SEIS  PONTOS : Fluminense 1 x 0 Internacional

Campeonato Nacional Brasileiro- Série A – “ não é para os fracos”. Não bastasse a luta acirrada de fuga da Zona do Rebaixamento, algumas equipes estão se beneficiando em confrontos em que os clubes da ponta de cima, em razão de disputas de títulos próximos, utilizam o expediente de colocar  equipes reservas declaradamente sem o compromisso com a vitória, e simplesmente de cumprir “ carnê”…

Devia o regulamento acusar a previsão obrigatória de mesma realidade em confronto com todos que se encontram nas mesmas condições… Estamos assistindo equipes como Bragantino e Flamengo jogando com equipes totalmente descaracterizadas perante alguns adversários da extremidade da tabela, coincidentemente, ambos contra a mesma equipe do Sul.

Bem, analisado acima sob o ponto de vista da Equidade, o fato em si não poderia passar em branco. E seguindo neste diapasão, começamos a disputa dos seis pontos com a marcação de um pênalti de equivocada interpretação ao primeiro minuto do trilar de apito da partida. Bate o pênalti o atacante FRED, centroavante de oficio, em contraste com a nossa atual carência.

Termina o primeiro tempo aos 48’ com duas perdas de chance de gol e escanteio a favor não batido. Tecnicamente a equipe durante quase a totalidade do período, atuando  no campo do pó-de-arroz que em escaramuças raras, na tentativa de mexer o placar “por uma bola”.

Tivemos no plantel três atacantes de oficio, e hoje temos um que no Departamento Médico se recupera de um “Edema no Pé”.  E, no Banco de Reservas, um menino chamado “Cadorini”.

Veio o segundo tempo, e com ele, as modificações definidas pelo nosso Professor Treinador Diego Aguirre, já com o fantasma de futuro treinador da Seleção Uruguaia devidamente afastado, preferiu manter a mesma formação. Após 11’, adentra o gramado Matheus Cadorini.

O menino teve uma chance e não foi feliz como o Fluminense. O Professor fez mais trocas que mudaram o panorama da partida, mas não mudaram o escore. A entrada de Mauricio deu mais velocidade, mas a atuação de Edenilson a meu ver, totalmente desencontrada.

A entrada de Heitor e Paulo Victor, um tanto quanto tardia, trouxeram mais garra e este empenho, em novo erro arbitral, possibilitou a expulsão de Paulo Victor.

E assim termina mais uma rodada, com a perda dos seis pontos que permitiria à Nação Rubra, uma tranquila noite de sono embalada pela pretensa garantia  de vaga direta na Libertadores da América.

3 thoughts on “SEIS  PONTOS : Fluminense 1 x 0 Internacional

  1. Olá Jaldemir, mais uma derrota, com qualquer opção feita pelo treinador não daria a certeza de vitória. O duro é quando você chega a conclusão que algumas peças como Lindoso, exemplo aleatório, tem que ser titular, abraço.

  2. Oi Jaldemir, excelente postagem. Mas vamos ao que eu penso. Edenilson não é segundo volante, Taison é finalizador e não armador, Saravia jogando em que posição, vi todo o jogo e nao sei onde ele jogou, Palácios não é 9 e foi jogar no meio . Mas . continuando. Em determinados momentos do jogo, estavam no meio campo, Dourado, Edenilson, Taison, Palácios, Saravia, Patrick. Ora se tu tens um 9 de oficio no banco, embora garoto, bota pra jogar. Se tens G. Lima que joga pela direita, bota pra jogar. Se tens dois LD, não improvisa o Mercado ali. Então ontem, o Inter foi um amontoado e com uma desorganização organizada. Vamos combinar que este time do Flu é muito limitado. Para encerrar, o Inter perdeu para ele mesmo. Abraço.

  3. Alô você Jaldemir!
    Um escribas obedecendo ao ditado de um cérebro privilegiado. Não há como discordar, no geral e no particular. Na falta de peças vitais como Lindoso (mesmo que haja discordância) e Yuri o treineiro para não ser acusado de mesmice ou de repetitivo, tentou uma formação audaciosa que não funcionou. Mas se fosse dado a cada um a tarefa de escalar e montar uma estratégia, cada um poderia optar pela mesmice (Johny) ou tentar algo diferente tendo ferramentas que não estão na primeira prateleira. No primeiro ou no segundo caso poderia haver insucesso e aí…críticas ou seja, o velho provérbio nordestino é sábio para essas situações:
    “Pau pra comer sabão e Pau pra saber que sabão não se come”
    Direto de Natal, RN
    Coloradamente,
    Melo

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.