Desculpem pelo post longo…
Também fui ao Barradão na quarta, 01/08. Por questões profissionais e familiares, não pude recepcionar o time no Aeroporto, não fui ao treino, não pude ir com as vans, apesar de ter recebido todos convites/convocações do Gilson, Cônsul em Salvador. É sempre muito bom que nosso time esteja na cidade que escolhi para morar e ter notícias dele nos jornais locais (se bem que agora sempre tem, pois estamos em finais, disputando e ganhando títulos e isso interessa ao público leitor). O acesso à internet resolveu isso, leio tudo diariamente, mas essa sensação de proximidade é muito legal.
Bom, foi o primeiro jogo que assisti ao vivo depois daquela final da Libertadores contra o Chivas. Aquele foi um dos jogos mais legais que já fui na vida. Na minha geração, os jogos mais importantes que presenciei no Gigante foram a decisão contra o Nacional/URU em 1980, um empate frustrante; o greNAL do século, com grandes emoções; a final decepcionante contra o Bahia em1989; a derrota na semi da Libertadores contra o Olímpia; não estive na final da Copa do Brasil em 1992, pois já morava na Bahia; mas estive em diversos jogos da LA 2006, e também naquele jogo histórico no Morumbi, até então o jogo mais emocionante que eu havia vivenciado. A final da LA 2006 no Beira Rio; o Mundial FIFA sobre o Barcelona também não assisti ao vivo, porque queria estar junto com meus filhos pequenos na época (e eles lembram da festa até hoje, todos lembram na vizinhança…) e aquela sensação de fim de qualquer tipo de inferioridade que pudesse existir… a final da SulAmericana contra o Estudiantes também foi um jogo para cardíacos e o gol do Nilmar nos fez explodir de emoção, ao som de Minha Camisa Vermelha.
Durante a LA 2010, reunimos irmãos e amigos muitas vezes para ver os jogos fora do Beira Rio, inclusive à semi contra o São Paulo e à final no México, que foram muito emocionantes e comemoradas. Todos esses jogos, todas essas emoções me fizeram pensar que a final da Libertadores da América no Beira-Rio seria um jogo especial, mas difícil de comparar com aqueles outros momentos vividos recentemente. Me enganei!
Para compartilhar com vocês, saí de Salvador uniformizado por volta do meio dia, encontrei Colorados e admiradores do Inter que vinham conversar, acreditando em nosso potencial, gente de todos os cantos do Brasil, que sabem o que pode a nossa camisa, que nos admiram desde o time do Falcão. Quanto mais perto de Porto Alegre, mais Colorados se engajavam na corrente. Foi muito legal ver o Inter na capa dos jornais, as camisas na frente das lojas, nas rádios, na internet. O Inter é o time do Brasil e um dos mais importantes do mundo!
Cheguei ao Salgado Filho às 17h40min, fui de táxi e mala até o HD (o recurso é importante, mas sempre lembraremos do Estádio dos Eucaliptos, obrigado!), e segui com meus amigos e irmãos até o Gigante da Beira-Rio. Eu estava calmo, camisa desde Salvador (limpinha), ficamos comendo e bebendo em frente ao Estádio, esperando o momento de entrar. Cada vez mais gente chegava, ao contrário de outros jogos, estava bem lotado.
Foram momentos indescritíveis. Cantamos e vibramos sem parar. Cada gol foi sensacional, mas o terceiro do Giuliano, nome mais importante do Bi da Libertadores, nos levou ao êxtase. Foi o ápice, o melhor momento como torcedor do Inter, junto com o gol do Gabiru e o segundo do Sobis na primeira final da LA2006. Nem a falta de volta olímpica (primeira vez que o time campeão não dá a volta olímpica no Beira Rio) conseguiu diminuir minha alegria.
E o jogo no Barradão? Tudo bem, empatamos, poderíamos ter ganho, quero muito o Brasileirão, é possível ganhar. Mas a sensação de INDEPENDÊNCIA depois do bi da Libertadores não passa nunca. Às vezes, penso que que estou sonhando. Como é bom ser COLORADO. Todos os dias ligo para meu pai e agradeço por ter me estimulado, desde a barriga de mamãe a ser COLORADO. Ele me proporcionou algumas das melhores emoções da minha vida. INTER
Alexandre Tocchetto Pauperio – Salvador/BAHIA
Colorado até morrer!
Obrigado pelos comentários, Coloradas.
Será que ainda conseguimos ganhar esse Brasileirão?
Sonho com isso há 35 anos.
Quero ser o maior vencedor de Brasileirão!!!
Alô você!
As “plagas distantes” a que se refere Nelson Silva em seu lindo Celeiro de Ases, também justificam o teu poder de avaliação e as tuas ações coloradaças na Terra de Caimi.
Forte abraço,
SC
MELO
Tudo bem Alexandre. Eu te desculpo pelo post longo..nem que eu leve outros quatro anos até ser Tri da Libertadores…até lá eu termino de ler. O importante é o coloradismo de todos nós. Parabéns!
Alexandre, no gol do Giuliano já estava chorando, sem voz, abraçado aos meus 3 filhos em plena arquibancada inferior, pensando que minha irmã gremista demoraria pelo menos uma semana para voltar a falar comigo. Já se passaram 20 dias…
Hahahahaha… ótimo essa Adri. Se continuarmos nesse embalo maravilhoso, acho que a tua irmã vai ficar um loooongoooo tempo sem falar com vc! 🙂