Por Adriano García – El Mago
Foi como tinha que ser depois de tanto vacilo, de tanta angústia, tantas chances desperdiçadas. O acesso, desta forma, trouxe alegria, raiva, medo e alívio, esta foi a mistura de sentimentos proporcionada aos colorados. Só alívio, um alívio que não reflete a alegria que se esperava.
Marcelo Medeiros cumpriu a obrigação, deve ter tirado 10 toneladas das costas. Recebeu uma gestão falida, incompetente, jurássica. Salários em atraso, um grupo de jogadores anímicos e abalados. O escrete colorado foi finalista do Gauchão. Caiu dignamente na Copa do Brasil pelo saldo de gols contra o Palmeiras. A Série B era e sempre foi o objetivo maior, se não único de uma temporada que se desenhava duríssima desde janeiro. E de certa forma foi Laís dura para a torcida que assistia a tudo mas que mesmo em meio a protestos sempre esteve apoiando. Neste contexto, o objetivo foi alcançado. Com muitos trancos e barrancos, sem o brilhantismo do futebol; a meta foi atingida agora é tentar buscar o equilíbrio para 2018. É esse equilíbrio que deixa a torcida apreensiva quanto ao que vira pela frente. E a dúvida é se terá um time para brigar por títulos ou para não votar ao inferno? A serie B não é o fim do mundo, basta a equipe saber reestruturar para conquistar os títulos e dar a volta por cima. Agora o que atormenta é a preocupação com o que vira a seguir, a Série A.
A preocupação é, num certo sentido, um anseio do que pode dar errado e como lidar com isso. Há na preocupação, pelo menos para o cérebro límbico primitivo, alguma coisa de mágico. Como um amuleto que afasta um mal previsto, a preocupação ganha psicologicamente o crédito de prevenir o perigo com o que se está obcecado. O medo de voltar a sofrer tudo novamente preocupa assola ao imaginário do torcedor. O fato é que além da falta de futebol existe ainda a preocupação com o novo comandante na beira do campo. Nomes são especulados e o presidente já sabe que o alívio nem sempre é imediato pois terá de reformular a equipe novamente, porém agora é diferente pois já há uma base para se começar o que precisa é de um aperfeiçoamento ou até mesmo uma qualificação mais apurada. À verdade é que algumas carências são gritantes nos três setores da equipe principalmente na defesa. Não obstante a escolha do técnico deve ser efetuada com uma precisão de um bom cirurgião. Para que o resgate do bom futebol venha a ser encontrado.
Já o Brasileiro da serie A tem o verdadeiro campeão de fato e de direito mesmo que o Corinthians tenha tido uma queda de rendimento foi o time que sobrou na competição. É preciso salientar a reestruturação e equilíbrio encontrados nestes 27 anos conquistou 7 títulos brasileiros, quatro deles por pontos corridos, e um ano esteve na serie B.
Alô você Adriano!
É, missão cumprida. De fato MM deve ter tirado um peso enorme. Agora para 2018, o primeiro passo não são contratações (que já estamos vendo: não gostei). O início deveria ser a reestruturação do Departamento de Futebol. Precisamos de alguém que conheça cheiro de éter para ajudar ao treineiro e até ter argumentos para contrapor. Não começar por aí, é mais um equívoco.
Coloradamente,
Melo