Alô amigos, neste fim de tarde do dia 7, vim para minha casa aqui na Praia de Tramandaí, onde estou escrevendo os comentários do após jogo.
Vou falar somente do INTER, pois este tal de Vasco está nesta situação porque não existe. Então vamos lá. Se eu não tenho o meu armador,(Dale), vou tentar colocar alguém que se aproxima em toque de bola, articulação, parecido com ele, certo.
Não, na opinião do nosso Treinador, não. Saiu com o Parente isolado no lado esquerdo. Jogo se ganha ou se perde quando você domina ou não, o meio campo.
No primeiro tempo, tivemos a posse de bola, sim, mas sem chance clara de gol, pois não chutamos. Lindoso, que vinha jogando bem, deixava a frente da área totalmente descoberta, pois estava sozinho, Edenilson hoje mais parecia um meia atacante. Nico, isolado na direita, abusando da individualidade, foi caindo de produção. Sobis tentava participar do jogo e só conseguia, quando vinha buscar a bola no meio campo, pois estava isolado lá na frente.
Os Gols que sofremos foi um amontoado de falhas. No primeiro, falta de cobertura na entrada da área, e M Lomba desatento no lance, o segundo uma bobeira da zaga total, coisa que não pode acontecer num lance em que a bola bate na trave, e o atacante aparece livre para cabecear.
Terminado o primeiro tempo com dois a zero contra, voltamos para a segunda etapa. Edenilson sentiu uma lesão no músculo adutor da perna direita e foi substituído por um fantasma, Jonathan Alves, pasmem, Jonathan Alves.
Fico pensando que neste momento o Cristo Redentor, que fica de braços abertos para a Guanabara, colocou as duas mãos na cabeça, pelo tamanho absurdo. O que fez o Jonathan Alves, ora, nada, mais nada mesmo, não somou. Aí eu pergunto aos amigos, alguém esperava alguma coisa positiva …aos 15′, tira o Parede e coloca o Patrick.
Bem amigos, aí ficou Uendel, Patrick, Sobis, todos amontoados na esquerda, onde ouve alguns cruzamentos para área e lá estava quem ,Jonathan Alves. Não venham me dizer que fizemos um ótimo segundo tempo, mais uma vez tivemos a posse de bola, pois o Vasco recuou todo para manter a vantagem.
Achamos um gol com Emerson Santos e ficou nisso com exceção daquela conclusão do Nonato que obrigou o goleiro do Vasco a realizar uma ótima defesa. Sintetizando, fomos um time totalmente desorganizado nos 90′, sem ambição, lento e muito longe daquele INTER. Perdemos para Palmeiras e empatamos com o Santos jogando, correndo mostrando vontade, mas hoje caros amigos, fomos simplesmente ridículos para um time que almeja alguma coisa dentro da competição.
Fazendo uma observação do desempenho dos jogadores; Zeca vem melhorando a cada jogo, E.Santos e Cuesta, pecaram no segundo gol, aquela bola que bate na trave e volta, a zaga tem que cobrir, Uendel , não comprometeu, fez alguns cruzamentos, embora a maioria sem exito. Lindoso, muito mal posicionado na frente da área, Nonato, o único, na minha modesta opinião, que se salvou. Edenilson, até se lesionar, longe de ser o Edenilson, Parede, totalmente perdido e ausente do jogo, Nico, abusou da individualidade, parece que o Guerreiro apagou o brilho do Nico, vem caindo de produção. Sobis, só conseguiu jogar quando vinha no meio apanhar a bola, não conseguiu chutar a gol, mostrando com isso a desorganização do time.
Os otimistas de plantão, vão dizer que jogamos bem, que o resultado era previsível. Gente jogamos contra o Vasco, que em sete rodadas não tinha uma vitória, só três empates. Não esqueci do M Lomba, deixei por último, para muitos irem a loucura, estou sentido saudade do D. Fernandes. Um abraço.
Oi Godoy, postei um comentário ontem à noite sobre o nosso jogo contra o Vasco. Mas não entrou. Paciência.
Um pequeno histórico em relação aos nossos jogos fora de casa no brasileirão. Nossa última vitória longe do BR foi contra o Bahia, no primeiro jogo do returno de 2018. Treze ou quatorze partidas.
Nosso aproveitamento em casa neste brasileirão/19 = 100%.
Fora do BR = 8,33%.
Mais velho do que a pedra: Em time que está ganhando não se mexe. Por que modificar a maneira vitoriosa como jogamos em casa para um esquema chama-derrotas?
Concordo 100% sobre o que escreveste no 2º e 3º parágrafos. Na mosca.
Gostei da entrevista do Mello, ao final do jogo. Com certeza Hellmann será cobrado por esses desempenhos e consequentemente resultados ruins fora de casa neste brasileirão.
Grande abraço!
Alô você L Godoy!
Escrevi antes do jogo e por isso fico muito a vontade. Duas coisas distintas:
1- O Vasco tem camisa, tem tradição, tem valires individuais e treinador suficientemente competentes para não ficar no lugar em que está, é preciso considerar , não vai ficar so nesse resultado, tenho convicção;
2- Falhas individuais ou atuações insuficientes quando em número significativos praticamente tira a possibilidade do Brilho coletivo.
Outro dia ouvi Mano Menezes:
Cabe ao jogador iniciativas dentro do campo. Assumir responsabilidades de alterar circunstancialmente, é do jogo.
No nosso Inter esse jogador é o D’Ale. Só ele tem a capacidade de transgredir para o bem.
Diretamente de Natal, RN
Coloradamente,
Melo
Prezado Colorado Leandro Godoy,
Excelente o teu artigo acima sobre mais uma derrota fora de casa no Brasileirão 2019. Concordo contigo principalmente em relação à articulação no meio-de-campo. Eu também achava que se não podíamos contar com o D’Alessandro neste jogo que pelo menos o nosso técnico Colorado Odair “Maionese” Hellmann escalasse o Sarrafiore desde o começo!
Apenas uma retificação IMPORTANTE no teu artigo acima: quem substituiu o Edenílson no intervalo foi o Patrick e não o Jonathan Alves! O centroavante uruguaio entrou na verdade no lugar do Guilherme Parede aos 11 minutos da segunda etapa.
Um grande abraço,
Wilson
PS. Legal saber que moras em Tramandaí. Passei muitos verões da minha infância e adolescência lá e posso te confessar aqui, foram os melhores momento da minha vida! Muitas saudades do tempo que acordava pela manhã para ir à praia com os meus primos e jogar futebol à tarde com eles! Bons tempos! 🙂 🙂
DESANDOU A MAIONESE… (Com ou sem trocadilho…)
Bom pessoal, como sabem, eu respeito toda sorte de opiniões dos colegas de blog, mas, para mim, na oitava rodada do brasileirão, o Inter já se despede de qualquer possibilidade de chegar ao título. E quem sabe também se despede da zona de classificação para a Libertadores do ano que vem. O primeiro tempo do jogo de ontem contra o lanterna Vasco foi de uma mediocridade digna de registro. O Inter entrou em campo mal escalado e medroso, sem assumir seu papel de grandeza diante de um adversário fragilizado e último colocado na tabela. E pagou caro por isso! Conseguiu ser dominado e enchiqueirado pelo time de São Januário, cometendo toda sorte de faltas, algumas completamente desnecessárias, como sempre. Nosso sistema de defesa, insistiu para levar gols, tanto cabeceando bola para a meia lua da área onde chegavam os jogadores do Vasco, como ficando parados deixando atacantes do time adversários livres de marcação para concluírem rebotes de faltas cobradas. Com dois a zero no primeiro tempo, o treineiro foi obrigado a modificar o time, trocando o Paredes (que serve para compor a marcação contra times grandes, mas não para enfrentar adversários pequenos) por um centroavante de ofício. Assim o Inter começou a se impor. Fez um gol e poderia ter feito outros, mas em virtude da imperícia de seus atacantes, ficou no dois a um. Eu rezo e peço para ser desmentido pelo Odair, mas ainda insisto aqui que time grande deve ser treinado por técnico de ponta! O Inter é time bem treinado? Por que erra tantos passes e cruzamentos? Por que não consegue acertar o gol em chances claras de arremate? Por que os laterais não contribuem em nada no apoio e são fracos na marcação? Por que nossa meia-cancha comete tantas faltas infantis próximas a grande área? E esses erros já tem mais de dois anos e não são corrigidos! Por que um atacante de qualidade como Nico está há 14 partidas sem fazer um único gol, mesmo enfrentando adversários medíocres? Está sendo escalado em posição errada? Essas são algumas perguntas que precisam ser respondidas pela comissão técnica do Inter. É muita ruindade do time e cada vez mais exposta em jogos fora de casa. E o que mais dói é ouvir no fim do jogo, o Sobis, de atuação medíocre, vir para os microfones reclamar do árbitro. Ainda bem que o Melo reafirmou o óbvio: que a má jornada do Inter não passou pela arbitragem. Isso já é um alento. Sinal de que ainda há inteligência fora de campo. E se detectou -como afirmou em sua entrevista- onde as carências do time ficaram evidentes, é por onde deve começar a mudança . E temos a parada da Copa América para corrigir os defeitos da equipe. Do contrário, seguiremos descendo a ladeira….
Abraços aos parças do blog!