Duas, três, saídas com o pessoal que tinha mais intimidade com o idioma do “TIO SAM” e alguns começaram a arriscar vôos solos, realizando passeios em lugares já conhecidos ou mesmo não conhecidos mas, próximos. Utilizando-se, via de regra de um “inglês tupiniquim” para se fazer entender (?) em pretensões. Expressões como: how many, how much, I need You now, essa normalmente seguida de SOS (no meu caso), foram sem dúvida as mais utilizadas. A volta do passeio era tranqüila, bastava mostrar ao motorista do taxi o cartão do hotel que, via de regra, ele conduzia direitinho pra “casinha” (há controvérsias).
Bom nesse caso vale dizer que até o pessoal que não tinha maiores problemas de comunicação, desconfiou em determinados momentos da “honesta conduta” do profissional do volante que por vezes estendia o percurso mais do que o normal. Comprovava-se isso facilmente quando comparávamos os diferentes preços praticados para o mesmo percurso. Foi num desses retornos que aconteceu um diálogo hilário, com o motorista. Monossilabicamente eram respondidos alguns questionamentos que ele fazia e até eram arriscadas algumas perguntas. Foi numa dessas que o dito perguntou sobre que carro no Brasil, se o lugar que morava era bonito, se era casado, se tinha filhos e se estava com saudades deles. Foi nessa hora que saiu a afirmativa, que a saudade era especialmente da esposa, companheira de todas as horas, aquelas coisas. O motorista começou a rir e não parava mais. O termo utilizado para a resposta ao invés de wife (esposa) foi husband(marido), aí o cara foi á loucura, chegou a passar mal de tanto que ria ao mesmo tempo em que era convencido a desconsiderar o termo utilizado e substituí-lo pelo correto. Conclusão: KING KONG das arábias.
Paulo Melo – Porto Alegre/RIO GRANDE DO SUL
Colorado, CAMPEÃO DE TUDO
Pô Melo, depois a minha pérola do lenço em Munique que foi um KING KONG, essa bateu todas !!!!
Grande abraço