Pode parecer estranho, gozado, esquisito, sábado após o jogo senti orgulho de ser Colorado, mas não por nenhum jogador, nem pelos tantos craques, os quais já jogaram no Clube. Foi pelo Nolci, Mano, Alaor,Henrique, Rojas, Andreia, Juliano, Argentino, Babi, Tanara, Aveline, Paulinho, Igor,Ana e cada um dos cerca de quinze mil Colorados no estádio. Temos uma mistura de pessoas e cantos diversos, mas uma nação, unida pelo amor ao INTER.
Em Dubai/Abu Dhabi, tivemos uma mostra de paixão, algo único, raro e exclusivo, superamos distância, limites financeiros e arquibancada de Beira-Rio. Cada um ao seu jeito, alguns até sem jeito e cheio de dívidas, mas aqui, juntos apoiando, vibrando e esquecendo detalhes, como parcelas dos pacotes e dívidas. Pensar em dinheiro é para jogador. Nós pensamos em amor a camiseta, raça e como conseqüência empenho pela vitória.
Porém o Colorado mais perto do campo, era eu, estava sentado quieto, atrás do gol a poucos metros do goleiro adversário, fazendo fotos para Federação Gaúcha de Futebol. Confesso um momento, quase entrei em campo, mas não foi nenhuma loucura de treinador. Até jogo a minha bolinha, faço gols, mas habilidade reduzida. Teria bico, garra, pegada e vontade. Sim qualquer um de nós, por menos noção de bola, o desempenho e esforço ao máximo. Faltou um torcedor jogando.
A minha entrada seria por invasão, acabaria minha carreira de jornalista esportivo, admito fiquei no limite. Cena dramática, observar um goleiro de time desconhecido fazendo dancinhas com bunda virada para meu povo e humilhando nosso INTER. Durante o jogo, não posso gritar, vaiar, mas escrevo essas linhas como desabafo e afirmo tenho ORGULHO DE SER COLORADO.
Peço desculpas por ter segurado impulso de sair correndo e dar um bico na bunda daquele infeliz.
Daniel Marimon Boucinha – PORTO ALEGRE/RS
Jornalista Esportivo, Repórter Fotográfico
Blogueiro Convidado
É Mário Gonçalves, tem muita coisa estranha acontecendo e que bom que temos esse espaço do Arquibancada para podermos debater e por vezes desabafar. A primeira providência da nem tão nova diretoria foi o continuismo dos conceitos e planos fracassados do Sr. Roth. Vamos ter que fazer fazer muita força para levar o Internacional ao Tri da Libertadores. Digo nós torcedores, porque a direção parece entender que está tudo bem, o trabalho do Roth foi aprovado com distinção por eles.
Olá Daniel, muito bom, acho que todos nós, COLORADOS DE VERDADE, acima de tudo, temos ORGULHO do nosso INTER. Perder faz parte do jogo, ninguém ganha sempre, o importante é estar sempre entre os primeiros de todos os campeonatos que disputar e vencer alguns.
Em 2011 espero que tu esteja no JAPÃO cobrindo o nosso BI Mundial.
Grande abraço.
Eu também estava lá, e bem na linha da grande área, senti a mesma necessidade, mas, a apatia que os nossos jogadores ou ex-jogadores estavam era de dar dó, sofri muito com a perda do título, mas, fiquei mais triste pela minha família que por aqui ficaram e ouviram durante dias e dias o deboche, descontrolado dos da azenha, parece serem pessoas de uma índole inadmissível, e, sinto que a cada tropeço nosso e de uma diretoria “auto-suficiente” incluindo aí Pífero, Carvalho, Luiggi, Afatatto, Siegmann e demais participantes que no alto de suas inteligências jamais olharam o lado do torcedor, pois, para eles foi fácil estarem lá com familiares e amigos todos com isenção total de despesas (FIFA), talvez as pessoais, como foi comentado por alguns colorados que lá estavam e encontraram alguns dos nossos “dirigentes” em parques, pontos turísticos, shoppings,…com muita alegria e desfrutando com suas famílias daquelas delícias, sei é triste para nós colorados,…mas pelo que parece tudo continuará como era, hoje me arrependo de ter votado pela continuidade, e sentir que mesmo no Inter, que eu tinha como um Clube com uma direção hábil e perspicaz, os erros são plausíveis de uma total e inadvertida administração que tratou de seus bens e não do Bem comum do Clube, e, do seu maior patrimônio que somos nós torcedores. Penso que teremos muitas dificuldades daqui práfrente, caso houver esta continuidade inconsequente e de conclusões e decisões erradas…a primeira já houve o Roth, técnico que facilmente escala quem a direção tem interesse…infelizmente.
Mário Gonçalves
Mesmo à distância partilhamos teus sentimentos….
INTER! 101 anos de garra!
Abração
Boucinha
Muito bom! Desculpas aceitas 🙂
Foi você que escreveu no livro do Japão, não foi?
Aureo