A estréia do INTERNACIONAL na LIBERTADORES.

 A estréia é sempre muito complicada, tanto que no primeiro tempo o SPORT CLUB INTERNACIONAL teve uma atuação discretíssima. Não atacava e não era atacado. As chances do INTER foram um chute do Giuliano e uma cabeçada do Bolivar.

No segundo tempo veio o susto, logo aos 3 minutos o Emelec marcou um gol que nos deixou apreensivos. Mas  daí entrou o décimo segundo jogador colorado: a  ARQUIBANCADA COLORADA começou a ferver, bem como tem que ser a LIBERTADORES.  Nem jogadores, nem torcida, podem se entregar jamais. Quatro minutos depois, o carequinha Nei acertou um balaço e estufou as redes adversárias. Pronto, estava tudo igual novamente. Embalado pela torcida, o INTER começou a atacar mais. O técnico Jorge Fossatti mostrou que não tem medo de nada e fez três modificações quase em seqüência: entraram Taisson no lugar de Nei, lesionado, Walter no lugar de Edu, e Andrezinho no lugar de Giuliano. Faltando pouco menos de dez minutos o INTER foi para cima do Emelec, e logo em seguida Alecssandro fez um golaço, numa jogada lindíssima que envolveu vários jogadores como Walter e Andrezinho.

Torcedor. Você tem que acreditar. Em uma estréia dificílima, a ARQUIBANCADA COLORADA foi decisiva. Mas não foi só ela, foi a coragem de Fossatti, foi a força de Nei e a qualidade de Walter, Andrezinho e Taison, da experiência de Pato Abbondanzieri, nossa nova muralha. Pela primeira vez o INTER vence em uma estréia de LIBERTADORES. E agora vamos firme para Quito buscar a nossa segunda vitória. E agora, torcedor Colorado, faltam só 13, faltam 13.

Dá-lhe Inter!

Dá-lhe ARQUIBANCADA COLORADA, você faz a diferença. E nessa noite você foi maravilhosa, como disse Fernando Carvalho.

Rumo ao Bi!

Paulo Ricardo Almeida – Bento Gonçalves / RIO GRANDE DO SUL
Eu nunca me esquecerei dos dias que passei contigo, INTER !

12 thoughts on “A estréia do INTERNACIONAL na LIBERTADORES.

  1. Estréia na Libertadores, título do qual já temos o gosto de ter conquistado e queremos provar outra vez. Pela diferença de horário, o jogo começava enquanto eu ainda trabalhava mas, como um bom brasileiro (na verdade é um péssimo hábito), dei um jeito de sair mais cedo para acompanhar a estréia do INTER na Libertadores. Cheguei em casa, coloquei o manto sagrado (camiseta do colorado) e sentei em frente a TV. Comeca a partida, levamos um gol, chuva forte, jogo truncado, putz, será que nao vai ser desta vez que venceremos na estréia? Nei arrisca e faz o que todos queriam, um golaço de longe, partida empatada. Seguimos insistindo mas a bola teimava em nao entrar, até que o INTER provou que tem um grupo de qualidade e, numa linda jogada coletiva, viramos a partida e, por fim, quebramos mais um destes mitos gerados pela mídia, o de nunca vencer em estréia de Libertadores. Agora vamos em busca da segunda vitória, afinal, queremos a copa.”

    Abracos,
    Ricardo Rossell Malinsky
    Monterrey – MÉXICO

  2. Oi filho. Tu estás muito certo. É verdade que a torcida tem que jogar junto. Não basta ter onze herois dentro de campo. A retarguarda tem que empurrar os seus herois para a batalha, para a vitoria nos 90 minutos. Para se ter um grande time é muito importante a união de todos. Só assim teremos um time a altura de seus torcedores. Um gigante como gigante são os seus feitos.

  3. Conheço alguns ”verdadeiros Colorados” que não criticam o time ou a direção,mas também somem quando mais se precisa ou a maré não está boa e para nada contribuem.
    Para dar a cara a tapa,além da coragem e opinião,acredito ser uma prova de amor e da busca pelo acerto.
    Ou alguém nunca criticou um filho,irmão ou amigo querendo o bem deste ???
    Enfim há críticas e críticas.

  4. Grande Paulo Ricardo,
    É isto aí, já basta o Wianey Carlet para criticar, nós temos mesmo é que acreditar e dar força. Temos que deixar o homem trabalhar, pois ele já tem história. Chega de Muricys e Luxas, estes só querem dinheiro e não fazem mais nada. Libertadores é isto aí, pegada, sofrimento, mas nós temos time e torcida para superar. Parabéns, tu és um verdadeiro Colorado.

    Um abração

    Tio Mingo

  5. Paulo como vc disse ARQUIBANCADA e time foram uma só força !!!
    Embora não tenha sido uma exibição de gala ou de empolgar, vi muitos pontos positivos, sendo os principais:
    – o grupo está muito focado e embora o ”bico” de alguns, unido em torno do Fossati;
    – a afirmação do Danilo Silva como mais um importante ”coringa”;
    – mudança do 3-5-2 ou 3-6-1 para 4-4-2 sem comprometer o sistema defensivo ou ceder espaços, o que numa estréia, num jogo quente e pegado, foi animador;
    – temos boas opções de atletas, ávidos para ganhar seu espaço, com características distintas para várias situações de jogo.
    – mostramos ao adversário nosso propósito e eles se intimidaram, pouco atacando.

    Alguém acredita que outros times sairão para atacar o INTER no Beira-Rio ???
    Será sempre retranca e cuidado.

    Torço somente pela volta do Índio na vaga do Sorondo, pois este é muito lento e não está com boa leitura do jogo como homem da sobra.

    No mais, sugiro aos pé-quentes que foram ontem ao Beira-Rio, que sigam para Rivera dia 18/03, para ajudar a trazer mais 3 pontos na corrida pelo BI.

  6. Caro Paulo!
    Acredito que todos nós vimos um filme com grande diretor, atores de primeira linha, um enredo muito bom, casa cheia, bom começo, final pra ninguém botar defeito, mas o roteiro… Acho que todos vimos a mesma coisa de ângulos diferentes. Penso que temos dois roteiristas de qualidade diferenciada, Dallessandro e Andrezinho. Se um não joga… Toda a transpiração dos atores, e até da platéia, poderia ser minimizada. Quanto ao esquema, volantes alas, isso é como diz um certo profissional, tem que dar liga, mas isso já é outra conversa. Vamos em frente, 3 pontos no caixa.

  7. Caro Paulo!
    Eu, particularmente, não apóio incondicionalmente o time, porque tenho convicção de que uma crítica quando bem “absorvida” pelo outro, é a melhor coisa para o criticado. Eu não gostei do jogo… As vezes apoiar e aceitar um desempenho pífio pode levar o grupo a perder… Nosso time ainda não tem um ataque que “apavore” a zaga adversária, coisa que só conseguimos no segundo tempo com a eletrizante entrada do Taison e com as arrancadas “prá cima” do garoto Walter! Valeu pelo susto, pra que todos nós pensemos que daqui pra frente o buraco é mais embaixo… Devíamos ter entrado em campo com o ritmo do segundo tempo e depois do jogo de ontem tenho certeza de que a ficha de todos caiu… Isso é Libertadores da América… Isso sem contar no desentrosamento do Sorondo e do Bolivar… Precisamos melhorar, e muito !!!
    Vamo Inter !!! A ARQUIBANCADA COLORADA QUER TE VER GANHAR !!

  8. Oi gente, acho que o Fossati é um pouco retranqueiro demais. Na minha opinião, não precisa jogar com 3 zagueiros e 2 volantes. O Alecsandro precisa melhorar muito e o Edu tem que se encontrar. De resto, valeu pela vitória, pela emoção de jogo da LIBERTADORES.
    O que, para mim, fica como ponto negativo, não tem haver com o time, mas com o Estádio e a questão do acesso a ele. Vão me desculpar, mas é DOSE ir de carro ao Beira-Rio. O estacionamento é uma lama só, eu demorei 1 HORA, desde de entrei no carro até a saída do estacionamento. Só tem uma cancela, é um funil danado. Na boa, tinha que ter umas dez saídas para facilitar o fluxo!!!
    De resto, vamos que vamos!! A torcida foi um show!!!!
    Besos

  9. Libertadores é isso… jogo encardido, muitas vezes ruim de assistir, mas sempre tem emoção, tem momentos de tensão e a gente sai do Gigante esgotado, porém muito feliz ! O caminho é esse, não sei se com os 3 zagueiros, não sei se o Andrezinho não tem que sair jogando. Mas o fato é que mesmo não jogando, bem todos se esforçaram, e muito, para conseguir derrotar os equatorianos. Inclusive os 40,000 seguidores na ARQUIBANCADA COLORADA que, mesmo com a chuvarada, não pararam de gritar 1 segundo sequer. Show ontem no Beira-rio !

  10. Paulo, foi mais do que complicado e realmente a torcida foi decisiva. Mesmo com aquele caldo caindo sobre a ARQUIBANCADA COLORADA, demos um show. Fiquei peocupada com o time. Não porque não temos valores, mas porque, pra mim, a solução passa por uma mudança tática. 4-4-2 foi o nosso final de jogo e foi quando viramos o placar e ganhamos os tres pontos. Sim, foi também correria. Mas é de sorte, vontade e valores que se faz um campeão. Vamos em frente.

  11. Que jogo complicado. Saí do Beira-Rio com dor de cabeça. O Emelec não é candidato ao título. Porém, foi um time perigoso, nos 90 minutos. As duas linhas de 4 que montaram na frente da área, os atacantes rápidos e, com as bençãos do juiz, a catimba dos equatorianos tornaram o jogo dramático. Descreveste muito bem, Paulinho, o que fez o nosso INTER virar e quebrar um tabu: a ARQUIBANCADA COLORADA rugiu. Vamos em frente. No dia 18 de março, esteramos em Rivera, apoiando nosso INTER rumo ao BI da LEBERTADORES.

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