Como grande Clube, vivemos ou queremos viver nos alimentando de vitórias e conquistas. Tivemos essas emoções intensamente, de 2000 a 2010, quando conquistamos os títulos mais almejados por todos os grandes das Américas e do Mundo.
Quando estávamos sólidos e convictos, alguns até soberbos, eu acreditava que esses períodos prolongados de baixa não nos atingiriam mais, foi aí que escutei deu um amigo: “basta uma ou duas más gestões e vai tudo abaixo!
Confesso que não esperava que isso pudesse ocorrer, todos os títulos imagináveis e sonhados no armário, um estádio no nível de todos os demais do mundo afora, se não isso, referendado pela exigente FIFA, entidade máxima do futebol mundial capaz das exigências mais absurdas para realização de uma Copa do Mundo.
Mas meu amigo estava com razão, bastou uma ou duas más gestões e estamos nos debatendo mais uma vez, com falta de conquistas, desiquilíbrios financeiros, déficits confessos e andando em círculos, sem indícios que alguém encontre uma saída imediata e honrosa.
Seria o técnico? Quando eu escuto suas entrevistas, encontro algum sentido, ao menos em alguns argumentos, pois ele há pouco disse que quando contratado falou o que necessitava para a sua proposta de jogo. Segundo ele, foram prometidos reforços de alto nível para que ele colocasse suas ideias em pratica e a diretoria não cumpriu sua parte, seja pela pandemia, ou qual for a justificativa.
Será a Diretoria? Talvez sim, mas tem um porém, o Presidente e seus vices, diretores e aspones estão tendo uma chance que jamais terei, que é tentar fazer do seu time do coração o melhor, o mais vencedor. Ninguém quer entrar para história como fracassado, perdedor e por isso não ter mais o direito de andar em locais públicos sem sofrerem desaforos.
Seremos nós torcedores? Não creio que voluntária e conscientemente, para a maioria da massa torcedora, uma das poucas oportunidades de sentir um vencedor é quando estufa o peito e grita: “É CAMPEÃO!”. No entanto, ajudamos bastante a tornar as coisas mais difíceis, disso eu não tenho dúvidas! Com angustia, pressão exagerada e até abusiva, como alguns que diante de suas insatisfações atacam atletas, dirigentes e o mais covarde até o patrimônio do Clube.
Com as divergências de métodos, escalações que cada um entende de uma maneira e muitas vezes de maneira equivocada, para citar um exemplo, o setor execrado no Inter é a defesa, que no momento é a melhor do Campeonato, a menos vazada.
Se olharmos o time líder e indicado por muitos como favorito para a conquista do título, Atlético Mineiro, tem como titular três atletas escorraçados do Beira Rio por nossos torcedores, Rever, Sasha e Jair.
Por falar em Jair, também no Ceará tem Charles; no Botafogo, Foster; volantes da nossa base que não foram devidamente amadurecidos e testados no Inter, enquanto isso pagamos dez vezes mais para o Mustos e o Lindoso, que não são melhores que os citados, na minha opinião.
Eu aceito que se exitam dúvidas entre Moledo e Zé Gabriel, mas não entendo que o segundo seja um zagueiro ruim, tal qual o Fuchs, que logo em seguida vai dar um oxigênio para nossas finanças, nesse último jogo foi elogiado pela equipe que transmitia, TNT ou IE, me serviu de consolo, pelo menos não sou só eu que acho um jogador muito promissor, que faz parte de uma zaga onde seu parceiro, Cuesta está em má fase e a frente está mal protegida por volantes lentos, sem explosão, como Mustos e Lindoso. Gostaria de ver o Moledo na zaga e Zé Gabriel de volante, creio que melhoraria o sistema defensivo.
Enfim, na minha modestíssima opinião, todos nós temos um pouco de culpa pelo momento e podemos melhorar, o técnico, diretoria e a parte que podemos ser mais objetivos é na torcida, em vez de alguns por milhões, um prata da casa por centavos que rendem milhões.
E hoje mais um jogo encardido, quem morou nas regiões Norte e Nordeste ou passeou por lá sabe como é difícil ou diferente de se jogar bola por lá.
O Sport Recife está bem no patamar dos adversários que mais encontramos ou criamos dificuldades nos enfrentamentos e vem em ascensão após a troca de técnico, necessitamos dessa vitória, tem muito cachorro grande nos nossos calcanhares.
Salve, ilustre, Roldan. Mesmo que tenhas atingido vários pontos que deixam nosso Internacional fragilizado, ainda assim, temos muito para festejar. Se estas feridas e sequelas não puderem ser tratadas por completo, que no cômputo geral ainda possamos alcançar algum titulo em meio a Pandemia e ao caos que se instalou. Como dissestes, o planejamento não deve sofrer solução de continuidade, e é o que a cada nova Posse o contrário que se apresenta. Como torcedor, mesmo que tenha, a esse, não computo nenhuma culpa. Somos totalmente isentos de responsabilidade porque nosso compromisso é comprometido tão somente com o sucesso e o fracasso do clube. Quantos de nós, dezenas de milhares, e creio milhões, não medimos esforços para que sua grandeza permaneça no patamar da Elite do futebol, e se lamenta e desespera por ter participado do pesadelo da Serie B? Tal conta tem nome e endereço, que não foi dos atletas e muito menos de nós, apaixonados e descompromissados torcedores. Mesmo assim, entre os vinte que brigam pelo título este ano, ainda ocupamos uma posição invejável e digna de ser motivo de muita alegria. E se olharmos para trás na tabela classificatória, na virada do primeiro terço da competição, temos sim muitos motivos para sorrir. Abraço!
Alô você Roldan!
Temos pensamentos MUITO alinhados quando o assunto é a formatação da equipe Colorada. Eu também acho que o Zé é bom jogador o que não 8mpede de também achar que o Moledo é o “mais zagueiro” dentre os nossos zagueiros, entendo também que o Jonny. Enfim mais uma vez a máxima de que somos todos treinadores e de que sabemos um pouco mais que”eles” está na Pauta.
Coloradamente,
Melo
Olá Melo, é onde acho a graça em assistir e torcer no futebol, quando a bola cai no pé do jogador eu fico imaginando o que eu faria e o que ele faz com a bola e minha admiração fica com os que me surpreendiam, como Zico, Falcão e Carpegiani etc… O mesmo vale para o técnico, abraço.
Oi Roldan. Penso que o mal do INTER hoje é uma combinação de fatores , aliás, muito bem colocado por ti. Sempre cito que o sucesso do rival começa pelo seu Presidente. Situação que infelizmente, não fomos contemplados. A vida é feita de ciclos, São Paulo, Inter, Grêmio, todos mais recentemente, tiveram seus anos de Glórias. Lógico que o torcedor acostuma com as vitórias e torce o nariz quando não acontece. Eu inocentaria o torcedor de qualquer culpa, pois ele é motivado por um sentimento, chamado paixão, e esta tal paixão , é mais forte e mais arrebatadora do que o amor. A EC peca em não trocar peças, também venho falando, que Zé Gabriel poderia jogar na frente da área, mas uma luz brilhou no fim do túnel, Dourado, viajou para Recife, se estiver bem e logo pegar ritmo, será a melhor coisa este ano, em termos de reposição. Para finalizar, no meu entendimento, o que paira no ar é a não confiança sobre o plantel e treinador. A cada jogo nis vem a aquela sensação,srerá que vamos jogar bem como fizemos contra o Santos aqui no BR, ou teremos um jogo como o segundo tempo contra o América de Cali ou mais recente, o segundo tempo contra o AP. Agora, uma coisa que domina todas as nossas opiniões, paixões , soberania no futebol. Infelizmente é o tal de dinheiro, vide exemplo o Flamengo. Abraço.
Olá Leandro, é o que acho o problema somos todos nós, isso também pode ocorrer involuntariamente, pois são das pessoas que temos melhores expectativas que cobramos mais, somos mais exigentes isso vale para nossos Clubes , abraço.
Prezado Roldan:
Concordo com tua análise a respeito do passado recente e também do presente do nosso Inter. Todos tempos um pouco de culpa pelos acontecimentos negativos. E entre os atletas que não tiveram chance no Beira Rio, cito Marinho, do Santos, que esteve cerca de cinco anos no Inter, sem ter oportunidade de mostrar seu futebol que hoje é dos melhores do Brasileirão. Mas creio que essas oscilações, de alto e baixo, fazem parte da vida dos grandes clubes. Veja-se hoje o caso do Cruzeiro. Sempre estamos sujeitos à grandes ou péssimas administrações na vida do clube. Não vejo como fugir disso.
Grande abraço
Olá José, é isso ai, o negócio é tentar manter a sobriedades entre os ciclos de sucessos e fracasso, quando possível prolongar ao máximo os momentos de conquista, quando não, recuperar o mais rápido possível, abraço.