Após o término do jogo contra o Seu Jorge, refleti sobre o momento atual do nosso Inter. Pensei sozinha: “Vencemos assim porque jogamos bem ou o adversário é muito fraco? Será que se o adversário fosse o Cruzeiro, Santos ou Estudiantes o Inter se imporia em campo assim? Mas se nessa primeira fase de futebol no Brasil (de estaduais, Copa do Brasil contra pequenos e grupos fracos de Libertadores) ninguém está dando espetáculo como fazer comparações?”.
O torcedor Colorado deve estar se perguntando se seu time é realmente competitivo ou não. É difícil afirmar com certeza. O que estamos vendo por aí é muita especulação. O Cruzeiro é o grande clube da Libertadores? E o que dizer de Fluminense e Santos que correm o risco de não passarem pela primeira fase? O que existe por aí é muito comentário para encher linguiça. Acho cedo afirmar quem tem bala na agulha. É o que também falam do Damião: que só fez gol contra equipes pequenas e frágeis. Mas me digam quem no Brasil fez? O futebol carioca é uma piada e o paulista é um amontoado de clubes sem estrutura. Qual foi o artilheiro que contra as defesas fracas do interior do Brasil fez tanto, com tanta variedade e qualidade?
E as equipes? Não vemos mais um time com um futebol ofensivo que consegue ser, ao mesmo tempo, eficiente e bonito. Quando o tempo regulamentar termina parecia que todos imploram para o fim da partida. Nem jogadores, torcida e arbitragem tem mais paciência para arrastar esses jogos adiante, exceto na final da Taça Piratini. Hoje, o futebol ficou pragmático. Jogadores, desde a base, parecem se preocupar mais em saber o que é um 3-5-2 do que dar um drible ou um lançamento bem feito. O resultado é esse que vemos por ai. Jogos sem graça, com pouca emoção e baixa qualidade técnica. Nem mesmo uma disputa de pênaltis consegue empolgar.
Em outros tempos, após um mata-mata eletrizante, que muitas vezes nem envolvia meu próprio Inter, eu ficava com a adrenalina lá no alto conversando com meu marido e amigos sobre o jogo em questão. Hoje, após uma disputa fria e sem graça, simplesmente desliga-se a televisão e vamos dormir. DAMIÃO, OSCAR, D’ALÊ, TORITO… nos façam novamente ficar alegres com a magia deste esporte tão bonito. É o que peço.
CONTRA O NÓIA: Olha, não dá vontade nem de comentar o jogo de ontem. Acho que nem vou fazer isso pra não falar bobagem. Respeito pelo adversário é uma coisa, medo é outra. Três volantes e dois laterais que não apoiam dentro de casa não se explicam. E, se no dicionário tivesse uma ilustração para a palavra teimoso, teria a foto do Roth (em substituição à do Fossati na edição passada). É tenebroso pensar no Inter desde último sábado.
À PROPÓSITO: Com a saída do Alecsandro, façam suas escolhas: ou pegamos no pé do Zé Roberto ou do Wilson Mathias?
BEIJOCAS…
Simone Bonfante – Criciúma/SANTA CATARINA
Inter: no campeonato das paixões és líder invicto e isolado!
Belo texto Simone. Refletiu bem a situação de hoje em relação ao futebol como um todo.
Mas em relação ao INter, já vi jogar contra times piores (e não foi o caso do Mazembe que tinha força e muita vontade) e ainda assim perder. Fizemos o que tinhamos que fazer. Na impossibilidade de dar show, ao menos vencer. Antes tivesse sido assim em outras oportunidades, como em 2005 naquele ultimo jogo contra o Curitiba…
Alô você!
Na definição de futebol, estão essas indefinições. Só poderemos saber como iríamos conta A,B ou C nos defrontando com eles, o resto é especulação. Os exempos estão aí par não deixar dúvidas. Inter x Barcelona quem ganha? E Inter x Mazembe? E Fluminense x Boa Vista.É minha amiga, é só la dentro, antes não. O que é certo é que quando há o confronto com um time , realmente de menor qualidade, quando isto é visto dentro do campo de jogo, a equipe de maior hierarquia tem que ir pra cima, se impor e ganhar na medida exata de suas diferenças. Nesse caso, e só nesse caso, palmas para o Inter no jogo contra o Jorge Wilstermann e críticas duríssimas no confronto com o NH.
Tenho bons pressentimentos com o Inter (já sem o Burroth) no Brasileirão.
Eu já peguei implicância com o Zé só pelo fato dele ser indicado pelo Burroth. Daí acontece que jogue mal ou jogue bem ele não sai do time, como era com o Alecsandro.
Burroth? parabéns rsrsrsrs
O ze roberto é um jogador de onde se pode esperar uma grande jogada pelo menos em cada jogo. Já o mathias não se pode esperar nada além de faltas em cima de faltas. Prefiro o glaydson. Acompanho todos jogos do inter e nunca vi o mathias fazer uma jogada decente. Ou ele pega a bola e dá p quem estiver a seu lado ou comete falta. Espetacular.
Com certeza do Wilson Mathias. Não por culpa dele mas por insistência do Roth. O Mathias não é diferente do Glaydson (que não tem a “grife” de espetacular). O caso do Zé é crônico. Foi indicado pelo Roth e ele alterna bons e maus momentos mas o técnico precisa justificar sua contratação.