Na fase em que estamos, vou enfartar pelo meu Inter.

A frase acima bem que poderia ser entendida como a de um torcedor que está na expectativa de ser campeão e o seu coração bate a mil por hora. Mas infelizmente não é.

Na última quarta, ao assistir o jogo do Inter na íntegra, pois tive que gravá-lo em função do trânsito caótico de Porto Alegre com destino a serra, quase enfartei. Explico o porquê e vou ser muito realista.

Nós torcedores às vezes temos que deixar a paixão de lado para avaliar a situação do time, que mesmo vindo de uma série invicta, nos assusta com a sua forma de jogar futebol. Vamos aos fatos: no primeiro tempo pressionamos por apenas 15 minutos enquanto o péssimo time do Emelec quase nos fez quatro gols. Para não ser injusto, o Walter, que no segundo tempo seria substituído erroneamente, também teve uma chance de marcar um gol para o Colorado. No segundo tempo, da mesma forma que no primeiro, achei que aplicaríamos uma goleada, mas apenas achei, porque aí sim quase enfartei de verdade.

A zaga do Inter é lenta e aqui me refiro ao Sorondo. Nosso meio não marca e não arma e destaco o D’Alessandro, que não consegue mostrar um bom futebol, mas é intocável. Nosso ataque é uma incógnita, não tem um homem com diferenciais que possa ser decisivo e isso vai ser fundamental na Libertadores.

Quero deixar claro que ainda acredito em mudanças, de atitude dos jogadores e de comando. Nosso treinador tem que avaliar melhor a presença do Andrezinho no time titular, sacudir o D’Ale e dizer para o Guiñazu que ele é nosso guerreiro, mas não atacante. Nosso treinador tem que dizer para o lateral Kleber, que se ele ainda almeja uma seleção brasileira terá que ao menos mostrar vontade de jogar futebol e deixar de ser displicente. Será que não poderíamos assistir o Taison e o Walter jogando juntos no ataque, até porque os chuveirinhos para o Alecssandro não funcionam, apesar de ele fazer gols???

Finalizando, o nosso treinador poderia nos mostrar um padrão de organização melhor em campo e nossos preparadores físicos poderiam fazer o time correr, pois na segunda etapa somos uma equipe com meio palmo de língua pra fora. Encerro por aqui, convocando os Colorados de verdade para que domingo possamos ajudar o nosso INTERNACIONAL em mais uma decisão. Haja coração, já diria o mala do Galvão!

Mauricio Burmann Lopes – Bento Gonçalves/RIO GRANDE DO SUL
Pres. Fundador CONFRAINTER de Bento

3 thoughts on “Na fase em que estamos, vou enfartar pelo meu Inter.

  1. O pior de tudo, é que a direção e o treineiro, acham que está tudo bem, tudo sob controle.
    Empatar fora e ganhar em casa é pensamento de time pequeno, porque zebras acontecem em todas as rodadas.
    Como vai ficar em caso de derrota fora de casa ?
    Eu não me conformo com esse pensamento da direção.
    Parece que nós torcedores somos idiotas.
    Aff, já falei ( escrevi ) demais.

  2. Olha Mauricio…vc está correto nas suas considerações. Há rumores no Beira Rio que estamos gastando muito dinheiro pra montar um time medíocre. Que saudade do Alex !. Trocamos nosso meia-atacante pra dar espaço pro Taison. E agora? Quem poderia imaginar que o guri cairia tanto…MAS TANTO,hein??? E o Kleber Pereira? O que é isso…E esse sagueiro Ronaldo vindo do Paraná? Vou dar chance pro outro Ronaldo, o Conceição, mas não me anima. Falávamos do Edinho,mas pelo menos ele guardava posição. O Edu? Quem é Edu. Porque estamos na berlinda em relação ao Tinga? E temos que perguntar pro Fossati onde ele escondeu o futebol do Giuliano. É..o Walter tem razão…é melhor nós nos escondermos em casa. Abraços!

  3. Grande Maurício !!!

    Fiz também a mesma ”leitura” do jogo igual á sua.

    Tenho muito medo do Fossati ficar refém em temos de não mexer em certos jogadores,como D’Alessandro e Alecsandro,mantendo-os no time quando seus desempenhos não acompanham essa convicção.

    Futebol é momento e deve jogar quem está dando melhor resposta.

    Um abraço,

    João.

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