Uma das manchetes esportivas desta quarta-feira foi de que o lateral Bustos vai deixar o Inter, depois de três anos de Clube sendo pouco aproveitado. No caso deste atleta sempre fiz dois questionamentos, primeiro porque o Inter o contratou por tanto tempo e raramente o aproveitou? Segundo é porque um jogador tão jovem, aceita ficar tanto tempo sem jogar?
Quando chegou ao Colorado era um jovem jogador de 24 anos, lateral de seleção, passou três anos no ostracismo, esquecido por muitos e pela sua seleção. Será que ter ficado no Inter valeu a pena profissionalmente ou serviu só para fazer o “pé de meia”? Ok, ele chegou a ser emprestado ao Milionários da Colômbia, mas não voltou, pelo menos para mim, a ser destaque como era na época de Cúcuta.
Sempre ouvi pessoas próximas ao futebol dizerem que o atleta quer jogar, até se for de graça, o que importa é estar em campo. Será mesmo? Assim como o Bustos temos outros tantos exemplos de jogadores que ficam “mamando” sem jogar, sem agregarem nada ao Clube e não pedem para sair. Entretanto, quanto vale uma imagem construída em uma carreira de títulos e conquistas?
Alguém consegue imaginar quanto vale a imagem do Falcão, do Carpegiani, Claudiomiro, Valdomiro, Manga, Clemer, Fernandão, etc? Todos são atletas de grandes histórias e títulos no Internacional, todos tiveram suas oportunidades, fama, sucesso e reconhecimento por tudo que fizeram ao vestir a camisa vermelha nos gramados, mas depois dessa passagem, o Clube ainda tem alguma responsabilidade sobre o rumo na vida que cada um seguiu?
Vi a declaração do Valdomiro, dizendo que o Luigi prometeu um emprego a ele e não cumpriu. Em primeiro lugar, na minha humilde opinião, essa foi uma das declarações mais infelizes do nosso querido ídolo eterno. Roupa suja se lava em casa, falar esse tipo de coisa na imprensa não agrega em nada, só arranha a imagem dos dois lados. Já ouvi comentários de que nada que o Valdomiro fez ao Inter foi de graça, se isso é verdade, podemos dizer que sempre se pagou pelo serviço prestado, assim como era nos tempos de atleta profissional. Além disso, se ele está tão bem em santa Catarina, porque quer voltar? Será que a chegada de ex-companheiros fez o ex-atleta pensar algo diferente?
Que fique claro, o Internacional não é cabide de emprego, sendo assim, acredito que o Clube não tem obrigação com ninguém, por mais bela que seja a história que tenha vivido no Inter. Preservas os ídolos é importante, mas não se devem prejudicar as finanças do Clube por causa disso. Ora, vejo que um emprego deva ser ocupado quando há necessidade de alguém para determinada função, colocar alguém só por colocar em forma de gratidão, não… já me basta o Senado Nacional, no meu Clube não!
Débora Silveira – Porto Alegre/RIO GRANDE DO SUL
INTER, para sempre eu vou te amar!
Olha Debora….conversei com a Natália, esposa do Valdomiro, em uma loja aqui em Criciúma faz uns 8 meses atrás e ela já havia me dito na época que haviam realmente feito um convite ao Valdomiro para a próxima gestão, no caso, esta no Luigi..
Alô você, Débora!
Teus questionamento e teu ângulo de visão são interessantes. As tuas duas primeiras perguntas se reponde com $. Se contrata o atleta por pouco tempo e ele “estoura”, qualquer um vem e o leva e aí as críticas…Se o contrato é longo e o cara “não vinga”, como no caso Bustos, pau em quem contratou. É dificil a coisa. Foi a defesa que arrrumaram para a tal Lei Pelé. Tem um comentarista que usa uma frase muito própria para o caso: “a banca paga e recebe”. No segundo caso, quem abriria mão de um generoso salário em razão do chefe não pretender lhe dar trabalho?
SC
Ah, mas acho que quando se vê que o caso não vai dar certo, como foi com o Edu, o melhor não seria rescindir o contrato? Não podemos ficar com gente que não rende pq o contrato é longo! 😉
Abraço
Debora:
Concordo contigo plenamente, o clube não deve ser cabide de emprego, pois não é nenhuma instituição de caridade, mas também nunca devemos esquecer nossos ídolos.
E nesse sentido, ajudar aqueles idolos que precisam é possível como na criação das camisas retrô como forma de angariar fundos para ajudar um determinado atleta, como foi o caso do Escurinho e do Manga, que estão com problemas de saúde e financeiros. Outra ideia quem sabe é criar ações através da FECI para acompanhar e cumprir uma função social com ex-atletas como foi feito com o nosso Sérgio Galocha. Aí estou também de pleno acordo.
Agora, como tu escrevestes, não dá é para fazer conchavo para ganhar eleição e usar o clube para cumprir este acordo.
Saudações Coloradas.
Claudio R. Vidal
É isso aí Cláudio, ajudar um ídolo em necessidade tudo bem, agora querer levar vantagem com isso é que não podemos aceitar.
Abraço
to contigo Débora.
]Puchi
Grande Puchi, valeu a força!