A elite da tropa chegou

Presidente Giovanni Luigi

Nesta última terça, 20, nosso grupo principal fez a sua reapresentação para a temporada 2011. Os discursos de Presidente Giovanni Luigi e do vice de futebol Roberto Siegmann foram otimistas. Entretanto ambos disseram em conquistar todas as competições possíveis… cuidado: mesmo discurso de 2009, ano do centenário, quando Carvalho falou isso na pré-temporada e terminamos com dois vices nacionais, uma Copa Suruga e o Gauchão. Se formos dividir esse ano que começa em duas partes, quais deveriam ser as prioridades para o primeiro e para o segundo semestre? Concordo muito com o que o Wilson escreveu ontem, Recopa pode ser mais fácil na teoria, mas não podemos entregá-la novamente como aconteceu em 2009. Se queremos ser competitivos, precisamos de um time forte para enfrentar duas competições simultaneamente, já que o nosso calendário obriga a isso em alguns momentos. Não podemos errar como em 2010 quando contratamos peças caras e pouco aproveitadas (Cleber Pereira, Ilan, Rodrigo…), fora aquelas que não vão render mais nada e estão a peso de ouro encostados no Beira-Rio. Enquanto isso, o melhor da Libertadores vai embora porque alega não ter espaço no grupo… uma pena para todos algo desse tipo.

Isso não é uma crítica para a atual gestão, pois estão chegando agora e encontrando a “casa da forma como deixaram”! Enquanto a imprensa faz terra arrasada no Inter B, que os meninos não podem tremer com a camisa do Inter ou chegarem quase a beira de dizerem que eles são muito ruins, acho que o planejamento está correto. Não podemos repitir o que aconteceu em 2007 quando saimos na primeira fase da Libertadores e morremos no Gauchão. Claro que o time principal não pode jogar só na Libertadores, se não iremos repetir os mesmos erros pré Abu Dhabi e o mínimo que eu espero de todos do futebol é terem aprendido a lição. Jogar os jogos em Porto Alegre para dar ritmo e deixar as viagens longas para o pessoal do B, para mim, é o mais acertado. Mil vezes eu entrego o Gauchão por mais um título da América. Repito, não podemos vencer tudo e vencer tudo sempre, menos ainda. Vamos centralizar nossas forças nos títulos mais importantes e que devemos realmente conquistar. O torcedor pode querer tudo, mas temos que ser racionais que talvez o “tudo” não seja tão fácil assim, mas o “quase tudo”, seja.

Voltando a apresentação, podemos perceber jogadores atentos as palavras da direção. Gostei de ouvir o desejo da nova foto na parede branca que o presidente disse que quer colocar ali no final do ano. Para mim significou algo emblemático, quem sabe antes de cada partida os jogadores que ouviram isso olhem para a tal parede e queiram deixar sua marca não só na parede, mas na eternidade Colorada e entrem em campo com muito mais gana e desejo de vencer. Infelizmente não podemos acompanhar as palavras do técnico Celso Roth, pois solicitaram que todos deixassem o local (imprensa, alguns dirigentes e conselheiros). Fernando Carvalho estava lá, com olhos de tigres, se assim podemos dizer. Talvez tenha falado algo depois do Roth, mas isso não ficamos sabendo.

Enfim, foi dada a largada para a temporada 2011 para o grupo principal. Vamos juntos Colorado!!!

Roberto Siegmann em seu discurso de abertura

Elenco Colorado ouviu atentamente os dirigentes

O grupo que se reapresentou estava composto por 18 jogadores

Imagens: Débora Silveira

5 thoughts on “A elite da tropa chegou

  1. Belo post Debora! Estou com vc, devemos priorizar mas nao cometer os mesmos erros do passado. Temos que chegar nas competicoes preparados e testados em jogos de verdade, nao aquela fafarronice de treinar p/ mundial e abandonar um brasileirao, o q certamente contribuiu e muito p/ fracasso em Abu Dabhi.

  2. Receio que a “elite” esteja precisando algumas modificações, para mais e para menos. Explico melhor, alguns reforços para entrar e sair jogando, pois as contratações de grupo já inflacionaram nossa folha de pagamento e poucos benefícios trouxeram. Para menos, quer dizer, além do Edu outras dispensas, empréstimos, concessão de passe-livre, etc. Eu seria mais radical mudando também o comando técnico, mas eu sou apenas sócio e torcedor, quem decide no Clube entendeu que o Juarez Roth deve ficar. Então, resta torcer e acreditar, mas podem estar certo que vamos cobrar e muito. Abraços.

    1. Com certeza Luciano, haverá muita cobrança esse ano por parte de toda a torcida. Tropeçamos feio nos dois últimos Brasileiros e no Mundial, o torcedor não irá ser tão tolerante esse ano. Embora eu acredite muito que tudo irá amenizar caso conquistemos a LA novamente, repetindo 2010. Temos que cobrar forte na hora certa e jamais vair durante os 90 minutos, apoio e força ao time sempre enquanto a batalha não estiver acabada.

      Grande abraço.

  3. Alô você!
    A extratégia está montada, OK. O tempo para trabalhar e montar tem que ser dado, OK. Time “A” e time “B”, Ok. Agora o que tem que ser banido do Beira-Rio é essa historinha que “alguém|” inventou para pé justificar possíveis insucessos: PRIORIDADE. No Inter prioridade deve ser ganhar, SE POSSÍVEL HONESTAMENTE.
    SC
    MELO

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