Jogar pressionado: bom ou ruim?

Um Clube acostumado com conquistas e com posição de destaque em nível nacional e internacional viverá sempre pressionado por resultados não inferiores aos já conquistados e com exigência de sempre ser maior. Essa é rotina a que o Sport Club Internacional está, felizmente, acostumado. Alguns grandes clubes brasileiros e sulamericanos andaram se esquecendo deste estigma que deveria acompanhar a trajetória de uma grande instituição. Estamos vendo, para exemplificar, o caso do River Plate da Argentina. Há alguns anos esse clube não vem demonstrando capacidade de indignação com a sua situação. É claro que a condição do INTERNACIONAL é totalmente oposta. Temos um histórico recente de grandes conquistas em nível internacional e boa participação em competições nacionais.

A pressão que hoje existe é absolutamente natural e salutar, aos meus olhos, para o Clube do Povo. Não tenho a pretensão de induzir a opinião dos amigos e amigas leitores(as), mas tenho plena convicção que não podemos ter papel coadjuvante em competições de alto nível como o Brasileirão. Vivemos pressionados em nossas atividades profissionais por melhores resultados, menor incidência de falhas, busca da excelência no que fazemos, etc. No futebol profissional não pode ser diferente.

Não pretendo entrar no mérito se jogar pressionado é bom ou é ruim, isso dependerá do ponto de vista de cada um. Quero sim me posicionar dizendo que a pressão é natural e não deve ser colocada como barreira a um melhor desempenho no Brasileirão. Somente bons resultados e boas atuações vão fazer a pressão ser transferida para os adversários. O Beira-Rio sempre foi atormentador para os times que vinham jogar contra o INTER e temos tido imensas dificuldades de fazer o resultado em casa nestes últimos dois meses. Como até agora não vieram os reforços pedidos pelo treinador Falcão, parece que vamos ter que encarar o campeonato com o grupo que temos e ainda com os desfalques das seleções sub alguma coisa.

Neste ponto, como nosso treinador não está muito decidido a utilizar os jovens, a não ser quando por impedimento dos mais experientes, não teria maiores consequências. Mas, ainda assim, vejo que eles vão fazer falta sim, ao contrário do que pode pensar a direção e a comissão técnica do INTERNACIONAL.

E vocês, o que pensam da pressão em um Clube de Futebol como o nosso? E quanto aos jovens, poderiam ter mais espaço?

Luciano Fonseca – Esteio/RIO GRANDE DO SUL
Colorado é o verdadeiro Campeão de TUDO!

3 thoughts on “Jogar pressionado: bom ou ruim?

  1. Alô você, Luciano!
    Perfeitaa tua linha. Reforço dizendo que quando se quer ir a um show de boa qualidade, via de regra, é preciso se pagar caro. Nesse caso, o preço alto é para se manter sempre os postulantes. Pressão nesse caso é interna e externa, faz parte do Kit. No FORTES E LIVRES de Mussum ou no TAMOIO DE Viamão, pressão é menor ou não existe. Sem contar outras entidades mais próximas.
    SC

  2. Vejo que o Luciano tem razão a pressão por vitória não causa problema a um grande time em casa, no caso o Internacional. O problema sugiu, agora, com o advento desse Vice de Futebol, cujo o estilo lembra o PELAIPE-EX GREMIO, sendo que são pessoas que não se lembram do time, senão de seus projetos pessoais, em primeiro lugar, são ELES FUTEBOL CLUBE. E, aí, está se criando a insegurança no time, com as declarações intempestivas e emocionais, não bastasse para insuflar tudo a contratação de Falcão, dez anos afastado da profissão. Daí, a pergunta faça um concurso para Juiz do trabalho, ou outro, dez (10) anos afastados da profissão de advogado e de convivio com o direito, será que vence ou outros concorrentes à magistratura?. Vale como paradigma. Por isso, não acredito em contratações, sem segurança do técnico. Veja o Santos com Muricy, que é um técnico razoável, e atá tosco nas manifestações públicas, mas, sabe montar time. O Durval, Edu Dracena e Léo são jogadores velhos, o primeiro não é superior, nem ao Bolivar, na fase em que está, o qual há muito, no mínimo, teria de ser trocado pelo Indio. O próprio Lúcio da seleção ex Inter não é jogador novo. Assim, ficam essas breves considerações acrescidas das indecisões do Falcão com Oscar, primeiro volante, etc., etc… demonstram o estado emocional não adequado para os jogadores desenvolverem seu Futebol. Por isso, não adianta fantasiar solução, por alguns da imprensa interessados, penso que antes de qualquer contratação deveria ser cobrado do VITÓRIO e FERNANDO CARVALHO QUE VOLTEM A SOCORRER O INTERNACIONAL, pois, usaram de seus triunfos com o INTER para colocarem essa DIRETORIA, sendo que o LUIGI já demonstrou não ser muito decidido, com não há recall NO SISTEMA ELETIVO resta torcer dentro e fora de campo para que nosso INTER supere tudo isso pela torcida-associado e jogadores . UM ABRAÇÃO – Arnol

  3. Olá Luciano, acho que jovens poderiam sim ter mais oportunidades, já que os mais “experientes” não estão dando conta do recado. Vide a nossa zaga como exemplo neste caso.

    Vejamos o sucesso do SP que está apostando em suas pratas da casa. Já falei aqui, se os jovens não jogarem, nunca terão a exepirência necessária. Pressão “é do jogo”, “é da vida”, estamos sempre em pressão para mostrarmos que somos melhores, ou que podemos fazer melhor em nossos trabalhos e na vida pessoal é a mesma coisa, pressão da família, filhos, amigos, sempre alguém espera algo de você que seja o melhor ou faça diferente, surpreenda. A diferença é como cada um lida com essa pressão e como se sai dela! 😉

    Grande abraço e boa reflexão sua!

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