Faltam poucas horas, mas o dia é hoje, o recomeço de uma longa caminhada em busca da reconquista da América se dá na presente data, 23 de fevereiro de 2010. Não adianta reclamar que não trouxemos os jogadores certos, que a Direção não fez isso ou aquilo direito, não é mais hora de vaiar qualquer jogador do grupo mas sim é o momento de APOIAR INCONDICIONALMENTE O COLORADO. O Bi da América depende também de nós, com o nosso apoio, com o nosso grito, transformando o Beira Rio em um caldeirão vermelho e branco, os adversários descobrirão aonde fica o inferno.
Domingo depois da derrota para o Novo Hamburgo, vaias, independente se era o time Z ou o A, as vaias tem sido constantes no Beira Rio. Se temos saudades do Nilmar, vamos deixá-lo ganhar seus preciosos euros na Europa, hoje o nosso atacante se chama A-LEC-SAN-DRO. O que passou, passou, são águas passadas que não retornam mais, não são mais a nossa realidade. Quem for ao Beira Rio nesta Libertadores pensem bem antes de sair do conforto da sua casa, se for para o estádio que seja para torcer e não para vaiar, durante o jogo se apóia e não se prejudica o time com vaias e reclamações. Cante, vibre, reaja as adversidades apoiando o Colorado.
Um dos momentos mais marcantes para mim como torcedora aconteceu, coincidentemente, na Libertadores de 2006. A superação e a garra do time e da torcida unidos contra o Pumas, quando saímos de um placar adverso de 2 X 0 para uma brilhante vitória (gols dos vaiados e odiados Michel e Adriano Gabiru). Para Fernando Carvalho, esse jogo foi decisivo para mostrar que o time era valente e a torcida estava com a equipe, que apesar das dificuldades, estávamos todos juntos. Esse “estar junto” tem que estar SEMPRE conosco, pois apesar da adversidade temos que empurrar o grupo para a reação.
Certa vez ouvi Dagoberto (atacante são paulino) declarar para a imprensa de que ‘A torcida é o reflexo do que o time mostra‘, sendo assim, qual é o reflexo da torcida Colorada? Nosso reflexo é de apoio ou desânimo? O torcedor tem o poder de fazer a diferença e ajudar a virar o jogo toda a vez que o placar não nos for favorável.
Enfim, depende de nós, nós podemos e devemos fazer essa diferença. Quero apoio incondicional, quero o grito mais alto até ficar sem voz, quero garra durante os 90 minutos e quero ver o Gigante lotado em todas as partidas. Se nós podemos, nós faremos… se temos o poder, então vamos fazer o estádio ferver. Sirvam de modelo nossas façanhas, para que assim possamos com bravura e garra alcançar o título maior.
Tal qual a dúvida sobre quem surgiu primeiro na questão do ovo e da galinha, cabe uma pergunta:
– o time cunduz a torcida ou esta é conduzida pelo time ???
Como não estamos em campo, vamos fazer nossa parte na ”ARQUIBANCADA” de forma exemplar e apaixonada, num incentivo irrestrito que o time dará sua resposta.
Temos um time com vergonha na cara.
Aos que estiverem no Gigante, nos outros a cá, com muita inveja desse momento, nos restará torcer muito degustando aquelas geladas na loira Blumenau.
Um grande abraço e 3 pontos, com bom futebol, na largada.
Débora:
Hoje começa mais uma caminhada que pode nos levar ao topo da América!
Gostaria de dizer a todos que trata-se de um torneio com características diferentes de todos os outros que disputamos, e que nos obriga a agirmos – enquanto torcedores – de forma diferente.
Então, enquanto torcedores, necessitamos saber que LIBERTADORES possui as seguintes peculiaridades:
– Há uma energia na torcida que deve ser repassada aos jogadores. A mesma energia que levou-nos àquele gol do Nilmar contra o Estudiantes. Nós sabíamos que aquele gol era possível e iria acontecer! A torcida não silenciou. O gol do Estudiantes não calou a imensa nação colorada! A manifestação do Beira-Rio fortaleceu o nosso time, que não arrefeceu nem modificou a busca pelo gol. Em contrapartida, fez com que algumas pernas e braços adversários fraquejassem – a mão do goleiro adversário foi fraca para espalmar a bola para escanteio, e ela bateu na trave e o zagueiro tremeu para afastar. E por isso a bola ficou pingando e se oferecendo para o Nilmar!
– Aquela atitude deve servir de exemplo não só para hoje, mas para todos os jogos no Beira-Rio!
– As torcidas argentinas agem assim e isso resume o fato de eles terem conquistado 22 vezes este torneio, enquanto nós conquistamos apenas 13 vezes. Apesar da imensa superioridade brasileira em Copas do Mundo. Os argentinos apoiam, gritam e incentivam durante todo o tempo de jogo, com vitória ou com derrota – seja por um a zero ou por qualquer outro placar! E isso faz a diferença para que eles tenham 9 conquistas a mais!
– Atualmente, o que mais se assemelha a este comportamento argentino incessante de torcer é a atitude promovida pela torcida Guarda Popular Colorada, aquela que fica no andar de baixo, do lado do placar. Hoje é noite para imitá-los durante os noventa minutos.
– Nós somos um item importante e estratégico na formação da vitória, o nosso apoio será – SIM – o fator que irá fazer a diferença nas atitudes dentro de campo, nos carrinhos do capitão Guiñazu, nos desarmes do Sandro e nas jogadas de gol.
– Lembram da estratégia de contar até seis na decisão da Copa do Brasil, cada vez que o goleiro adversário segurava a bola? Aquela atitude foi tomada após um e-mail semelhante a este que foi repassado e multiplicado milhares de vezes!
– Por isso, repasse esta mensagem e veremos logo mais à noite um Beira-Rio rugindo – como diz o nosso eterno presidente Campeão do Mundo FIFA, Fernando Carvalho!
Grande abraço colorado e muita energia!
Nos vemos à noite!
Roberto Lacerda