos órfâos.
    Coloradamente,
    Melo

  7. Simone, temos tudo e não temos nada. Não é possível que alguns treinadores por esse Brasil afora trabalham com plantéis bem inferiores ao do nosso Internacional já possuem um time titular, competitivo e que apresentam um bom desempenho em campo, tanto no ataque, como na defesa e, mesmo depois de três meses, ainda não temos nada para apresentar. Sinceramente, sou um otimista nato e um incentivador para a geração de oportunidades para gente nova, mas não dá para aguentar quando vemos que não existe uma visão clara de objetivos e um mínimo de acerto. Esse momento mais parece aquelas brincadeiras de criança de começar a armar e, antes de terminar, desarmar tudo. Não aguento mais esse vai e vem sem rumo.

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