O Abel nunca escalava o mesmo time. Sim, isso é verdade. E ele não foi bem também. Sim, isso é verdade. Foi a última vez que ele esteve aqui em 2007.Sim isso é verdade. Em 2006 era sempre o mesmo time. SIM ISSO É VERDADE!
Tenho escutado muitas coisas a respeito dos últimos jogos do INTER. Foram 4 empates, 2 derrotas. Claro que tem um culpado. Essa culpa cristã que não nos abandona e que buscamos em tudo o que nos rodeia (viu DR.Paulo, estou aprendendo…). Mas desta vez, desconfio eu, a culpa não está no Fossati, no Wilson Mathias, e muito menos no Danilo (viva a inferior!)! A culpa, se é que ela existe, está no somatório de decisões. Da diretoria em não se posicionar claramente a respeito do Gauchão, do Fossati não decidir o time base reserva, da torcida em não apoiar, do Wilson Mathais nunca ter visto uma bola redonda (!!!) antes de chegar ao Beira-Rio. Viu, é simples!
Precisamos repetir o time nos jogos. REPETIÇÃO. Chega de experiências. Se não queremos jogar o Gauchão com os titulares para poupá-los, e não perdê-los na Libertadores, então escala-se um time reserva, ou o B, ou o C, sei lá. Mas sempre o mesmo time. Foi assim em 2006. Não é possível que nos últimos seis jogos do Inter a gente tenha entrado em campo com times modificados. Muito modificados. Os erros de passes se multiplicam por causa desta inconstância. É preciso se acostumar a jogar com o fulano, para que o cicrano saiba como, pra que lado, onde estará o companheiro na hora do passe. O posicionamento do Guina é uma incógnita. Qual é mesmo a posição dele. Acho que até ele está confuso… Não adianta entrar com o mesmo número na camisa, não adianta dizer que ele é o primeiro ou segundo volante. Ele por vezes corre o campo todo atrás da marcação. Só chega no final do jogo porque é o Guina. Mas não consegue mais o bote certeiro e buracos se abrem na defesa. Aliás, que defesa?
Isso era o que tínhamos de sólido, mas fazendo o tal rodízio, só nos demos mal. Não me importo de jogar o Gaúchão com o time B, mas vamos jogar.Ficar treinando é que não dá mais.
E o medo é que nessas aí, nem o time A esteja treinando. Pelo menos não em jogos oficiais. Será que contra o Cerro no Beira-Rio vamos sofrer mais uma vez, ou vamos entender o porque de tantos fracassos no Gauchão?
Desta vez torço muito para estar certa. Torço para que o time A, sem mudanças de última hora entre em campo sabendo o que fazer, marcando, atacando, tocando a bola quando precisa, fazendo a correria na hora certa. Espero que não tenhamos surpresa e que tudo o que estamos vendo neste últimos dias seja apenas a culpa Cristã de não fazer tudo igual sempre e inventar o que já foi definido.
Pelo amor que tenho pelo INTER, estarei no Beira-Rio nesta quarta-feira, confiante de que esqueceremos a culpa Cristã e passaremos o restante da semana comentando os gols e os dribles de nossos campeões. Mas olha aí Direção: eu quero o Gauchão também!
Em tempo: Dr. Paulo é meu terapeuta. E é da banda azul, vê se pode!
Adriana Paranhos – Porto Alegre/RIO GRANDE DO SUL
INTER, minha paixão verdadeira!
Alô você!
Perfeito Adri. Descreves com perfeição o que efetivamente ocorre. A peça de teatro é boa (via de regra)porque os atores ensaiam a exaustão. Nesse caso ensaiar e repetir estão lado a lado. As vezes o óbvio está ao lado e não percebemos. É tempo ainda. Vamos Lá! Amanhã é a forceps, depois é como tu dizes com muita propriedade, repetir, repetir, repetir…
Adriana! Se amanhã a noite o nosso INTER não lavar a nossa alma como somos merecedores, quem vai precisar de terapia sou eu !! HEHEHEHEHEH
VAMO INTERRRRR !!!
VAMOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!
(Estou tendo um leve pitaco de um sentimento deplorável que é inveja de vcs, meus amigos da ARQUIBANCADA COLORADA, os quais estarão lá no GIGANTE gritando pelo nosso TIME!!! Boa sorte a nós todos e parabéns pela movimentação de todos)
Pegando carona no texto da Adriana e na alusão às terapias que nos ajudam tanto a nos livrarmos das culpas cristãs, dos excessos, das dores e dessabores da vida, me arrisco a mencionar a máxima da psicanálise , agora para o INTER:
RECORDAR, REPETIR E ELABORAR!!!
Ainda tem jeito e não precisa ser na terapia do joelhaço, mas tem que se empenhar muito, abrir e cutucar a ferida para ter um final mais feliz,ou pelo menos mais digno.
Um abraço.