Passados o sufoco e a agonia do ultimo jogo no Beira-rio e os comentários na mídia sobre o andamento da partida, as alterações de placar, as atuações excelentes de D’Alessandro & Cia… tento recordar outros confrontos e não consigo encontrar na memória outro jogo tão bom contra os paulistas… Houve decisões de Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil, houve aquele inesquecível e triste episódio de 2005 quando fomos literalmente roubados, mas não lembro de jogo tão emocionante quanto este…
Nossos jogadores Colorados faziam o jogo certo, tudo se encaminhava para o 1 x 0 com gol redentor para o Tinga, exorcizando pessoalmente tudo o que havia se passado em 2005, mas a falha derradeira do meio campo, perdendo uma bola dominada, proporcionou ao ataque adversário fazer um golaço. Celso Roth então providenciou mais que uma mudança de jogadores, uma mudança de posicionamento e postura do time, avançando até conseguir o segundo gol e quase o terceiro com o Alecsandro, há quase dois meses sem jogar.
A seguir um pênalti que aconteceu por causa de outra falha, dessa vez do nosso goleiro… e veio o improvável, o sobrenatural lance da falta, no último minuto cobrada magistralmente pelo genial Andrezinho e que teve com providencial o desvio na barreira e depois de bater no poste, junto ao ângulo superior direito, morreu no fundo da rede, deixando todo o estádio enlouquecido com o êxtase da torcida Colorada !
Haja coração!!!
Se foi o melhor ou o mais emocionante jogo do campeonato, se foi o melhor jogo do ano no Beira-Rio ou a final antecipada do Brasileirão eu não sei… mas que foi MUITO BEM FEITO PARA O CORINTHIANS… ISSO FOI!
Nelson Cerqueira – Porto Alegre/RIO GRANDE DO SUL
Inter, Campeão de TUDO!
Falou Tudo Nelson… e aquele Jorge Henrique de novo,hein? Agora temos que devolver a derrota para o Fluminense e segurar o Santos!
Oi Nelson, realmente foi de lavar a alma. Tento imaginar a decepção corintiana no último minuto, uma piscina de água gelada e uma explosão de emoção Colorada. Foi demais. Continuo achando que o Gleisdon é apenas um desarmador, pois sozinho com a bola, ele não sabe o que fazer e deu no que deu. Bem foi lindo matar eles e eles verem a trave segurar duas vezes a bola. O Alecsandro vai jogar mais do que antes, pois agora tem sombra.
Grande abraço.